Poesia de ti para eles, passando por mim e acabando no cão
Apresento alguns poemas de um dos livros mais conhecidos do poeta e revolucionário Batista Bastos, estou a falar do grande Poesia de ti para eles, passando por mim e acabando no cão. Tenho que admitir que foi um dos livros que mais me marcou ao longo da minha vidinha.
Aqui ficam três poemas do livro, mas prometo meter mais no blog.
Campos Verdinhos
Lá para a santa terrinha
De modo como minha alma se encanta
Estavas tu toda encolhedinha
Mais parecias uma santa.
Fiquei de tal modo encantado
Que corri logo para teus braços
A fim de ficar apresentado
E criar alguns laços.
Santa criatura,
Se eu hoje soubesse
Que terias essa cintura
Teria tentado ficar pasmado
Com aquela raparigazinha
Que metia as tuas mamas a um lado!
Quadra Romântica
É nesta fria noite que te vejo,
Que te tento abraçar e cuidar
E é com alguma pena que bocejo
E sinto que a tua cara é sitio para obrar.
Preguiça
Os meus pés pesarão,
Pesarão mais do que mil sóis
Assim que tu me obrigares coração
A comer mais de cinco rissóis.
A preguiça é muita, meu amor,
Sinto-me a patinar
Até parece que tenho um ardor
E uma grande vontade de cagar.
Eu hoje não saio do quarto,
É a minha revolta contra os deuses
E eles que nem pensem em chamar o Alberto,
Porque não há nada
Que me faça levar o cú
E levar uma nalgada!
Aqui ficam três poemas do livro, mas prometo meter mais no blog.
Campos Verdinhos
Lá para a santa terrinha
De modo como minha alma se encanta
Estavas tu toda encolhedinha
Mais parecias uma santa.
Fiquei de tal modo encantado
Que corri logo para teus braços
A fim de ficar apresentado
E criar alguns laços.
Santa criatura,
Se eu hoje soubesse
Que terias essa cintura
Teria tentado ficar pasmado
Com aquela raparigazinha
Que metia as tuas mamas a um lado!
Quadra Romântica
É nesta fria noite que te vejo,
Que te tento abraçar e cuidar
E é com alguma pena que bocejo
E sinto que a tua cara é sitio para obrar.
Preguiça
Os meus pés pesarão,
Pesarão mais do que mil sóis
Assim que tu me obrigares coração
A comer mais de cinco rissóis.
A preguiça é muita, meu amor,
Sinto-me a patinar
Até parece que tenho um ardor
E uma grande vontade de cagar.
Eu hoje não saio do quarto,
É a minha revolta contra os deuses
E eles que nem pensem em chamar o Alberto,
Porque não há nada
Que me faça levar o cú
E levar uma nalgada!
Etiquetas: Piadas
3 Comentários:
LOL
Batista Bastos, a poesia é bestial! De Besta, mesmo.
Sonetos ainda mais maravilhosos que a quadra *
quem é o Alberto?
Devias ter dito quem é o Alberto...
Agora não paro de pensar quem é o Alberto' Eu pensava que era um prato isrealita (dos de plástico) mas a maneira genial como o "b" está posicionado fez-me pensar novamente...
Não devias ter feito isso... acordas-te forças cujo poder nem podes imaginar... you fool... hahaha cofcofcof
Estes extractos de poesia estão um verdadeiro cocó. Parabéns.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial