quinta-feira, outubro 26, 2006

Aconselha-se 3

Bem, aqui vai o número três.


Onimusha: Dawn of Dreams

A séri Onimusha sempre foi das minhas favoritas na playstation 2. Misturando acção e survivor horror, a série rapidamente se transformou numa das mais importantes desde o inicio da consolas até ao seu fim (pelo menos com este último capítulo). Se o Onimusha 2 foi espectacular (não posso falar do 3 porque ainda não o joguei), este último capitulo consegue ser bom, mas mais fraco do que os anteriores. Passo a explicar: primeiro a história e a forma como nos é contada. Temos novamente a tentativa dos Genma (raça de demónios) em conquistar a guerra atrás do domínio das próprias pessoas (através dos genma insects, o melhor ponto da história e a única coisa que supera a dos outro capitulos). Nós somos Soki, um Black Oni, que tem como missão acabar com as árvores que produzem este parasitas. Até aqui tudo bem, temos a nossa tipica história de acção, sem grandes voos nem o caraças, mas o facto de toda a história estar dividida em "stages" estraga tudo. Porquê? Tira a fluidez da acção, não há ali aquela continuidade que os outros conseguiam ter, aquela que era claramente retirada dos survivor horrors e que dava à série um toque especial. Em vez disso, a série aproxima-se mais do que nunca de Devil May Cry, com quem já partilhava fortes semelhanças.
A história não é grande coisa, mas os gráficos são muito bons. São fluidos e as animações estão boas, mas são as FMV que nos cortam a respiração (especial a do final). Para além dos gráfcios, temos ainda o facto deste jogo ter caracteristicas de um rpg, onde Soki e companheiros vão ganhando nivel. O sistema das souls continua a existir, mas desta vez não temos só três armas, temos muito mais do que isso (nas minhas contas, por volta de 130 armas), onde cada uma tem 10 niveis (por isso, vejam lá como gastam as souls). Temos ainda uma "shop", onde podemos comprar acessórios, medicamentos e novas armas. Tudo ao estilo de um bom rpg.
Se Onimusha: Dawn of Dreams ganha com esta aposta num sistema mais parecido ao de um rpg, perde com a escolha da divisão em "stages" que tornam o jogo monótomo e muito mais parecido com o Devil May Cry. Não é o melhor da série, mas joga-se bem.

Nota pessoal: 7.5 em 10


Pavement- Slanted and Enchanted

Bem, aqui está um album que me surpreendeu, e muito. Costumava ler criticas a certos albuns onde, de vez enquando, aparecia o nome "Pavement" como uma das grandes influências. depois de tanta curiosidade, decidi investigar e arranjei um album. Qual deles é que podia ser? Decidi seguir com o "Slanted and Enchanted", e bang, temos album.
Este album é bom, e o que me chateía é que nunca vou conseguir demonstrar o quanto o album é bom por palavras, mas vou tentar. Começando pelo género, só posso dizer que é Rock alternativo do inicio dos anos 90 (penso que é de 1992, por isso pensem bem que bandas é que andavam a circular nessa altura e teram uma ideizinha do que poderá ser Pavement).
Penso que Sonic Youth também foi uma das suas influencias, mas neste caso não há quase nenhuam semelhança, para além do uso de alguns feedbacks ou das canções mais rápidas e mais "confusas".
Epá, esta é a parte mais frustante deste "aconselha-se", porque não consigo explicar-me bem com este album, só podendo dizer que se tornou num dos meus albuns favoritos com uma rapidez do caraças. Oiçam, a sério. Se não ouviram nenum dos outros dois que aconselhei (apesar de ser quase heresia não ouvir o DayDream Nation), eu deixo isso passar se ouvirem este. Não se vão arrepender.

Nota pessoal: 10 em 10

Alien (o 8º Passageiro)

Meus amigos, este é O filme de terror/suspense. Muitos podem pensar que estou a exagerar, mas estão errados. É o melhor filme da série, porque é aquele que consegue englobar tudo aquilo que esta série podia ser. Não é uma guerra, não é um sacrificio e de certeza que não é uma clonagem parva, é o verdadeiro suspense. Imaginem o seguinte: estão a regressar ao planeta Terra depois de terem estado meses no espaço. Mas, no caminho de regresso recebem um sinal de SOS de um planeta desconhecido. Rapidamente o computador da nave Nostromus pede para investigarem o sinal. Tudo bem, até aqui nada de anormal. Agora imaginem mais umas coisinhas: Uns amigos vossos vão até à supreficie do planeta e descobrem uma nave estranha, e, ao decidirem em entrar na nave, descobrem uma estranha raça extra-terrestre no interior, mas morta há muito tempo (lembrem-se do esqueleto com o buraco no peito).
Agora, um dos vossos amigos descobre o que parecem ser ovos e põe-se a brincar com um deles. Passado um minuto, tem um ser agarrado à cara. Ok, decidem entrar na nave e tentar tirar aquilo da cara, mas parece não querer sair. Um tempo depois o tal bicho sai. O vosso amigo acorda, mas durante o jantar um monstro rompe os seus pulmões e foge. Agora imaginem que são a Tenente Ripley, a personagem principal deste filme, e que estão presos numa nave espacial com um monstro que se esconde pela nave. Aqui está Alien.
Podem pensar, "ah, mas eu já vi isto em qualquer lado". Podem ter visto, mas só se foi baseado neste filmes, já que foi feito em 79. Este filme é arrepiante porque joga com duas coisas muito importantes: cláustrofobia e o parasita. Lembrem-se, estão fechados numa nave (com aqueles corredores apertados) com um monstro que cresceu no peito de um dos vossos amigos e que agora se quer alimentar de vocês. Querem algo mais arrepiante do que isto (ainda hoje, a cena do jantar continuar a impressionar muitas pessoas)? Nada aqui é dado de bandeja, não esperem ver o tal monstro a comer os passageiros da Nostromus ou a verem aquilo a correr atrás deles. nada disso, aqui tudo é suspense. Ele pode estar em qualquer parte, escondendo-se nas condutas de ar e passando completamente despercebido por toda a nave, atacando quando quiser. O facto de quase nunca vermos o mosntro torna tudo ainda mais arrepiante, onde os momentos onde ele aparece se tornam em algo de cortar a respiração (também devendo muito à própria omntagem do filme, claro). O que eu acho que o realizador Ridley Scott fez de brilhante foi de concentrar todo o suspense nas personagens e não na exposição do monstro. Por exemplo, na cena na conduta de ar, onde o capitão vai tentar descobrir o mosntro, temos uma montagem muito boa onde conseguimos ter o coração quase a saltar do nosso peito para fora, e nunca precisando de mostrar o monstro.
Epá, eu podia ficar aqui horas a falar deste filme, porque existem tantos elementos que fazem deste filme algo de genial que depois fazia aqui um texto tão grande que todos vocês cagavam para isto (se é que ja não cagam). Bem, vejam mas é o filme.
Nota pessoal: 10 em 10
Obrigado.

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1 Comentários:

Blogger you disse...

Tu ainda não jogaste bem onimusha...

o 3 j ca mora ota x. ahh poix é!

oni3 10/10. a serio! abraço

10:11 da tarde  

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