Freeport: Ataque dos Clones
Meus amigos, e até aqueles que não gostam assim tanto de mim, devo admitir que hoje tive o azar de ir ao Freeport, em Alcochete. Também devo ser sincero que precisava de uns ténis novos, e porra, uns ténis novos são sempre uns ténis novos, dando-nos a possibilidade de andar aos saltos de um lado para o outro, glorificar a forma como eles são confortáveis e perguntar a toda a gente "hey, já viste os meus ténis novos?". Por isso, sim, eu tive de lá ir.
Eu nunca tinha ido ao Freeport, e se não tivesse lá ido, o máximo que me tinha acontecido era ficar sem uns ténis novos, mas não ganhava uma dor de cabeça e a terrível descoberta que afinal já existem clones. Eu não sou um Deus da moda, eu até nem me sei vestir muito bem, mas existem limites para certas coisas, e o meu limite é ver exactamente a mesma porcaria em 5 ou 6 vezes em lojas diferentes. Eu nem falo do facto de agora tudo ter florzinhas maricas, estou a falar de ver crianças, repito, crianças todas iguais a correr de um lado para o outro e a gritar "man, aquelas novas calças são do caraças". Calças novas? Elas já estão rotas! Desde quando é que calças rotas são moda? Ainda há uns anos, calças rotas só poderiam significar duas coisas: ou és drogado, ou és drogado e pseudo-fã dos Nirvana. E, sejamos sinceros, já ninguém se lembra dos Nirvana...
Resumindo, senti-me descolado como o caraças, repetindo em voz-alta para cada peça de roupa que via "Não, não, não, por favor, saia da frente, eu não quero comprar nada, eu chamo a policia". Mas estava triste, mesmo muito triste, não ser da moda tem os seus dissabores e não ver raparigas giras em tanta pessoa por metro quadrado, só me fazia chorar ainda mais (quer dizer, por mim até era a mesma rapariga, vezes e vezes sem conta). Eu não quero ser um clone, e isso sentia-me à margem, mas, mesmo quando já não tinha esperanças, vi algo que me fez ficar contente:
Um ninja. E eu adoro ninjas.
Hate-comments, ou eu juro que o próximo post é pior.
Resumindo, senti-me descolado como o caraças, repetindo em voz-alta para cada peça de roupa que via "Não, não, não, por favor, saia da frente, eu não quero comprar nada, eu chamo a policia". Mas estava triste, mesmo muito triste, não ser da moda tem os seus dissabores e não ver raparigas giras em tanta pessoa por metro quadrado, só me fazia chorar ainda mais (quer dizer, por mim até era a mesma rapariga, vezes e vezes sem conta). Eu não quero ser um clone, e isso sentia-me à margem, mas, mesmo quando já não tinha esperanças, vi algo que me fez ficar contente:
Um ninja. E eu adoro ninjas.
Hate-comments, ou eu juro que o próximo post é pior.
2 Comentários:
ja disse e repito
es doente e perigoso
és genial canelloni...Se eu nao tivesse guardado na cave as minhas calças rasgadas...ate poderia ficar ofendida
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