terça-feira, outubro 26, 2004

Se tiver erros queiram desculpar.......ó também não são parvo........PÁ LEIAM E CALEM-SE!!!!!



Tinha-se levantado mais cedo do que o habitual para testemunhar ele próprio o despontar dos raios de sol que invadiam a escuridão agora menos forte como que a recear uma alvorada e madrugada que por sua vez eram mais bonitas do que a noite anterior. Fazia isto sempre que se sentia bem disposto o que acontecia poucas vezes pois como dizia ele próprio era um homem de “disposições”, alias sendo ele finalista e este o seu último dia de escola que por sua vez já não era escola, era um dia de grande satisfação pessoal e profissional se é que se assim pode dizer já que tinha feito o secundário sem objectivos claro sobre o que queria ser; era “mais um daqueles que aderiam em vez de ser daqueles que fazem…” palavras que tinha ouvido num filme e que achava que lhe caíam que nem uma luva.
Ainda vendo tudo um pouco enevoado reparou logo que era um grande dia para toda a família Silva pois o entusiasmo da mãe e do próprio pai que não se costumava pronunciar muito sobre assuntos escolares pois achava que o filho “não fazia mais do que a sua obrigação” ultrapassava largamente o seu ainda embuido de várias dozes de sono.
- Como está o meu finalista? – perguntava a mãe com olhos onde se podia afogar qualquer naufrago que não soubesse nadar. Pronto para o grande dia?
-Sim……. – seguido de um bocejo. – Ya, claro………..
-Vá vai-te lá arranjar e desperta rapaz, este vai ser um dia que nunca vais esquecer e tu estás com ar de carneiro mal morto? – retorquiu a mãe tentando transportar um pouco da alegria que tinha em si ao filho.
Depois de já ter acordado e de não se sentir com paciência para enfrentar os maus colegas que se roíam por ele ter passado com relativa facilidade, mas que não demonstravam… já tinha dito isto várias vezes sua mãe que desdramatizava – Na tua idade é diferente são todos amigos existe camaradagem, mas quando entrares no mundo do trabalho aí é que vais ver…mas claro que nem tudo era mau havia os grandes amigalhaços do Miguel que eram amigos à séria, em que ele confiava e que o ajudavam ou desajudavam consoante a situação em relação ao seu grande dilema: as raparigas.
Não era muito admirado no clube das meninas mas também não se importava muito pois achava que nenhuma preenchia os seus requisitos não físicos mas psicológicos, porque costuma-se dizer que as raparigas amadurecem mais depressa que os rapazes essa não era a sua opinião, ele achava que os rapazes só não mostravam o quanto maduros são.
Com toda a família vestida a rigor o que lembrou Miguel do casamento do tio ao qual tinham ido semanas antes e que tinha sido na terra natal do pai, prepararam-se para sair. Findada toda aquela azáfama a saída da porta do prédio parecia a saída para outro mundo porque só ai é que Teresa e Paulo se aperceberam que o seu filho se iria tornar um homem porque já atingida a maioridade e completado o 12º ano ele podia fazer o que quisesse pois até então tinha ido a “reboque” da mãe que queria que ele se tornasse num elemento activo numa sociedade que não tolera inúteis e sempre com a ideia de que sem trabalho não se chega a lado nenhum.
Tinha então tornado o filho num homem trabalhador pronto para enfrentar o duro mundo quer da faculdade quer do trabalho.
Passada a porta do prédio os pais de Miguel ainda respirando fundo avistaram Rafael – vizinho e companheiro de Miguel nas suas venturas e desventuras, como quando ainda em pequenos os dois faltaram à escola para cuidar de um cão que tinham encontrado na rua o qual insistiram em trazer para casa e cuidar dele como que dum irmão se trata-se.
- Bom dia. Então Miguel todo bonitão hã? Aposto que a Laura vai gostar. - disse “Rafa”
- Laura?! - disse a mãe, melhor do que “formar” um filho era formá—lo e arranjar casório no mesmo dia. – Qual Laura?!
- É uma amiga mãe…. – cortando a conversa pela raiz.
- Mas que mal é que tem Miguel é a tua namorada é? Nunca me contas nada.
- Vamos já estamos atrasados. – disse o pai livrando Miguel de mais uma conversa que ele achava “chata”, claro que não admitia que era um tema delicado mas sempre preferia deixar esses assuntos só para ele.
Chegados à escola, tudo num grande alvoroço e lá estava toda a turma reunida, estavam a ensaiar e a dar os últimos retoques aos pequenos discursos que cada um tinha que dizer.
Lá estava a professora Madalena sempre com aquele nariz empinado olha para Miguel com que a repreende-lo com o olhar por ele ter chegado atrasado.
- Então Miguel como delegado de turma importas-te de ler o discurso maior?
- Tanto faz.
Era esse “tanto faz” que irritava a professora profundamente, mostrava-lhe a indiferença própria da juventude e que ela neste caso tomava por insulto pois tinha se esforçado para contribuir para a formação destes jovens, e não aceitava esta displicência em relação ao seu trabalho.
- Muito bem então o Miguel faz o discurso maior. E agora gostava de lhes falar como vossa professora……
E subitamente começou uma espécie de zumbido que fazia lembrar a Miguel o sono que tinha deixado na cama, zumbido esse que mereceu um comentário do “Rafa”.
- Mas que grande seca hã?
- Pois é mas sinceramente nunca gostei dela . Estou mais a pensar em como vai correr “isto”….
- O quê esta festa? Na boa, relax…
Pois mas era na ingenuidade de Rafa que estava a resposta que Miguel queria ele queria ter a ingenuidade de rafa e de viver só o presente como ele fazia pois o “isto” a que Miguel se referia era a sua vida o que é que vai acontecer depois disto?! Serei alguém, serei o quê? Era então que a sua boa disposição fazia esquecer o resto.
- Tens razão, caga, vamos aproveitar.
Durante toda a festa ainda não vira Laura rapariga pela qual não tinha (ou não queria mostrar uma grande amor) mas pela qual tinha “engraçado”. Mas enquanto se enchia de gasosa para fazer tempo e quando pensava que aquela palhaçada nunca mais acabava, porque era isso que ele achava. “Mas os pais que os alunos estavam a comemorar o quê?” pensava ele, “Quem lhes garante que os filhos dali para afrente serão alguém ou que os façam orgulhos?”, ele próprio já tentava adivinhar o futuro de alguns lançando o palpite de que o seu colega de carteira João iria singrar na vida não pelas suas capacidades mas pela sua esperteza e que Pedro outro colega iria acabar nas obras este segundo palpite já com um certo humor. Mas logo deixou de lado esta sua divagação para por entre muitas cabeças poder olhar para uma rapariga da mesma idade dele com cabelos compridos claramente pretos um preto que lhe fazia lembrar a noite pela qual se levantou mas ao contrário da outra esta “noite” não desvanecia com os primeiros raios de sol e condizia na perfeição com os olhos que pareciam duas esmeraldas verdes que festejavam a beleza do seu rosto. Toda esta descrição romântica foi interrompida por rafa.
- Então vai lá falar com ela.
- Com quem?

Continua…….não sei secalhar.

3 Comentários:

Blogger JohnSamus disse...

Para além de estar admirado pelo facto de possuires uma linguagem que não conhecia ( e que não interessa a ninguém! desculpa lá, mas hoje em dia quem é que escreve bem??), até achoe que tá algo com um principio engraçado, apesar de abusares em certas partes! e claro que tinha de ser uma Laura! fdx...
Ah ! Outra coisa, isto é grande como a merda! Va lá se atinas!

8:16 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

ok é grande cm td....e q abusas na falta de virgulas n há duvida....m enfim da um toque diferent e sincerament gostei de ler!
_softly_

9:32 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Vai para o caralho.

2:46 da manhã  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial