Filme de Série - Z - Parte 7
Enquanto vai folheando o jornal, um amigo aproxima-se.
- A ler o jornal no café. Típico do Ash.
- Já me foste buscar o café?
- Tem calma, o patrão está a arranjar umas merdas na máquina.
Ash continua a folhear o jornal, sempre de caneta na mão.
- O que procuras?
- O que achas? Trabalho, preciso de um rapidamente.
- Porque é que não vens trabalhar aqui para o café? Até se ganha bem.
- Preciso de dinheiro rápido.
- Tu queres é um esquema qualquer. És lixado, pá.
- Andei eu a tirar o curso para quê?
Começam-se os dois a rir.
- Sim, sempre quiseste trabalhar na tua área.
- Vai lá buscar o café.
O amigo olha para ele, mas Ash continua concentrado no jornal. Um pequeno anúncio: “Pequeno trabalho. Pago bem. Na cidade vizinha. Trabalho complicado, mas recompensante”. Agradou-lhe o anúnciio. Rasga a página do jornal e dirige-se para o telefone do café. Marca o número. O amigo leva o café e senta-se na mesa a fumar um cigarro. Está a chamar.
- Estou?
- Estou, telefonei por causa do anúncio.
- Ah, fizeste bem, rapaz. Queres entrar no negócio?
- Ganha-se bem?
- Ganhas aquilo que nem te passa pela cabeça.
Essas palavras foram reconfortantes. Dinheiro rápido, tal como ele queria.
- És da cidade?
- Não, sou da cidade vizinha.
- Então apanha rapidamente a camioneta para esta cidade. Quero-te cá ainda hoje.
- É preciso alguma coisa?
- Nada, só que venhas. Espera, tens algum fato preto e uma camisa branca?
- Não, mas posso comprar.
- Faz isso.
- Quando chegar o que faço?
- Não te preocupes. A paragem fica mesmo dentro da cdade. Só tens de descer a rua para te encontrares com o teu contacto. Ele vai com um fato igual ao teu. Não tragas malas. Outra coisa, tens carta de condução?
- Tenho.
- Vais conduzir. Espero que sejas bom condutor.
O telefone desliga-se. Nem tem para ficar preocupado ou baralhado. Tinha trabalho e era um daqueles que lhe davam prazer. Senta-se novamente.
- Tu não te fartas de fumar essa porcaria?
- É bom e é quase dado. É de aproveitar.
Ash abana a cabeça.
- Arranjaste alguma coisa?
- Sim, um daqueles trabalhos.
- Vais fazer o quê?
- Não sei, mas é dinheiro rápido.
- Onde?
- Na cidade vizinha.
- Ui, é um dos grandes.
Ash acaba o seu café e pousa a chávena.
- Tenho de ir.
Deixa cair uma moeda.
- Já?
- Tenho de estar lá hoje e a viagem ainda demora uma ou duas horas. Tenho de aproveitar o dia.
O amigo tira um maço do bolso.
- Toma, quero que leves isto contigo.
- Eu não fumo.
- Eu sei, mas leva. Só para dizer não dizeres que nunca te dei nada.
Ash aceita o maço.
- Tens consciência que o vou deitar fora mais tarde ou mais cedo, não tens?
- Sei, mas não te preocupes.
Despedem-se. Ash sai do café, dirigindo-se para uma loja de roupa. Compra o fato e veste-o. Corre para a paragem para apanhar a camioneta do fim da manhã. Compra o bilhete.
- Ainda faltam 10 minutos.
“Bela porcaria”. Vai à cabine.
- Amanha já tenho o dinheiro, não se preocupem.
- Espero que não seja outro falso alarme, porque desta vez vamos mesmo buscar-te.
- Não se preocupem, amanha fica tudo resolvido.
Senta-se ao lado de uma velhota, que está a sorrir.
- Hoje vou ver o meu neto à cidade. Estou muito contente.
- Ainda bem, minha senhora.
- Ele tem uma casa ao pé de um armazém velho, vai fazer transformar aquilo numa grande padeiria e eu vou lá ajudá-lo.
- Estou contente por ele.
- Se calhar conhecem-se.
- Eu nunca fui à outra cidade, portanto não nos devemos conhecer.
A camioneta chega. Ash parte finalmente para a cidade vizinha, numa viagem de duas horas, horas essas que passaram mais rapidamente que segundos na cabeça de Ash., e cedo começou a ver a tal cidade no horizonte. A camioneta pára na avenida principal, pede direcções ao motorista e rapidamente entra nas ruas secundárias. Ao fundo, um homem encostado a um carro com um fato preto preto e uma camisa branca.
- Presumo que sejas o ajudante. Chegaste rápido.
- Vim logo a seguir ao telefonema.
- Assim é que é, gajos empenhados no seu trabalho! Podes entrar no carro, és tu que vais conduzir.
Entram os dois no carro.
- É só desceres esta rua, entras na segunda à direita e páras num pequeno café. Lá receberemos mais instruções.
Ash arranca com o carro.
- Jonsey.
- Ash.
- A ler o jornal no café. Típico do Ash.
- Já me foste buscar o café?
- Tem calma, o patrão está a arranjar umas merdas na máquina.
Ash continua a folhear o jornal, sempre de caneta na mão.
- O que procuras?
- O que achas? Trabalho, preciso de um rapidamente.
- Porque é que não vens trabalhar aqui para o café? Até se ganha bem.
- Preciso de dinheiro rápido.
- Tu queres é um esquema qualquer. És lixado, pá.
- Andei eu a tirar o curso para quê?
Começam-se os dois a rir.
- Sim, sempre quiseste trabalhar na tua área.
- Vai lá buscar o café.
O amigo olha para ele, mas Ash continua concentrado no jornal. Um pequeno anúncio: “Pequeno trabalho. Pago bem. Na cidade vizinha. Trabalho complicado, mas recompensante”. Agradou-lhe o anúnciio. Rasga a página do jornal e dirige-se para o telefone do café. Marca o número. O amigo leva o café e senta-se na mesa a fumar um cigarro. Está a chamar.
- Estou?
- Estou, telefonei por causa do anúncio.
- Ah, fizeste bem, rapaz. Queres entrar no negócio?
- Ganha-se bem?
- Ganhas aquilo que nem te passa pela cabeça.
Essas palavras foram reconfortantes. Dinheiro rápido, tal como ele queria.
- És da cidade?
- Não, sou da cidade vizinha.
- Então apanha rapidamente a camioneta para esta cidade. Quero-te cá ainda hoje.
- É preciso alguma coisa?
- Nada, só que venhas. Espera, tens algum fato preto e uma camisa branca?
- Não, mas posso comprar.
- Faz isso.
- Quando chegar o que faço?
- Não te preocupes. A paragem fica mesmo dentro da cdade. Só tens de descer a rua para te encontrares com o teu contacto. Ele vai com um fato igual ao teu. Não tragas malas. Outra coisa, tens carta de condução?
- Tenho.
- Vais conduzir. Espero que sejas bom condutor.
O telefone desliga-se. Nem tem para ficar preocupado ou baralhado. Tinha trabalho e era um daqueles que lhe davam prazer. Senta-se novamente.
- Tu não te fartas de fumar essa porcaria?
- É bom e é quase dado. É de aproveitar.
Ash abana a cabeça.
- Arranjaste alguma coisa?
- Sim, um daqueles trabalhos.
- Vais fazer o quê?
- Não sei, mas é dinheiro rápido.
- Onde?
- Na cidade vizinha.
- Ui, é um dos grandes.
Ash acaba o seu café e pousa a chávena.
- Tenho de ir.
Deixa cair uma moeda.
- Já?
- Tenho de estar lá hoje e a viagem ainda demora uma ou duas horas. Tenho de aproveitar o dia.
O amigo tira um maço do bolso.
- Toma, quero que leves isto contigo.
- Eu não fumo.
- Eu sei, mas leva. Só para dizer não dizeres que nunca te dei nada.
Ash aceita o maço.
- Tens consciência que o vou deitar fora mais tarde ou mais cedo, não tens?
- Sei, mas não te preocupes.
Despedem-se. Ash sai do café, dirigindo-se para uma loja de roupa. Compra o fato e veste-o. Corre para a paragem para apanhar a camioneta do fim da manhã. Compra o bilhete.
- Ainda faltam 10 minutos.
“Bela porcaria”. Vai à cabine.
- Amanha já tenho o dinheiro, não se preocupem.
- Espero que não seja outro falso alarme, porque desta vez vamos mesmo buscar-te.
- Não se preocupem, amanha fica tudo resolvido.
Senta-se ao lado de uma velhota, que está a sorrir.
- Hoje vou ver o meu neto à cidade. Estou muito contente.
- Ainda bem, minha senhora.
- Ele tem uma casa ao pé de um armazém velho, vai fazer transformar aquilo numa grande padeiria e eu vou lá ajudá-lo.
- Estou contente por ele.
- Se calhar conhecem-se.
- Eu nunca fui à outra cidade, portanto não nos devemos conhecer.
A camioneta chega. Ash parte finalmente para a cidade vizinha, numa viagem de duas horas, horas essas que passaram mais rapidamente que segundos na cabeça de Ash., e cedo começou a ver a tal cidade no horizonte. A camioneta pára na avenida principal, pede direcções ao motorista e rapidamente entra nas ruas secundárias. Ao fundo, um homem encostado a um carro com um fato preto preto e uma camisa branca.
- Presumo que sejas o ajudante. Chegaste rápido.
- Vim logo a seguir ao telefonema.
- Assim é que é, gajos empenhados no seu trabalho! Podes entrar no carro, és tu que vais conduzir.
Entram os dois no carro.
- É só desceres esta rua, entras na segunda à direita e páras num pequeno café. Lá receberemos mais instruções.
Ash arranca com o carro.
- Jonsey.
- Ash.
Etiquetas: Filme de Série Z
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial