quinta-feira, março 23, 2006

The Wreckage of My Flesh

"Mas Wagner Luxemburgo como pôde você ir para cama com Cleomirde depois de todas aquelas juras de amor que você me fez?
Você sabe Marilucineide que você é tudo pra mim, mas uma pessoa tem necessidades e você não estava por perto.....
Cafageste, você é um cafageste..."

Eu gosto da palavra "cafageste", tem um pequeno je ne sais quoi que não sei muito bem o que é.
Se calhar é o "ca" ou o "fa" ou o "geste" que a torna tão, mas tão especial.
Mas eu não vim aqui para vos falar duma palavra que nem é usada no vocabulario português, eu não vim aqui como aliás, não fui a lado nenhum pois estou a escrever-vos de minha própria residencia. (denote que com a palavra "escrever-vos" trás à tona de àgua um certo "convêncimento", uma certa arrogância já que com essa palavra o autor depreende que serão várias pessoas a ler este escrito em vez do usual zero vírgula cinco de pessoa que costuma ler as nossas coisas...0,5 de pessoa que é constituido em 1/3 por nós mesmos ou por qualquer membro da familia que nos seja mais próxima)
Mas deixando os rodeos para lá, porque esses podem provocar alguma fractura ao individuo que monta o que quer que seja que aquele animal é, vamos à minha história que passará a ser vossa também apartir do momento em que a lerem tão entusiasticamente...
A história acaba como começou o post...mas não comecemos pelo fim, comecemos pelo meio...não, comecemos pela parte que aparece logo a seguir ao principio....hm...se calhar é melhor começar com o principio...Damn!...quando me surgiu a ideia para este post (que ainda não chegou ao meu cérebro, estando neste preciso momento a percorrer a minha espinha dorsal) tinha na ideia a criação de um post revolucionario que não começaria pelo principio mas, por outra parte escolhida ao acaso, bem fica para outro dia...fica para outro dia a criação de um post tão complexo que é por pouco que o autor o percebe e que vos deixará completamente alienados. Fica prometido, o dia em que o Demónio e Deus se apoderarem respectivamente do meu braço direito e esquerdo, eu escreverei uma coisa indecifravel que será mais conhecido do que a Biblia ou do que a Playboy.
Ora bem comecemos pelo inicio.

Trabalhava eu numa empresa de tacos de cricket...e não, não é estupido por Portugal não ser uma potência cricketista, se não, se não deixariam de fabricar armas já que assassinar é ilegal...agora que os pontos estão nos i´s...agora que os pratos estão limpos continuemos.
Estava eu então a trabalhar a fazer os tacos quando, assim que acabo a feitura do 69º taco agarro no dito cujo ponho um pé em cima da máquina de fazer tacos e outro na cadeira onde estava sentado e grito que aquele taco é pela coragem, que aquele taco é para mim...
Olho para os meus colegas de trabalho a olharem para mim, com os olhos cheios de agua enquanto me viam segurando naquele taco que custava 70 rupias. Depressa todos se põem de pé juntos gritamos que o operariado merecia o poder e abaixo a autarcia, até hoje não percebi bem porquê, mas num momento de inspiração quase divina arrisacaria eu a dizer, não se explica, sente-se, vive-se...
Liderados por mim começámos a caminhar rumo ao escritorio do director, do vulgo patrão...andávamos como nos filmes, em camera lenta...velhos de bengala passavam por nós a uma velocidade estonteante mas não podiamos estragar o momento, momento esse que tinha de ser feito em camera lenta. Entramos no gabinete do gajo que mandava naquilo e a camera lenta acaba e gritámos que ele era o culpado dos nossos males, eu estupidamente salto pra cima da secretaria dele (secretária mesa, não a mulher que lhe dava cafés e lhe fazia sexo oral...porque ao fim ao cabo é pra isso que as secretária que não são mesas servem) e dou-lhe uma cricketada na orelha esquerda que ganha logo aquele barulho "tiiiiiiiii" com que às vezes ficamos bem dentro das nossas cabeças...bem, após essa cricketada inicial é o descalabro, imaginem o que é 30 pessoas a bater com tacos de baseball num patrão gordo e suado, agora substituam os tacos de baseball por tacos de cricket e vão ter uma pequena ideia da rabaldaria que ia práli.
No fim desta amostra de violência gratuita conseguimos por o nosso patrão a sangrar, duma borbulha que tinha e que estava alojada na testa da qual, ainda conseguimos ver sair um pouco de pus...este flagelo fisico que proporcionámos ao nosso patrão vem juntar-se ao "tiiiiii" que já se tinha mostrado logo no primeiro golpe desferido por moi meme.
Depois....depois tocou a campainha para o almoço.....tocou a campainha e todos acordamos duma especie de hipnose, e deparámo-nos com o triste cenário que é o de estarmos a espancar o nosso patrão, que nos pagava a tempo e horas, que nos dava ordenados chorudos, que por vezes vinham acompanhados de bónus chorudos e ordenados esses que eram aumentados regularmente, devido a estas condições os sindicatos não tinham muito trabalho...mas como já poderam constatar, de um momento para o outro este pessoal passa-se e espanca o homem que lhe põe a comida no prato, na mesa e por conseguinte no estômago, estômago esse que seguidamente encaminha o que não presta para o respectivo sitio, esse tal "não presta" que em ultima análise sai pela nosssa parte de trás e apartir desse momento passa logo a ter outra denominação passando a ser o cagalhão ou o vulgo monte de merda.
Assim, olhando o caso de um ponto de vista egoista, sem me preocupar com futuro dos meus colegas como o Alberto que estava a trabalhar para conseguir o seu quarto filho/a, vejo a situação a deteriorar-se para o meu lado já que de um momento para o outro vejo os dedos daqueles homens que à tão pouco tempo me estavam a ajudar a dar um excerto de porrada ao meu patrão agora apontados na minha direcção.
O meu patrão de seu nome Felismino limita-se a apontar para a porta...
Vou buscar as minhas coisas ao cacifo e dirijo-me para casa..
(É neste preciso momento em que vos estou a escrever que a ideia que à pouco me estava a percorrer a espinha dorsal chega ao meu cérebro, ou seja, já sei do que é que este post trata)

Entro em casa e digo olá à minha esposa imaginária:
"Olá."
e olá ao meu filho mais velho, que também era imaginário:
"Olá Barney a escola correu bem?"

Sem nada pra fazer e sem ter nada em vista pra fazer sento-me no sofa acendo a televisão...
ainda apanho o final do episódio d´hoje da novela "Pornografia Infantil":

"Mas Wagner Luxemburgo como pôde você ir para a cama com Cleomirde depois de todas aquelas juras de amor que você me fez?
Você sabe Marilucineide que você é tudo pra mim, mas uma pessoa tem necessidades e você não estava por perto.....
Cafageste, você é um cafageste..."









Yours sincerely...............Kid_d

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

OiX kId_D*** Td Bem?
Sou akela k te mandou a outra carta...lembrax-te? ;)
qria xó dixer k este post ñ tem istoria, ñ tinhx nd pra dixer kom ele.
Jinhos pa ti***
drt
:)

2:12 da manhã  
Blogger JohnSamus disse...

"uma certa arrogância já que com essa palavra o autor depreende que serão várias pessoas a ler este escrito em vez do usual zero vírgula cinco de pessoa que costuma ler as nossas coisas...0,5 de pessoa que é constituido em 1/3 por nós mesmos ou por qualquer membro da familia que nos seja mais próxima)"


Muito bom...

6:47 da tarde  

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