Filme de Série - Z - Parte 3
- Já tens tudo preparado?
- Mais ou menos.
- Quando é que me posso encontrar com eles?
- Ainda hoje. Vai ter ao café da Avenida Principal. Eles levam uns fatos pretos com camisa branca. Tudo muito simples.
- Está combinado.
Bill desliga o telefone. Transpira de uma maneira anormal, os nervos quase que o matavam. “Não chego vivo ao Verão”, pensa enquanto veste um par de calças de ganga. Pega nas chaves de casa e no telemóvel. Olha para a fotografia de uma mulher e sai.
Ao descer as escadas o seu telemóvel toca.
- Estou?
- Estou a ligar-te só para avisar do perigo em que te estás a meter. Existem demasiadas coisas em risco se consegues aquilo que queres.
- Se não houvessem eu não corria esse risco.
- Então estás avisado, amigo.
- Estou é completamente lixado, John.
Desliga o telemóvel. Fica abalado, deixando-se involuntariamente sentar-se nas escadas. Leva as mãos à cara e deixa cair umas pingas de suor. Rapidamente se recompõe, “Tenho algo mais importante a fazer”. Sai do prédio e mete-se no carro. Prepara a rama e mete-a no porta-luvas.
Chega à Avenida principal e ao ponto de encontro, um pequeno café pouco frequentado, ideal para não levantar suspeitas. Espreita para dentro do café e vê dois homens sentados numa das mesas. Vê uma cara conhecida e fica mais aliviado. Ao entrar no café, um dos homens faz-lhe sinal e chama o empregado. Bill senta-se, o empregado chega.
- O que vai querer?
- Um café, se faz favor.
Bill olha inpacientemente para os dois homens. Um deles, o tal conhecido, tira os óculos escuros e comprimenta-o.
- Já não te via há algum tempo, Jonsey.
- Preferia que não me tivesses visto. Era um bom sinal.
Bill sorri.
- Obrigado por nos teres dado o paradeiro do tal objecto.
- Só por uma boa causa é que traia um amigo, nada mais.
- É o nosso “ajudante”?
- Chama-se Ash. É de confiança.
Bill comprimenta Ash.
- Prazer.
- Igualmente.
- Já que vais trabalhar com o Jonsey eu deixo-te um aviso. Ele costuma ter delirios filosóficos estúpidos. Tem cuidado com isso.
Os três começam a sorrir. Chega o empregado com o café. Bill agradece e dá um primeiro golo. Pousa a chavena e tira do bolso um pequeno papel.
- Presumo que já tenham a pasta.
- Já a temos.
- O que vocês vão fazer é simples. Vão levar essa pasta para esta morada e lá vão esperar pelo telefonema do nosso outro infiltrado. Ao receberem o telefonema, dirigem-se logo ao armazém que fica a poucos metrso desse local e fazem a troca. Penso que tu já tinhas um papel com a morada.
- Deixei-o em casa. É melhor ficar com esse.
Bill dá o papel a Jonsey.
- Mas nós vamos passar droga?
- Isso não é importante tu saberes, mas sempre que tenhas alguma dúvida fala com o Jonsey.
- Eu estou há mais tempo nisto do que tu, não te preocupes.
Se o Jonsey não estiver “disponivel”, liga para este número.
Bill dá um cartão a Ash, que o mete no bolso do casaco.
- Penso que já está tudo explicado e combinado. Agora só têm de ir ter ao local e fazer a troca. O nosso ajudante irá vos dar novas indicações.
- Então está tudo despachado.
Jonsey dirige-se para o balcão.
- Deixa estar que eu pago a conta. Vocês os dois vão andando.
Jonseu faz um sinal com a mão e sai do café. Bill bebe o resto do café. Vai ao balcão e paga a conta. Sai do café em direcção ao seu carro. Entra no carro e deixa-se ficar. Não sabe porquê, mas sente-se mais aliviado. Já faltava pouco para ter tudo pronto e para a investida do seu antigo amigo, John. “Vou pará-lo, mas ele vai-me levar com ele, de certeza. Paciência”. Liga o carro e dirige-se novamente para casa.
Corre para casa, o telefone toca. Abre rapidamente a porta e mesmo de passar para as mensagens, consegue atender.
- Estou?
- É a Anna.
Anna...era a Anna, a sua mulher. Já não a via há dois meses e as saudades já tinham chegado a ponto critico.
- É bom ouvir a tua voz.
- Tenho muitas saudades tuas.
- Tu sabes o que eu ando a fazer...
- Eu sei...quando é que consegues despachar tudo?
- Não sei, não sei mesmo.
Fica um silêncio incomudativo.
- Amanha vou ter contigo, não te preocupes.
- E podes?
- Se hoje correr tudo bem eu posso fazer tudo.
- Prometes?
- Prometo.
O telemóvel começa a tocar.
- O telemóvel...
- Eu sei, vai lá.
- Amanha...
- Amanha..
Custa-lhe desligar o telefone, pois já sabe que vai ser quase impossivel manter a sua promessa. Pega no telemóvel. Um númeor desconhecido.
- Estou? Ash? Calma, o que é que aconteceu? O Jonseu matou-se? Mas que merda?
Bill vira-se para ir buscar à sua secretária um bocado de papel e uma caneta. Ao virar-se vê John do outro lado, sentado e com uma arma apontada a ele. Ouve o gatilho.
- Tu aqui?
John dispara contra Bill, que cai no chão ainda com o telemóvel ligado. Fica imóvel, um tiro certeiro nos pulmões. Não consegues respirar. Mesmo antes de dar os seus últimso suspiros vê um homem desconhecido a entrar em sua casa. “ De qualquer das maneiras eu hoje morria...Não consegui manter a promessa, mas ao menos está tudo a correr bem”. Bill dá o seu último suspiro e morre numa poça de sangue.
- Mais ou menos.
- Quando é que me posso encontrar com eles?
- Ainda hoje. Vai ter ao café da Avenida Principal. Eles levam uns fatos pretos com camisa branca. Tudo muito simples.
- Está combinado.
Bill desliga o telefone. Transpira de uma maneira anormal, os nervos quase que o matavam. “Não chego vivo ao Verão”, pensa enquanto veste um par de calças de ganga. Pega nas chaves de casa e no telemóvel. Olha para a fotografia de uma mulher e sai.
Ao descer as escadas o seu telemóvel toca.
- Estou?
- Estou a ligar-te só para avisar do perigo em que te estás a meter. Existem demasiadas coisas em risco se consegues aquilo que queres.
- Se não houvessem eu não corria esse risco.
- Então estás avisado, amigo.
- Estou é completamente lixado, John.
Desliga o telemóvel. Fica abalado, deixando-se involuntariamente sentar-se nas escadas. Leva as mãos à cara e deixa cair umas pingas de suor. Rapidamente se recompõe, “Tenho algo mais importante a fazer”. Sai do prédio e mete-se no carro. Prepara a rama e mete-a no porta-luvas.
Chega à Avenida principal e ao ponto de encontro, um pequeno café pouco frequentado, ideal para não levantar suspeitas. Espreita para dentro do café e vê dois homens sentados numa das mesas. Vê uma cara conhecida e fica mais aliviado. Ao entrar no café, um dos homens faz-lhe sinal e chama o empregado. Bill senta-se, o empregado chega.
- O que vai querer?
- Um café, se faz favor.
Bill olha inpacientemente para os dois homens. Um deles, o tal conhecido, tira os óculos escuros e comprimenta-o.
- Já não te via há algum tempo, Jonsey.
- Preferia que não me tivesses visto. Era um bom sinal.
Bill sorri.
- Obrigado por nos teres dado o paradeiro do tal objecto.
- Só por uma boa causa é que traia um amigo, nada mais.
- É o nosso “ajudante”?
- Chama-se Ash. É de confiança.
Bill comprimenta Ash.
- Prazer.
- Igualmente.
- Já que vais trabalhar com o Jonsey eu deixo-te um aviso. Ele costuma ter delirios filosóficos estúpidos. Tem cuidado com isso.
Os três começam a sorrir. Chega o empregado com o café. Bill agradece e dá um primeiro golo. Pousa a chavena e tira do bolso um pequeno papel.
- Presumo que já tenham a pasta.
- Já a temos.
- O que vocês vão fazer é simples. Vão levar essa pasta para esta morada e lá vão esperar pelo telefonema do nosso outro infiltrado. Ao receberem o telefonema, dirigem-se logo ao armazém que fica a poucos metrso desse local e fazem a troca. Penso que tu já tinhas um papel com a morada.
- Deixei-o em casa. É melhor ficar com esse.
Bill dá o papel a Jonsey.
- Mas nós vamos passar droga?
- Isso não é importante tu saberes, mas sempre que tenhas alguma dúvida fala com o Jonsey.
- Eu estou há mais tempo nisto do que tu, não te preocupes.
Se o Jonsey não estiver “disponivel”, liga para este número.
Bill dá um cartão a Ash, que o mete no bolso do casaco.
- Penso que já está tudo explicado e combinado. Agora só têm de ir ter ao local e fazer a troca. O nosso ajudante irá vos dar novas indicações.
- Então está tudo despachado.
Jonsey dirige-se para o balcão.
- Deixa estar que eu pago a conta. Vocês os dois vão andando.
Jonseu faz um sinal com a mão e sai do café. Bill bebe o resto do café. Vai ao balcão e paga a conta. Sai do café em direcção ao seu carro. Entra no carro e deixa-se ficar. Não sabe porquê, mas sente-se mais aliviado. Já faltava pouco para ter tudo pronto e para a investida do seu antigo amigo, John. “Vou pará-lo, mas ele vai-me levar com ele, de certeza. Paciência”. Liga o carro e dirige-se novamente para casa.
Corre para casa, o telefone toca. Abre rapidamente a porta e mesmo de passar para as mensagens, consegue atender.
- Estou?
- É a Anna.
Anna...era a Anna, a sua mulher. Já não a via há dois meses e as saudades já tinham chegado a ponto critico.
- É bom ouvir a tua voz.
- Tenho muitas saudades tuas.
- Tu sabes o que eu ando a fazer...
- Eu sei...quando é que consegues despachar tudo?
- Não sei, não sei mesmo.
Fica um silêncio incomudativo.
- Amanha vou ter contigo, não te preocupes.
- E podes?
- Se hoje correr tudo bem eu posso fazer tudo.
- Prometes?
- Prometo.
O telemóvel começa a tocar.
- O telemóvel...
- Eu sei, vai lá.
- Amanha...
- Amanha..
Custa-lhe desligar o telefone, pois já sabe que vai ser quase impossivel manter a sua promessa. Pega no telemóvel. Um númeor desconhecido.
- Estou? Ash? Calma, o que é que aconteceu? O Jonseu matou-se? Mas que merda?
Bill vira-se para ir buscar à sua secretária um bocado de papel e uma caneta. Ao virar-se vê John do outro lado, sentado e com uma arma apontada a ele. Ouve o gatilho.
- Tu aqui?
John dispara contra Bill, que cai no chão ainda com o telemóvel ligado. Fica imóvel, um tiro certeiro nos pulmões. Não consegues respirar. Mesmo antes de dar os seus últimso suspiros vê um homem desconhecido a entrar em sua casa. “ De qualquer das maneiras eu hoje morria...Não consegui manter a promessa, mas ao menos está tudo a correr bem”. Bill dá o seu último suspiro e morre numa poça de sangue.
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