Smell City- A Cidade do Cheiro.
A noite não parecia como as outras, uma luz estranha caia sobre nós como se muidos com balões de àgua cheios de urina enchidos à pouco, mandassem e mandassem e nos atingissem incessantemente com o liquido que á tão pouco tempo estava dentro deles; prosseguimos no nosso caminho indiferentes ao facto de que este pode ser o ultimo trajecto que faremos.
No inicio da noite nunca poderia suspeitar que a iria acabar aqui, com uma pobre metáfora envolvendo urina.
5horas antes-
Hm, ela não cheirava muito bem, mas não estranhei devido à classe de lugar onde me encontrava. O cigarro parecia queimar lentamente, como o meu cérebro ás voltas com a mesma pergunta: "porque é que ela me roubou o desodorizante? logo este que desorizava tão bem?"
Aparece a Madame "lider" das meninas, fica assutada com o facto da sua pupila não estar no quarto ou com o facto de que ela podesse ter ficado com o dinheiro do serviço para si, só para si.
"não sei onde é que ela está.........não lhe fiz nada" Madame faz o favor de me expulsar com a ajuda dos seus fieis capangas daquele quarto fedorento e fazem questão de acertar comigo numa poça de lama, perco o cigarro.
olho em frente, uma simples tasca surge por entre o cheiro "pode ser que tenham algo forte".
A tasca era a Tasca Gado e fazia juz ao nome......para além do whisky rasco que eu iria mijar contra uma parede minutos mais tarde....a tasca servia também feijoada mas depois de mais uns copos deixei de ler feijoada e o que conseguia ler só saia em palavras balbuciadas ou em murmurios. Caio da cadeira abaixo e faz-se uma festa, oiço risos, "vivas" como se o glorioso tivesse marcado um golo. Ninguem me ajuda a levantar quando finalmente consigo vejo a Madame e os seus capangas, não vejo muito mais durante pouco tempo.
Acordo amarrado a uma cadeira pintado de vermelho do meu sangue que os capangas Tony e Marcelino faziam questão que viesse parar cá fora. Deram-me um cigarro mas pouco tempo depois tiram-mo com um soco que eu pensava que me arrancaria a cabeça, Madame explica.
"A minha protegida Laura fez a pior coisa que poderia ter feito, aquela puta burra conseguiu compreender o nosso plano, anda aí a monte a coitada, em breve o meu "staff" apanha-a e depois......depois é só encenar um homicidio do qual tu vais ser o "autor""
Nesta altura não pedia grande coisa, pedia só para voltar atrás, para ao pé da minha linda mulher e que passasse a noite com ela em vez ir a uma "reunião importante".
Madame sai. Fico 20 minutos com Tony e Marcelino, tenho tempo suficiente para pensar na vida, em como me vim aqui meter, mas não consigo porque qualquer pensamento à excepção do clássico nestas ocasiões "vou morrer" é rapidamente abalado por uma "caricia" quer de Tony ou de Marcelino....consoante calhar o um-do-li-ta que eles tao entusiasticamente fazem....não percebendo Marcelino que se Tony começar sempre por si propio será sempre ele a dar-me o tratamento. "Cabrão estupido!!!!" não é a coisa mais inteligente que se pode dizer numa situação destas.....mas esta exclamação pareceu ser a deixa para Madame entrar, trazendo consigo Laura, arrastando-a pelos cabelos.Laura fica a fazer-me compania.
"Vá portem-se bem, que eu agora vou ali falar com o presidente da camâra...não saiam daqui*chuack*" disse Madame antes de sair.
Mmmmm, agora que olho com o meu olho que ainda esta em bom estado para Laura vejo que não é de se deitar fora "eu dormi contigo? devo ter pago bem." "sim, deste para o gasto, se bem que merecia mais, vinhas com um bafo a alcool que nem te conto querido" "imagino". Não sou só eu que olho para Laura os rapazes também se deixam entusiasmar soltam-na e começam a.............cortejá-la. Neste momento ela esta de costas para mim, tira não sei bem de onde e depois tive receio de perguntar um pequeno punhal que faz questão de espetar no pescoço de Marcelino, apressasse a soltar-me e quando dou por mim estou solto em pé e frente a frente a Tony, enquanto como porrada até ficar inconsciente Laura é capaz de espetar o punhal nas costas de Tony.
Quando acordo estou com Laura num quarto que segundo diz é dela e é seguro, então explica-me tudo. "A casa da Madame está a trabalhar com a Camâra para destruir completamente o bairro velho" penso "HO MY GOD!", mas depois penso "eu sou português" e penso "HO MEU DEUS!"como?"
Laura vira-se "reparaste que no bairro só vendem feijoada? primeiro roubaram todos os desodorizantes e agora as feijoadas........gases, cheiros.......daqui a duas horas se alguem do bairro acende um isqueiro o bairro desaparece do mapa." enquanto me dizia isto reparei que tinha olhos azuis, um azul que não se encontra por aqui que não é daqui, que vem de um sitio onde o própio céu se pinta dessa cor e onde os campos são verdes. Encaixo toda esta treta não sei em quem acreditar mas ela safou-me de apanhar porrada isso da-lhe alguma margem de manobra.
"A unica hipotese é irmos onde a Madame e o presidente se vão reunir hoje e meter chumbo neles." Não discordo muito, seguimos caminho.
A noite não parecia como as outras, uma luz estranha caia sobre nós como se miúdos com balões de água cheios de urina enchidos à pouco, mandassem e mandassem e nos atingissem incessantemente com o liquido que à tão pouco tempo estava dentro deles; prosseguimos no nosso caminho indiferentes ao facto de este poder ser o ultimo trajecto que faremos.
No inicio da noite nunca poderia suspeitar que a iria acabar aqui, com uma pobre metáfora sobre urina.
Abrimos as portas do armazém e não está lá ninguém, à nossa volta vimos aparecer luzes vindas de armas apontadas a nós, estamos cercados Laura distancia-se e abriga-se entre Madame e o presidente. "Teve de ser assim Rodércio, era a tua mulher que sabia de todo o nosso plano....arrumámos a pobre Claudia assim que saiste de casa e agora vamos acabar contigo."
"CLAUDIA..CLAUDIA............................."
"HEY!porque é que se deram a tanto trabalho? porque é que a Laura não me espetou logo um balázio quando esteve comigo?"
"erm.....ah...........hm................." silêncio.
Começam os três a discutir....para eu não ficar a ouvir a esta discussão embaraçosa espetam comigo numa cela malcheirosa.........lembro-me. “…Daqui a duas horas se alguém do bairro acende um isqueiro o bairro desaparece do mapa.” já passaram mais que duas horas....destruo o bairro mas eles vão comigo....tiro o isqueiro do sapato, era onde o escondia para que a minha mãe não soubesse que eu fumava, era onde o escondia para que a Claudia pensasse que eu já tinha deixado de fumar....tirei-o pela ultima vez....
Era o meu terceiro cigarro esta noite.........
Yours sincerely...............Kid_d.
No inicio da noite nunca poderia suspeitar que a iria acabar aqui, com uma pobre metáfora envolvendo urina.
5horas antes-
Hm, ela não cheirava muito bem, mas não estranhei devido à classe de lugar onde me encontrava. O cigarro parecia queimar lentamente, como o meu cérebro ás voltas com a mesma pergunta: "porque é que ela me roubou o desodorizante? logo este que desorizava tão bem?"
Aparece a Madame "lider" das meninas, fica assutada com o facto da sua pupila não estar no quarto ou com o facto de que ela podesse ter ficado com o dinheiro do serviço para si, só para si.
"não sei onde é que ela está.........não lhe fiz nada" Madame faz o favor de me expulsar com a ajuda dos seus fieis capangas daquele quarto fedorento e fazem questão de acertar comigo numa poça de lama, perco o cigarro.
olho em frente, uma simples tasca surge por entre o cheiro "pode ser que tenham algo forte".
A tasca era a Tasca Gado e fazia juz ao nome......para além do whisky rasco que eu iria mijar contra uma parede minutos mais tarde....a tasca servia também feijoada mas depois de mais uns copos deixei de ler feijoada e o que conseguia ler só saia em palavras balbuciadas ou em murmurios. Caio da cadeira abaixo e faz-se uma festa, oiço risos, "vivas" como se o glorioso tivesse marcado um golo. Ninguem me ajuda a levantar quando finalmente consigo vejo a Madame e os seus capangas, não vejo muito mais durante pouco tempo.
Acordo amarrado a uma cadeira pintado de vermelho do meu sangue que os capangas Tony e Marcelino faziam questão que viesse parar cá fora. Deram-me um cigarro mas pouco tempo depois tiram-mo com um soco que eu pensava que me arrancaria a cabeça, Madame explica.
"A minha protegida Laura fez a pior coisa que poderia ter feito, aquela puta burra conseguiu compreender o nosso plano, anda aí a monte a coitada, em breve o meu "staff" apanha-a e depois......depois é só encenar um homicidio do qual tu vais ser o "autor""
Nesta altura não pedia grande coisa, pedia só para voltar atrás, para ao pé da minha linda mulher e que passasse a noite com ela em vez ir a uma "reunião importante".
Madame sai. Fico 20 minutos com Tony e Marcelino, tenho tempo suficiente para pensar na vida, em como me vim aqui meter, mas não consigo porque qualquer pensamento à excepção do clássico nestas ocasiões "vou morrer" é rapidamente abalado por uma "caricia" quer de Tony ou de Marcelino....consoante calhar o um-do-li-ta que eles tao entusiasticamente fazem....não percebendo Marcelino que se Tony começar sempre por si propio será sempre ele a dar-me o tratamento. "Cabrão estupido!!!!" não é a coisa mais inteligente que se pode dizer numa situação destas.....mas esta exclamação pareceu ser a deixa para Madame entrar, trazendo consigo Laura, arrastando-a pelos cabelos.Laura fica a fazer-me compania.
"Vá portem-se bem, que eu agora vou ali falar com o presidente da camâra...não saiam daqui*chuack*" disse Madame antes de sair.
Mmmmm, agora que olho com o meu olho que ainda esta em bom estado para Laura vejo que não é de se deitar fora "eu dormi contigo? devo ter pago bem." "sim, deste para o gasto, se bem que merecia mais, vinhas com um bafo a alcool que nem te conto querido" "imagino". Não sou só eu que olho para Laura os rapazes também se deixam entusiasmar soltam-na e começam a.............cortejá-la. Neste momento ela esta de costas para mim, tira não sei bem de onde e depois tive receio de perguntar um pequeno punhal que faz questão de espetar no pescoço de Marcelino, apressasse a soltar-me e quando dou por mim estou solto em pé e frente a frente a Tony, enquanto como porrada até ficar inconsciente Laura é capaz de espetar o punhal nas costas de Tony.
Quando acordo estou com Laura num quarto que segundo diz é dela e é seguro, então explica-me tudo. "A casa da Madame está a trabalhar com a Camâra para destruir completamente o bairro velho" penso "HO MY GOD!", mas depois penso "eu sou português" e penso "HO MEU DEUS!"como?"
Laura vira-se "reparaste que no bairro só vendem feijoada? primeiro roubaram todos os desodorizantes e agora as feijoadas........gases, cheiros.......daqui a duas horas se alguem do bairro acende um isqueiro o bairro desaparece do mapa." enquanto me dizia isto reparei que tinha olhos azuis, um azul que não se encontra por aqui que não é daqui, que vem de um sitio onde o própio céu se pinta dessa cor e onde os campos são verdes. Encaixo toda esta treta não sei em quem acreditar mas ela safou-me de apanhar porrada isso da-lhe alguma margem de manobra.
"A unica hipotese é irmos onde a Madame e o presidente se vão reunir hoje e meter chumbo neles." Não discordo muito, seguimos caminho.
A noite não parecia como as outras, uma luz estranha caia sobre nós como se miúdos com balões de água cheios de urina enchidos à pouco, mandassem e mandassem e nos atingissem incessantemente com o liquido que à tão pouco tempo estava dentro deles; prosseguimos no nosso caminho indiferentes ao facto de este poder ser o ultimo trajecto que faremos.
No inicio da noite nunca poderia suspeitar que a iria acabar aqui, com uma pobre metáfora sobre urina.
Abrimos as portas do armazém e não está lá ninguém, à nossa volta vimos aparecer luzes vindas de armas apontadas a nós, estamos cercados Laura distancia-se e abriga-se entre Madame e o presidente. "Teve de ser assim Rodércio, era a tua mulher que sabia de todo o nosso plano....arrumámos a pobre Claudia assim que saiste de casa e agora vamos acabar contigo."
"CLAUDIA..CLAUDIA............................."
"HEY!porque é que se deram a tanto trabalho? porque é que a Laura não me espetou logo um balázio quando esteve comigo?"
"erm.....ah...........hm................." silêncio.
Começam os três a discutir....para eu não ficar a ouvir a esta discussão embaraçosa espetam comigo numa cela malcheirosa.........lembro-me. “…Daqui a duas horas se alguém do bairro acende um isqueiro o bairro desaparece do mapa.” já passaram mais que duas horas....destruo o bairro mas eles vão comigo....tiro o isqueiro do sapato, era onde o escondia para que a minha mãe não soubesse que eu fumava, era onde o escondia para que a Claudia pensasse que eu já tinha deixado de fumar....tirei-o pela ultima vez....
Era o meu terceiro cigarro esta noite.........
Yours sincerely...............Kid_d.
Etiquetas: Kid_d
1 Comentários:
Laura...
Ok. Ainda se bebe hoje ou fuma-se.
Sortudo.Cof-medicamentos....eheh.porreira.Seeya
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