Filme de Série - Z - Parte 8 (2/3) "Por aquilo que é meu"
Por aquilo que é meu
- (gritando) Ora bem, eu vou dar inicio à minha busca. Sou um homem mesmo muito lixado neste preciso momento!
Senhor dá uns passos em frente, mas sente uma tontura. Pára por uns momentos e mete-se de joelhos. No sitio onde estava o corpo de Azel cai uma granada. A explosão projecta Senhor para dentro de uma das pequenas casas. Ainda atordoado, espreita pela janela. À medida que a poeira vai desaparecendo, começa a ver um grande número de policias. “Ó que caraças, estes já chegaram”.
O capitão da guerrilha retira o megafone.
- Sejas tu quem fores, queremos o maço de cigarros agora! Se cooperares ficas vivo, senão abriremos fogo contra a vila!
- (do fundo) Eu não tenho a porcaria do maço!
O capitão não consegue perceber.
- O que é que ele disse?
- Eu também não percebi, meu capitão.
- Acho que teve qualquer coisa a ver com um cachaço.
- Cachaço? O que raio é isso?
- Não sei, mas estes criminosos costumam ser muito inteligentes, meu capitão.
O capitão pega novamente no megafone.
- Nós não temos cachaços.
“Mas aquele gajo está a falar do quê?”. Senhor prepara as duas armas. Arranca um bocado da sua T-shirt e põe à volta da sua cabeça para parar a hemorrogia mais uns minutos.
- Ele não responde.
- Avancem.
As tropas espalham-se pela vila, concentrando-se de onde tinha vindo a voz.
- (via rádio) Estão todos preparados?
- Estamos, capitão.
- Disparem.
- Vocês ouviram, comecem a disparar!
Todos os policias começam a disparar. Por entre as balas uma granada explode, levantando uma enorme núvem de pó. Senhor corre para dentro dela. Dá um tiro no queixo de um policia, tira-lhe a metralhadora e mata os três que estavam com ele. Rouba uma granada e atira-a para o centro da praça. Com a explosão a levantar mais uma núvem de poeira, Senhor corre em direcção aos carros, matando mais 4 policias. “Tenho de chegar aos carros”.
- (via rádio) Não consegimos ver nada, capitão. São granadas a seguir de granadas, levantam uma poeira desgraçada!
- Continuem a disparar, pelo menos devem acertar em qualquer coisa!
- Assim não vai resultar!
Ouve-se uma explosão pelo rádio, seguido de interferência.
- Quero as metralhadores dos carros a disparar!
As metralhadoras a disparar, as granadas a explodir, o pó a entrar-lhe pelos pulmões a dentro, ele simplesmente adorava aquilo! Adorava a situação enquanto se aproximava cada vez mais dos carros, adorava cada vez mais aquilo quando colocou a granada no tubo de escape e viu os cinco carros a explodir e a envolver em chamas o resto dos policias vivos. Os carros rebolavam pelo que restava da vila, provocando cada vez mais explosões. A poeira vai ficando cada vez mais e Senhor não consegue ver nada. O som de um carro a rebolar aproxima-se dele e leva-o contra uma parede. Senhor acaba por desmaiar.
Senhor dá uns passos em frente, mas sente uma tontura. Pára por uns momentos e mete-se de joelhos. No sitio onde estava o corpo de Azel cai uma granada. A explosão projecta Senhor para dentro de uma das pequenas casas. Ainda atordoado, espreita pela janela. À medida que a poeira vai desaparecendo, começa a ver um grande número de policias. “Ó que caraças, estes já chegaram”.
O capitão da guerrilha retira o megafone.
- Sejas tu quem fores, queremos o maço de cigarros agora! Se cooperares ficas vivo, senão abriremos fogo contra a vila!
- (do fundo) Eu não tenho a porcaria do maço!
O capitão não consegue perceber.
- O que é que ele disse?
- Eu também não percebi, meu capitão.
- Acho que teve qualquer coisa a ver com um cachaço.
- Cachaço? O que raio é isso?
- Não sei, mas estes criminosos costumam ser muito inteligentes, meu capitão.
O capitão pega novamente no megafone.
- Nós não temos cachaços.
“Mas aquele gajo está a falar do quê?”. Senhor prepara as duas armas. Arranca um bocado da sua T-shirt e põe à volta da sua cabeça para parar a hemorrogia mais uns minutos.
- Ele não responde.
- Avancem.
As tropas espalham-se pela vila, concentrando-se de onde tinha vindo a voz.
- (via rádio) Estão todos preparados?
- Estamos, capitão.
- Disparem.
- Vocês ouviram, comecem a disparar!
Todos os policias começam a disparar. Por entre as balas uma granada explode, levantando uma enorme núvem de pó. Senhor corre para dentro dela. Dá um tiro no queixo de um policia, tira-lhe a metralhadora e mata os três que estavam com ele. Rouba uma granada e atira-a para o centro da praça. Com a explosão a levantar mais uma núvem de poeira, Senhor corre em direcção aos carros, matando mais 4 policias. “Tenho de chegar aos carros”.
- (via rádio) Não consegimos ver nada, capitão. São granadas a seguir de granadas, levantam uma poeira desgraçada!
- Continuem a disparar, pelo menos devem acertar em qualquer coisa!
- Assim não vai resultar!
Ouve-se uma explosão pelo rádio, seguido de interferência.
- Quero as metralhadores dos carros a disparar!
As metralhadoras a disparar, as granadas a explodir, o pó a entrar-lhe pelos pulmões a dentro, ele simplesmente adorava aquilo! Adorava a situação enquanto se aproximava cada vez mais dos carros, adorava cada vez mais aquilo quando colocou a granada no tubo de escape e viu os cinco carros a explodir e a envolver em chamas o resto dos policias vivos. Os carros rebolavam pelo que restava da vila, provocando cada vez mais explosões. A poeira vai ficando cada vez mais e Senhor não consegue ver nada. O som de um carro a rebolar aproxima-se dele e leva-o contra uma parede. Senhor acaba por desmaiar.
Etiquetas: Filme de Série Z
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