terça-feira, agosto 21, 2007

Zé e Luis: O regresso daqueles que nunca partiram ao decidirem não irem a qualquer lado senão este em que já estão

Tal como já tinha prometido ao Monsieur_Chinese, aqui vos deixo uma das suas primeiras obras, o aclamado "Zé e Luís", uma banda desenhada sobre dois amigos em que um deles faz sempre explodir o outro. Muito simples, muito "stick-figures" e explosões sem nexo. Eramos nós ainda umas crianças, quando Monsieur_Chinese começou a ficar demasiado doente da cabeça para o conseguirmos perceber, e em 2005, ele pega em todos os seu demónios e cria este aglomerado de explosões, que poderiam muito bem ser o seu próprio cérebro a explodir de estúpidez!
Um olhar para a primeira banda desenhada criada por um membro do Boião de Cultura, apesar de todos nós já termos algum historial dentro do desenho parvo. Todos ainda se lembram do Paperboy, certo? "I'm gonna getcha, boy."



Continuarei a meter o que ainda falta durante os próximos dias.

Obrigado.


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segunda-feira, agosto 20, 2007

Como apanhar um pedófilo: Em festas


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quinta-feira, agosto 09, 2007

Cyanide & Happiness
















Qualquer dia até pode ser que faça comics como estes.

http://www.explosm.net/

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quarta-feira, agosto 08, 2007

Como apanhar um pedófilo: No Trabalho

Tradução (peço desculpa pela qualidade da imagem...)

1- Jorge, posso falar consigo sobre a nova linha de fatos de banho?
Claro, chefe.

2- Quando lhe pedimos para desenhar fatos de banho inovadores, não era bem isto que queríamos...

3- Compre já, a Tanga Júnior! Veja o seu filho mais sexy que nunca, mostrando aquilo que melhor tem!

4- Qual é o problema?

5- Acho que o tenho de despedir.
Policia Judiciária, boa tarde?

É impressão minha ou está na moda ser-se pedófilo? Não sei qual é o prazer de fazer sexo com crianças. Será pela flor da idade ou são apenas minimalistas extremos?


Obrigado.

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terça-feira, agosto 07, 2007

Coisas da Infância


Penso que não fui o único a ter sido atacado pelo maldito dedo que adivinha quando era mais novo. Por isso, sabem da dor que isso nos pode causar e no controlo mental que os nossos pais e avós conseguíam ter sobre nós com aquele maldito dedo que adivinha coisas que ele nunca poderia ter visto ou alguma vez pensado, porque, sejamos sinceros, aquilo era só um dedo, não era? Então, como é que ele sabia sempre tudo aquilo que eu fazia e obrigava-me a confessar tudo aquilo que eu fazia de mal e tentava estupidamente esconder das autoridades? Eu não sei, mas nunca mais apertei a mão aos meus pais.

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quinta-feira, agosto 02, 2007

Death Note

Tal como tenho feito neste blog, decidi aconselhar-vos mais uma coisinha, sendo desta vez uma série anime e não um filme, álbum ou jogo. Será uma mudança radical? Não, só se for no comprimento das palavras.

Devo ao grande Doutor Galochas (que, segundo o que me disseram criou uma pequena deficiência nas mãos, que o impossibilita de escrever no Boião), a descoberta desta maravilhosa série. Tal como costuma acontecer quando ele me aconselha uma série anime, demorei imenso tempo até mergulhar devidamente nos primeiros 9 episódios, arranjando quase desculpas para não ver. A forma como ele me explicava o conceito da série parecia ser um bocado confusa e até estúpida, mesmo tratando-se de uma nime (eu gosto muito de animes, mas sejamos sinceros em relação às situações que se criam nas séries, principalmente na construção das personagens). Apesar desses factores confusos terem sido verdadeiros, fiquei completamente boquiaberto com a inteligência desta série, tendo um número espectacular de personagens simplesmente deliciosas do principio ao fim. Sim, eu fiquei fã da série.

Então, qual seria a história da série? É aqui que entra o fenómeno anime em acção. Toda a trama desta série gira à volta de um caderno com poderes estranhos, com o nome de Death Note. Quem tiver em seu poder um Death Note, pode simplesmente escrever o nome de uma pessoa que queira matar, vendo resultados ao fim de 30 segundos. Até aqui tudo bem, mas tudo muda quando sabemos que para cada Death Note existe um guardião, um Shinigami (Deus da Morte), que necessita dos anos que restam a uma determinada pessoa para continuar vivo. Deuses da morte? Cadernos que matam? Bem vindos a um anime...

Como eu gosto de animes e de histórias estranhas, comecei logo a ficar intrigado com toda a temática da morte e do poder de matar, que aparece-nos aqui como uma coisa tão banal como comermos um gelado e sujarmos as nossas calças. Yagami Light, um jovem prodigio que leva uma vida aborrecida, vê-se de caras com o Death Note, utilizando o seu poder para livrar o mundo de todo o mal, castigando todos aqueles que fizeram algum crime. Light passa a considerar-se uma espécie de Deus, que se prepara para criar um novo mundo, completamente perfeito (mais uma vez, bem vindos aos animes). Para a sua nova "personalidade", dá-lhe o nome de Kira, o justiceiro. Com um número alto de mortes quase inexplicáveis, a policia começa a investigar este fenómeno, até que pedem ao maior detective do mundo para que tome conta do caso. Passamos a conhecer L, uma das personagens mais estranhas e interessantes que já vi num anime. Uma das características que L tem, é que nunca ninguém lhe viu o rosto e que pode ser qualquer pessoa no mundo inteiro, sendo impossível para Kira (Light) poder eliminar este seu adversário (para matar alguém no Death Note, precisamos de saber o seu nome verdadeiro e o seu rosto).

Bem, já estou a escrever a mais. Passamos a seguir a luta entre L e Kira, numa espécie de gato e rato, com os twists mais impressionantes que vi na minha vida. Toda a história é bem desenvolvida e a personalidade de Kira nunca nos deixa de surpreender ao longo da série, sendo o sentido de justiça aquele que é mais discutido. Quem será justo, aquele que mata quem fez mal ou aquele que tenta apanhar quem mata sem razão? por mais simples que possa parecer esta pergunta, todo o sentido de justiça é posto em causa ao longo da série, sendo o medo global uma das grandes apostas, principalmente nos tempos em que vivemos. Por medo, achamos sempre que algo está correcto, desde que algo não nos aconteça...

Ok, acho que isto chega. Espero que vejam a série, são apenas 37 episódios e não 369504, como no CSI, sendo Death Note muito mais inteligente nas elaborações dos crimes e das suas resoluções. Claro que não se trata de uma série perfeita, principalmente quando se trata de um anime e tem todo um lado demasiado fantasioso em certas personagens, e chegam mesmo a exagerar no sentido de justiça e no seu verdadeiro significado. Deixo-vos a segunda abertura da série. Porquê? Porque gosto da música e porque acho que toda a loucura desta apresentação representa bem aquilo que se passa dentro da série. Atenção à cena final, onde Light sobe umas enormes escadas, estando rodeado dos seus inimigos. Genial



Nota Pessoal - 9 em 10

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