terça-feira, janeiro 18, 2011

SOLARIS



Quem diria, eu, um gajo que considera filmes como o"ROBOCOP" ou o "ALIEN" como obras primas, andaria a ver filmes como o SOLARIS. Mas hoje, mesmo pela tardinha, sentei-me a ver esta besta de filme. A conclusão é simples: bom realizador (planos, tempos), excelente premissa, mas demasiada poesia falada. E eu gosto do filme, é muito interessante, mas por amor de Joe Pesci, eu detesto que os personagens comecem a cuspir poesia do meio do nada. Este será (para além da monotomia em alguns casos) o meu grande problema com o cinema intelectual. E é por causa disso que eu quero fazer filmes diferentes. E é por causa disso que eu estou lixado :)

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3 Comentários:

Anonymous Sandra disse...

eu não li o que escreveste mas esse poster é do caraças

11:20 da tarde  
Blogger Beatrix Kiddo disse...

eu tb detesto que os personagens comecem a cuspir poesia (ou filosofia) do meio do nada, por isso não gostei do "Sacrifício" e outros que tais, mas gostei do Stalker e de muitos Bergmans pq ele sabe meter as coisas de forma mais subtil que não fiques tipo "WTF javaicomeçarainventarmerdas" eheh há 2 dias falei c o Gui sobre isto

12:37 da tarde  
Blogger JohnSamus disse...

Sandra: É óbvio que não leste.

Beatrix: O Rodriguez (não lhe consigo chamar Gui :p) avisou-me do exagero que é o "Sacrificio", não me vou arriscar. Mas concordo contigo em relação ao Solaris, os devaneios acontecem perto do final e não estragam a história (aquilo até tem um twist!). Vi pouco do Bergman, mas gosto muito do "Persona", que tem muita loucura lirica, mas que se consegue controlar ao mesmo tempo.

7:10 da tarde  

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