Alberto Zumbi- 1
- O meu nome é Alberto Zumbi.
- Olá, Alberto.
- Eu decidi juntar-me a vocês porque tenho um problema muito sério.
Enquanto Alberto tenta ganhar forças para expôr o seu segredo mais ediondo, Maria Lufterk, alemã de 50 anos, agarra-lhe nas mãos e vira-se para o resto do grupo.
- O Alberto é o novo membro desta pequena familia, gostava que todos vós se lembrassem como é dificil chegarmos no primeiro dia e expormos segredos nossos. Gostava que todos dessem muita força ao Alberto.
Quase chorando, Alberto agradece com um simples abanar da mão direita.
- O meu problema...(puxa o ranho para cima), o meu problema é que sou na verdade um Zombie. Não sei se o facto de estar a apodrecer vos chamou ou não a atenção, mas o facto é que sou Zombie desde os meus cincos, após ter sido posto numa máquina de lavar. Desde ai sou discriminado pelas pessoas, que não me conseguem amar por aquilo que eu sou.
Maria começa a chorar, lembrando-se dos tempos dificeis que passou na Alemanha. Todo o grupo parece solidário com o problema de Alberto.
- (já chorando) Ninguém me ama, ninguém se quer aproximar de mim. Eu sou uma vitima dos proconceitos sociais!
- Alberto, vocês vai ter muita calma, nós estamos aqui com você para o ajudar a resolver esse problema e o que tem de começar a fazer é respeitar-se a si próprio, gostar de si acima de qualquer coisa.
Alberto pára e olha para Maria.
- Eu não sei se me ouviste bem, mas eu sou na verdade um Zombie. Será que o facto de estar a cair aos bocados não te diz nada? Allo? Eu chamo-me Alberto ZUMBI?
- Isso não interessa, Alberto. Tu és tão bonito como qualquer outro que esteja aqui.
Lá do fundo, levanta-se um homem.
- Peço desculpa, mas eu sinto-me ofendido. Eu sou mais bonito que esse gajo.
- Sim, mas tu és o egocêntrico do grupo, tu não contas.
- Mas olhe lá, ele tem razão.
Levanta-se uma mulher
- Sim, eu não gosto de ser comparada a um zombie!
- Cala-te, tu és a prostituta do grupo. Alberto, concentre-se no seu “EU” interior, esse é que conta. Sinta como é bonito por dentro.
- Eu como pessoas.
Fica um longo silêncio na sala, todos ficam chocados. Alberto olha para Maria, que está com um olhar maquiavélico para ele. Ela levanta-se e aponta-lhe o dedo, tremendo.
- Tu metes-me nojo....
- Não penses que é assim que te safas de ser comida. E podes interpretar isso como quiseres.
Obrigado.
- Olá, Alberto.
- Eu decidi juntar-me a vocês porque tenho um problema muito sério.
Enquanto Alberto tenta ganhar forças para expôr o seu segredo mais ediondo, Maria Lufterk, alemã de 50 anos, agarra-lhe nas mãos e vira-se para o resto do grupo.
- O Alberto é o novo membro desta pequena familia, gostava que todos vós se lembrassem como é dificil chegarmos no primeiro dia e expormos segredos nossos. Gostava que todos dessem muita força ao Alberto.
Quase chorando, Alberto agradece com um simples abanar da mão direita.
- O meu problema...(puxa o ranho para cima), o meu problema é que sou na verdade um Zombie. Não sei se o facto de estar a apodrecer vos chamou ou não a atenção, mas o facto é que sou Zombie desde os meus cincos, após ter sido posto numa máquina de lavar. Desde ai sou discriminado pelas pessoas, que não me conseguem amar por aquilo que eu sou.
Maria começa a chorar, lembrando-se dos tempos dificeis que passou na Alemanha. Todo o grupo parece solidário com o problema de Alberto.
- (já chorando) Ninguém me ama, ninguém se quer aproximar de mim. Eu sou uma vitima dos proconceitos sociais!
- Alberto, vocês vai ter muita calma, nós estamos aqui com você para o ajudar a resolver esse problema e o que tem de começar a fazer é respeitar-se a si próprio, gostar de si acima de qualquer coisa.
Alberto pára e olha para Maria.
- Eu não sei se me ouviste bem, mas eu sou na verdade um Zombie. Será que o facto de estar a cair aos bocados não te diz nada? Allo? Eu chamo-me Alberto ZUMBI?
- Isso não interessa, Alberto. Tu és tão bonito como qualquer outro que esteja aqui.
Lá do fundo, levanta-se um homem.
- Peço desculpa, mas eu sinto-me ofendido. Eu sou mais bonito que esse gajo.
- Sim, mas tu és o egocêntrico do grupo, tu não contas.
- Mas olhe lá, ele tem razão.
Levanta-se uma mulher
- Sim, eu não gosto de ser comparada a um zombie!
- Cala-te, tu és a prostituta do grupo. Alberto, concentre-se no seu “EU” interior, esse é que conta. Sinta como é bonito por dentro.
- Eu como pessoas.
Fica um longo silêncio na sala, todos ficam chocados. Alberto olha para Maria, que está com um olhar maquiavélico para ele. Ela levanta-se e aponta-lhe o dedo, tremendo.
- Tu metes-me nojo....
- Não penses que é assim que te safas de ser comida. E podes interpretar isso como quiseres.
Obrigado.
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