segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Pode parecer estúpido, mas às vezes penso que estão à espera que eu faça piadas com coisas más. Não sei onde foram buscar essa ideia, suas pessoas malucas.

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Eu e os Bonecos #7

SERIES #3

Agora que cheguei ao ponto de falar da minha série favorita, apercebo-me que todas as que escolhi são de comédia. Mesmo que tenha gostado de uma série de outro género, já não me lembro ou vi há demasiado tempo para a puder considerar como uma das minhas favoritas. Mesmo que existam inúmeras séries de comédia fantásticas que ainda tenho de ver, sei que é um género onde consigo entrar mais facilmente. Pode parecer estranho, mas ando para ver o "Fringe" desde que começou. Por outro lado, a "Modern Family" despertou-me o interesse e vi a primeira época em menos de um mês (que, já agora, adoro). Ou até o "How I Met Your Mother", que se não fossem pelas duas últimas temporadas, estaria nas minhas escolhas, é um exemplo de séries que começo a ver sem parar. Mas um dia vou perder tempo e ver o que há por ai e investigar outros géneros.
Sem mais demoras, a minha série favorita chama-se...

Garth Marenghi's Darkplace

Darkplace foi uma série produzida, realizada, escrita e protagonizada pelo escritor de horror Garrth Marenghi nos anos 80. Não se preocupem se não conhecem umas das melhores e mais surpreendentes séries na história do Channel 4. Pouco depois da sua estreia, a série foi cancelada não por ser má, mas por ser demasiado assustadora e real. Se duvidam que isso seja verdade, deixem-me que vos diga que foi o próprio Marenghi que o disse e ele é um escritor com mais de 100 livros (escreveu mais do que aqueles que leu, por escolha própria, chegou a um ponto onde achou que já tinha lido o suficiente).
Mas no fundo, Darkplace é sobre uma série extremamente má dos anos 80 que é revisitada pelos seus criadores e actores. Vemos parte dos episódios (com um orçamento e qualidade duvidosas) e somos brindados com algumas das mais brilhantes entrevistas alguma vez feitas ao elenco de uma série. É, basicamente, uma série dentro de outra série.
Mas Darkplace é, acima de tudo o que disse, uma série demasiado boa para ser verdade. Sabem aqueles filmes horriveis que adoramos ver por serem tão maus que são bons? Darkplace é isso, gozando com todas as séries que se faziam nos anos 80 e dando-lhe um toque especial de maldade só para apimentar as coisas. É uma comédia, é uma sátira, é tudo e mais alguma coisa.
Todos os episódios são espectaculares e muito bem escritos. Já o disse mais que uma vez, mas é uma arte escrevermos bem para parecer tão mau. Aqui não é uma questão de falta de talento, mas sim saber com o que se pode gozar e o que se pode fazer passar por mau. Desde "one liners" a maus actores, a maus enquadramentos ou falas esquecidas, esta série está repleta de pequenos pormenores técnicos e dramáticos que nunca conseguirão assimilar tudo da primeira vez. Ainda hoje me surpreendo e acreditem que já vi esta série imensas vezes (tenho o dvd e tudo!).
Os diálogos, as histórias, os personagens...eu fico sem palavras só de pensar neles. Esta deve ser a série que mais vezes uso falas porque são geniais. Coisas como "You must be the kindest man I know, and I know God" são falas que vos ficarão na cabeça e vos farão rir do nada. Todas as falas são excelentes, somos constantemente bombardeados com excelentes deixas que nos deixarão a rir até cair para o chão. É uma pequena comédia extremamente esquisita e nonstop.
A razão porque gosto tanto desta série é um bocado mais dificil de responder. Eu adoro este tipo de coisas, de pequenas sátiras a estilos passados, de "spoofs" a filmes ou séries que são feitos para serem maus e que são hilariantes. Quando vi esta série foi amor à primeira vista. Vi tudo no mesmo dia e penso que ainda revi alguns dos episódios. No dia a seguir, lembro-me que estava a gravar um projecto escolar, passei o dia a comentar a série com amigos. É simplesmente algo que me faz mesmo, mesmo sorrir. É tão parvo, mas é ao mesmo tempo tão inteligente. Se o pessoal do South Park é inteligente pelas suas criticas a vários problemas da sociedade, Darkplace é inteligente por manobrar o seu género, quebrá-lo, reconstrui-lo e usá-lo como quer. Isto, não se enganem, é complicadíssimo de escrever, principalmente com a magnitude com que eles o fazem nesta série. A comédia passa tanto pelo guião como pela realização e é tão visual. É algo que nós vemos e percebemos por causa dos filmes que vimos quando eramos mais novos. Mas acima de tudo, é uma série que, depois de ter revisto umas 200 vezes, continua a fazer-me rir até cair para o chão.
E pronto, não digo mais nada. Está na hora de verem uns quantos videos e perceberem do que se trata (e não se esqueçam que tudo isto é feito para ser mau).












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SERIES #2

#Spaced

Devo admitir que não vejo esta série há anos, mas eu adoro-a desde que a vi na Sic Radical (quando o canal era bom, lembram-se?). Se precisam de algum incentivo para a verem, só vos posso dizer que é das primeiras colaborações entre os grandes Simon Pegg e Nick Frost, de filmes como "Shaun of the Dead" e "Hot Fuzz". Espero que já estejam à procura dos episódios online ou a comprar a série na Amazon.
No fundo, é uma série de geeks com geeks sobre geeks e para geeks. E é fantástica, a sério. Apesar de usarem muitos exemplos de filmes e videojogos, as piadas continuam a ser muito boas. O próprio universo da história é esquisito, divertido e totalmente louco, mas muito bem feito. A história segue dois amigos que fingem que estão casados para conseguirem um apartamento em Londres. Ela quer ser uma escritora e ele um cartoonista. O que se segue são as suas aventuras para conseguirem realizar os seus sonhos e as suas relações com os seus amigos igualmente estranhos.
Acho que os videos falarão melhor que eu.

Gunfight

Paintball

#Flight of the Conchords

É tão triste pensar que eu queria que os Schizling the Cruise fossem algo deste género. Nunca pensei que chegasse a 10% da genialidade desta série, mas eu adoro o formato. Uma banda que é realmente má tenta entrar no mundo do espectáculo, mas nunca consegue. E como não conseguem, e acham que são bons, fantasiam hilariantes músicas e vídeos. São uma versão nonsense e musical dos Extras, uma coisa do outro mundo.
Brett e Jermaine são dois músicos da Nova Zelândia que tentam a sua sorte nos Estados Unidos da America. O problema é que a sua música não é muito boa e mesmo que fosse, o agente deles não ajuda muito (mas ao contrário do Extras, ele tenta mesmo muito). Isso e as suas personalidades algo recatadas e nerds.
Esta série é um espectáculo de nonsense e desconforto. As aventuras que os dois vivem são do outro mundo e as pessoas que os rodeiam são ainda piores. Pode-se dizer que eu gosto destes mundos incrivelmente fantasiosos e ao mesmo tempos reais/possíveis (ou melhor, ideias completamente maradas que acontecem no mundo real). A parte musical é a mais conhecida, mas eu sou adepto da comédia da série em si. As músicas são espectaculares, memoráveis, etc, mas tenho um enorme gosto pelas piadas e histórias dos próprios episódios.
São duas épocas do melhor. Acho que a primeira é melhor que a segunda, mas isso apenas quer dizer que uma é ligeiramente mais genial que a outra. Pode não ser o tipo de comédia mais fácil de ver e gostar, mas se o fizerem não se vão arrepender. Se ajudar, vejam primeiro os videos com as músicas e depois vejam a série.

(o que eles tocam na realidade)


(as músicas que imaginam)

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domingo, fevereiro 27, 2011

SERIES #1

Não é engraçado que agora escreva todos os meus títulos com letras maiúsculas? Desculpem lá este aparte, já não escrevia há tanto tempo para o Boião que fiquei fascinado quando notei nesta minha nova moda. Sem querer demorar mais tempo, hoje venho-vos falar de séries de televisão, não umas quaisquer, mas sim as minhas favoritas. Decidi que não vou colocar isto por nenhuma ordem de importância, não sinto essa necessidade para este tópico. Vou, isso sim, falar num post à parte sobre aquela que considero ser A minha série favorita (isto faz sentido?).

#South Park

Se eu tivesse de fazer uma "soul search", devia concluir que esta foi a série que começou tudo. Foi a primeira que me fez rir até cair para o chão com tópicos diferentes e piadas tão ofensivas que fariam qualquer pessoa ficar envergonhada. Por mais que considerem os criadores de pessoas doentes, do qual nem eu nem eles devem discordar, a verdade é que são génios e uns excelentes comediantes.
O que me fascina mais nesta série não são as piadas fáceis ou gratuitas sobre peidos ou vaginas, mas sim toda a sátira que está por detrás dessas piadas. Esta é das poucas séries de animação que coloca o dedo na ferida e torce-o para doer ainda mais. Mas quando o faz, fâ-lo com imensa piada e inteligência. No fundo, isto é uma série inteligente, extremamente mordaz e louca, mas que sabe o que quer dizer. Mesmo que as piadas fáceis me tenham feito um fã quando era mais novo, hoje em dia olho para os episódios e digo "oh, i see what you did there" enquando sorriu.
Não sei se estou sozinho nisto, mas eu adoro South Park e sempre irei gostar. Ah, e é 1000x superior a Family Guy.



#Extras

Ahhh, cenas desconfortáveis...como eu gosto de vocês. Ricky Gervais e Stephen Merchant, vocês são pessoas tão cómicas. A sério, devem ser das melhores duplas de sempre na comédia e sei que ainda conseguem fazer melhor. Mas, por agora, esta série é, para mim, o melhor que já fizeram.
Extras conta-nos a história do mundo dos figurantes através de um actor falhado que procura uma oportunidade para entrar finalmente no mundo do espectáculo e da representação. O problema é que tem o pior agente de sempre e tem de se contentar com o seu trabalho como figurante. Contudo, este é dos gajos mais amargurados de sempre e das pessoas menos simpáticas ou sensiveis que já vimos. Um excelente personagem do qual acabamos por sentir pena e sabermos que ele tem o que merece.
Tanto a primeira como a segunda época são hilariantes. São daquelas séries que colocarão no vosso dvd e não conseguirão parar de ver até chegarem ao fim. Aliás, foi exactamente isso que me aconteceu com a primeira época. Estava de férias com amigos e uma amiga levou o dvd. Lembro-me de não gostar muito do "The Office" naquele tempo e estava um bocado reticente a ver esta série. Ri-me tanto com o primeiro episódio que obriguei o pessoal todo a ver a época de seguida.
Gostam de humor britânico? Então não sei porque ainda não viram esta série.

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sábado, fevereiro 19, 2011

Ravedeath, 1972




Eu gosto muito de rock, seja de que maneira for. Pesado, psicadélico, hard, matemático, progressivo, instrumental, cantado ou até folk, é um género que eu adoro. Podem considerar que sou básico, mas a grande parte das minhas bandas favoritas fazem parte desse género e sempre farão. E é por causa disso que me sinto dividido quando encontro um álbum destes, porque sei que às vezes não é o género que mais me comove ou faz pensar. É contraditório, mas é a verdade. A música ambiente, por outro lado, parece ocupar e bem esse espaço. É um género que quando acerta me leva a sitios que nunca pensei existirem, algo do outro mundo que me reconforta e ao mesmo tempo me abre os olhos.
Sabem aquele sentimento quente que sentimos quando descobrimos algo que gostamos? Aquele calor na barriga que não conseguimos identificar, aquele arrepio pela espinha que nos deixa confortáveis e ao mesmo tempo excitado, e com um sorriso que não desaparece por mais que tentamos? Sentir que encontrámos algo que nos compreende, que andámos todo este tempo á procura e que agora está aqui connosco? Isto acontece-me muito com a música e aconteceu quando ouvi em 2009 a "100 years ago" de Tim Hecker (que considerei como uma das melhores músicas que tinha ouvido naquele ano). Este ano, volto a sorrir parvamente com o seu novo álbum, um excelente exemplo de música ambiental.
Há qualquer coisa de fascinante neste álbum que nunca vos irei conseguir explicar. Quantos mais textos escrevo sobre música, mais me apercebo que não sei falar sobre ela. Sei, apenas, aquilo que sinto e isso acaba por não ser muito válido quando se faz uma critica. Mas para mim, isto é possivelmente o som do final do Mundo, um misto de ambiente dramático e mais pesado, mas sempre envolvido numa melodia doce e reconfortante. À medida que o mundo é destruido, nós sabemos o nosso destino, paramos para pensar naquilo que experienciámos e nas coisas que poderiamos ter visto. Poderia ser um tempo de choro, mas é incrivelmente calmo, tudo o que era para ser feito, foi feito e chegou a nossa hora. É isto que sinto ao ouvir "Ravedeath, 1972", e isso deixa-me relaxado.
É um álbum fenomenal e muito recomendado.


Nota pessoal - 9 em 10

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Filmes alternativos



Fiquem com este video extremamente porreiro que demonstra a arte de um senhor chamado Sean Hartter. E o que ele faz? Posters de filmes conhecidos, mas vindos de um universo alternativo. Coisas como o "Kill Bill" ser com a Marilyn Monroe, ou o Charles Bronson entrar na adpatação do "Lone Wolf and Cub" ou ainda o Akira Kurosawa realizar o "2001" (que, digo-vos já, adorava ver). Os posters têm um aspecto retro e são muito bons. Fartei-me de rir com isto.

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quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Sweep the Leg Johnny



"Tomorrow We Will Run Faster" e "Goin' Down Swinging" são dois excelentes álbuns da banda Sweep the Leg Johnny. O único defeito que têm é que são muito parecidos, pouca ou quase nenhuma evolução aconteceu. Contudo, a banda há muito que acabou e nos deixou mais um bocado de boa música dos 90s. Foram um pequeno projecto interessante dentro do "math rock" ou daquilo que lhe quiserem chamar.
A música que apresento faz parte do primeiro álbum ("Tomorrow We...") e é fixe.

sábado, fevereiro 12, 2011

Se a revolução do Egipto fosse em Portugal


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EU ÀS VEZES PENSO NO QUE ESCREVO

Hoje vou escrever a coisa mais épica que alguma vez escrevi. Sim, vai ser hoje, não posso passar outro dia sem escrever isto. Vai ser tão, mas tão bom. Estou a pensar em colocar robots gigantes contra monstros radioactivos, tudo a combater por Lisboa, destruição por todo o lado. Era tão bom escrever uma coisa destas, cheio de acção e exagero, algo que deixasse as pessoas entusiasmadas. É isso mesmo que eu vou fazer.
Mas caraças, só com monstros? Hum, tenho de arranjar mais qualquer coisa. Não posso colocar só pessoal à porrada sem sentido. Quer dizer, puder até posso, mas não sei se seria o melhor. Talvez faça uma história igualmente exagerada, muito série B, cheio de personagens malucos e caricaturais. Aliás, até podia fazer uma critica qualquer ao país, assim ficava uma sátira.
Talvez aposte na história de uma nação que se tenta recompor depois de anos difíceis devido à má economia mundial e que se vê no meio de uma luta entre monstros, onde se terão de unir e encontrar o verdadeiro significado de serem uma nação. Talvez isso seja um bocado mais sério do que aquilo que queria, mas chama mais a atenção e sempre dá para as pessoas se relacionarem. Posso pegar neste tema e torná-lo um pouco mais leve, com comédia e sequências com mais acção. Sim, podia.
Mas estou a sentir que se passar tudo para a comédia, perco o tom. A união de uma nação contra um mal exterior é muito forte. Tenho inúmeras formas de construir a história, vários personagens e focar-me no espírito da nossa nação. Com os problemas que temos tido, acho que uma história destas iria levantar a moral ou, pelo menos, fazer as pessoas pensar. Pode não ser o que tinha em mente, mas funciona e bem.
E os monstros e robots? De onde vêm? Radioactivos, tudo bem, mas nós temos suficiente para criar algo desse género? Não me importo de não explicar como tudo acontece, adoro quando não o fazem nos filmes de “zombies”, mas tenho dois tons na história. De um lado, monstros gigantes à porrada, do outro, a história de uma nação que aprende a lutar. São duas fases completamente diferentes que podem ser construídas paralelamente, sim, mas uma das partes pode suplantar a outra e dar cabo da mensagem.
E qual é a mensagem? Quando monstros gigantes lutam é melhor que nos juntemos ou morremos todos? É isso que quero como mensagem? Voltando à parte da nação, a mensagem está ai tenho quase a certeza. “A união faz a força” não é do mais original que anda por ai, mas resulta. Tenho de tornar os problemas mais actuais, fazer com que os espectadores se relacionem com o que vêem no filme. Criar personagens que digam algo ao povo português, quero que saiam com vontade de abraçar a pessoa que está ao seu lado e trabalharem em conjunto para melhorar a nossa situação actual.
Tenho de tirar os monstros, começo a achar que não fazem sentido. Uma guerra seria melhor, mais real e cru. Qualquer um de nós tem medo da guerra porque sabemos que pode acontecer a qualquer momento. Sabermos que temos de lutar e que pudemos morrer assusta qualquer um. Os monstros iriam estragar essa experiência, mas a guerra vai trazer ao de cima a união e a vontade de defendermos o que é nosso.
Portugal seria invadido por uma nova super potência e seriamos os últimos numa série de invasões, tal como no século XVIII e as invasões Napoleónicas. Começamos com um país minimamente unido, todos preocupados com os seus problemas, mas que se vêem numa situação de vida ou de morte quando a invasão finalmente chega até eles. Têm de descobrir uma forma de se unirem e trabalharem em conjunto, colocar de lado os seus problemas e lutarem finalmente como uma nação. A nossa independência está em risco, temos de lutar por ela!
Ó sim, isto vai ser bom. Vai ser o primeiro filme a unir os portugueses tanto quanto um jogo de futebol conseguiria. Isto vai correr extremamente bem!
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Pode ser um mau exemplo, mas isto acontece-me. Claro que não ando a escrever histórias sobre invasões, mas toda esta pequena evolução da história acaba por me afectar. Já não sou aquele gajo que tinha ideias malucas só por ter, começo a pensar nos “porquês” das histórias e qual a mensagem que quero passar. Mesmo que escreva um filme sobre monstros, há sempre algo por detrás, não são apenas monstros. É inevitável, é uma evolução e eu acho-lhe imensa piada.
Caraças, cresci.

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terça-feira, fevereiro 08, 2011

Temos a mania que somos engraçadinhos quando...

...colocamos descrições destas nos sites.

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A MELHOR DISCUSSÃO NO BOIÃO

O titulo devia ser "a única discussão no Boião", mas pronto. Vocês desiludiram-me, sabem. Dei-vos tantos motivos para ficarem chateados comigos e vocês nada. Nem hate-comments, nem comentários em pessoa ou no msn, nada. A minha conclusão é simples: vocês são tão doentes como eu. Isso ou então não vem quase ninguém ao Boião. E tipo, isso é bué dificil, certo? Certo?
Mas eu consegui a minha discussão, ó se consegui. Tudo aconteceu depois de ter feito demasiadas piadas com mundos, um bravo anómino fartou-se e decidiu confrontar-me, tentando fazer-me ver (através de ameaças) que aquilo que eu estava a fazer era errado. Mal sabia ele que eu estava à espera que fizessem exactamente isso e, bem, o resto é história.
A conversa é maléfica, mas cómica. Eu sou extremamente bruto, mas soube bem. Para que fique claro, aquilo que eu faço insere-se na "comédia negra", brinco com assuntos sérios e que raramente são usados para fins cómicos. Contudo, isso não quer dizer que seja a favor da maioria das merdas que desenho. Quando uma piada é boa, deve ser feita.
Aqui fica a discussão com o Sr. Anónimo. Ainda hoje acho que foi o meu amigo Figueiredo, mas se não foi e tu, anónimo, ainda andas por ai, comenta para receberes o teu prémio!
A discussão
Anónimo disse...
Isto não tem piada. És uma pessoa horrível. Espero que fiques mudo, surdo e que a tua namorada morra.A censura devia voltar por causa de coisas como esta. Gente como tu a nossa sociedade está infestada. Desejo-te uma morte lenta e dolorosa, qualquer coisa como seres queimado vivo ou afogares-te no teu próprio vómito. Fica bem

PaperBag_Writer disse...
Este comentário está tão bem escrito que devo admitir que fiquei emocionado. Ainda bem que foi preciso escrever um "post" inteiro para vocês perceberem.Para além disso, Anónimo, obrigado por teres comentado com toda essa raiva justificável. O máximo que irei fazer é desenhar coisas ainda piores, para que possa sempre ler os teus comentários. E gostei, claro, da parte do vómito, como seria de esperar, mas eu não sou tão parvo quanto o vocalista dos "Drowning Pool". Tropeçar numa pedra, cair e ser atropelado por um camião, penso que tem muito mais a ver com a minha pessoa. Ou então todos os mudos, surdos e cegos juntam-se para me bater...se me conseguíssem apanhar, ver e chamar nomes. Mas eles não conseguem, pois não?Por isso mesmo, fico à espera de novos comentários!

Anónimo disse...
Andas armado em engraçadinho, mas o pior é que sei quem tu és. Talvez não sejas tão parvo como o vocalista das bandinhas de merda que gostas, mas não te preocupes porque pelo que dás a entender para lá caminhas a grande velocidade. Eu tenho um familiar mudo, e espero que também passes pelo mesmo sofrimento que ele. Há terrenos que não devias pisar. Considera-te avisado. E isso de ficares emocionado... gabo-te a coragem de voltares a postares desenhos ofensivos e de mau gosto. Quem sabe se um dia tudo te cai em cima. Veremos se na altura acharás piada.
PaperBag_Writer disse...
Pela rapidez com que respondeste ao meu comentário, devo concluir que ou não tens qualquer tipo de vida ou então gostas tanto do Boião de Cultura que o teu maior sonho era ter-me na cama depois de uma noite bem passada. Sim, das duas uma. Tens um familiar mudo? Que pena, pergunta-lhe como é que ele se sente em relação aos meus desenhos. Ups, ele não te pode responder, não é?Eu até te explicava o que é a "comédia negra", mas como eu já estava há tanto tempo à espera deste tipo de diálogo que simplesmente não consigo tirar o enorme sorriso que tenho na minha cara. Eu tenho coragem suficiente para fazer desenhos de "mau gosto" e aquilo que mais me agrada é que tu vais sempre voltar para ver se eu realmente o fiz. Estás a ver o counter que está no lado direito? És apenas mais um ou uma.Se ficar surdo ou mudo, o problema é meu. Talvez seja um castigo justo de Deus, mas assim que souber quem tu és, apanho-te e não preciso de palavras para te dar um bom "ass kickin". Satisfeito? Como tu respondes tão rápido, fico à espera da tua resposta.E mais uma vez, o meu sincero obrigado.

Anónimo disse...
Estás tão fodido...

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O MELHOR COMENTÁRIO DO BOIÃO

E qual foi o comentário que o Boião recebeu que mais me fez rir? Nada mais, nada menos que uma pequena frase escrita pelo Vitor Carvalho, antigo visitante do blog. O que escreveu ele? Bem, resumiu muito do meu trabalho com isto:
"Tu não tens coração", comentou o Vitor no "My Life as a Necrophilian #7.
Eu sei que o pessoal foi fazendo comentários engraçados, mas este é tão no "ponto" que ainda hoje me faz rir.

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Os meus posts favoritos do Boião #3

Última parte!
Como eu adoro o "Caso Casa Pia".
Gosto quando faço piadas com o menor esforço possivel.
Esta foi uma das últimas séries que fiz e é uma das que gosto mais. O meu objectivo era fazer rir através de assuntos deprimentes da nossa vida e penso que consegui exactamente isso em alguns dos desenhos. Este é possivelmente o mais directo (e até apareceu noutro blog!).
O que começou por ser uma má experiência, acabou por compensar. Eu gosto muito deste pequeno video e da mensagem. Sim, está horrivelmente desenhado, mas para aquilo que consigo fazer está muito bom. Ainda não sei se vou continuar com isto ou não, mas se acabar no 5º, penso que acaba bem.
E pronto, aqui estão os posts que ainda hoje me fazem rir. Tal como disse no inicio do primeiro post, foi algo deprimente reler a maior parte dos nossos textos, mas também foi muito bom saber que consegui evoluir ao longo destes anos. Eu sei que falo muito em evoluir e escrever melhor, mas basta carregarem em qualquer dos anos que notam logo. Foi um bom projecto enquanto durou, aliás, enquanto eramos 4 a escrever. Depois fiquei eu a lançar estupidez para a interweb sem quaisquer remorsos. Mas arrependo-me? NUNCA.

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Os meus posts favoritos do Boião #2

Continuação da minha retrospectiva por tudo o que se escreveu neste antro de estupidez.

Experiência VIII

De todos os textos que escrevi para o Boião sob o nome de "experiências", VIII acaba por ser a minha favorita. Um misto de drama e comédia que, pelo menos para mim, está bem feita. Não é uma história completa, mas sim um momento, algo que nos podia acontecer se fossemos palhaços que fazem festas de crianças.

My Life as a Necrophilian #1

Se eu não fala-se no necrófilo estaria a ser falso. Eu adoro esta pequena série que fiz para o Boião. É do mais doente, parvo e cómico que desenhei, e deu-me prazer enojar e chocar as pessoas que viram os desenhos. Escolho o primeiro porque é o mais simples deles todos, mas que continua a fazer-me rir (adoro o olhar do boneco).

Problemas com as gémeas #1

Nunca percebi porque vocês não gostaram deste desenho.

Jesus, o Cristo #16

Este foi o primeiro e o único especial de Natal que fiz, mas que valem totalmente a pena. Para além de ter feito uns quantos desenhos com muita piada, foi das poucas vezes que comecei e acabei um projecto no blog. Consegui estar 25 dias seguidos a desenhar e a escrever novos desenhos. Aliás, eu cheguei a planear tudo com quase um mês de antecedência! E eu sou preguiçoso como o caraças! Foi um feito.

The world's biggest living kage bushin!

E porque raio escolho uma piada sobre Naruto com uma imagem de chineses? Porque eu e o Diogo fizemos a piada, fomos para casa e escolhemos a mesma imagem sem termos dito nada um ao outro! Isto é tão mitico que até faz impressão. Tal como as mentes geniais, as de merda também pensam da mesma forma.

AquaParque - Anúncio

É engraçado como "isto não é o Super Mario Bros" é capaz de ser das coisas mais violentas que coloquei num desenho. Mais um desenho que ainda me faz rir e que demonstra o quanto eu não mereço respirar (mas vocês gostam, admitam).

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segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Os meus posts favoritos do Boião #1

Tal como tinha dito, a reta final do Boião vai ser extremamente egocêntrica. Nesta primeira fase, vou olhar para alguns posts que ainda hoje me fazem rir ou que considero importantes para a história do blog. É mais do que óbvio que a maioria dos posts são meus, principalmente porque eu sou awesome...e porque os outros três mal escreveram.
Mas foi doloroso e horrivel rever tudo o que escrevemos. Eramos tão, mas tão maus. Quando olho para trás, percebo porque nunca fomos um blog regularmente visitado. Aquilo que produziamos não era suficientemente bom, ficámos presos em más piadas (principalmente da minha parte), más experiências, muitas letras de músicas e textos enorme que nunca ninguém lia. A nossa história é má, e mesmo sabendo que eu evolui (e bem), noto finalmente que tivemos aquilo que mereciamos. Mas hey, isto é história.
Gosto muito deste texto porque foi o primeiro que escrevi com pés e cabeça para o blog. Foi um dos mais falados e comentados no inicio do Boião de Cultura, e ainda hoje é minimamente engraçado. Este foi o começo dos começos para mim.
Sabem qual é a parte boa de sermos miudos? Tudo é tão fácil. Fazer filmes sem dinheiro? Fácil. Escrever histórias coerentes e divertidas? Fácil. Depois crescemos, estudamos cinema e percebemos que nada é fácil, principalmente quando estamos num pais que mal apoia a sua arte. Mas aqueles tempos eram divertidos. Consegui motivar uma turma inteira para filmar curtas estúpidas e pensarem que tinham uma produtora. Bons tempos.
Yup, era isso que eramos. Inseparáveis, extremamente criativos (para a altura) e muito amigos. Adorava quando o David (a.k.a. Kid_d) escrevia estas histórias malucas onde nós eramos os personagens principais.
Mais outra história maluca do David, desta vez sobre a minha tirania dentro do blog.
Tal como a história da nossa produtora infantil, acho que também tenho de mencionar a nossa primeira banda imaginária: os Xico Mendes e Xicometes. Ainda chegámos a fazer um álbum e meio, e há uns dois ou três anos tentei juntar tudo num best-of (a ideia depois passou-me). Tenho de, pelo menos, mencionar isto uma vez. São as biografias dos membros da banda.
Tenho de deixar, pelo menos, um texto do mitico Doutor Galochas. Nada melhor que a sua história.
E para acabar esta primeira parte da retrospectiva, aqui fica uma das partes do épico que eu e o Diogo andamos a escrever há anos. Ainda não está acabada, muito provavelmente não ficará, mas faz parte da história do azulinho. É capaz de ser a coisa mais estúpida e sem nexo que alguma vez escrevi.

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sábado, fevereiro 05, 2011

És racista quando...

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sexta-feira, fevereiro 04, 2011

THE PROTOMEN

Para quem não sabe, eu adoro o MEGA MAN. Adoro os jogos em 8 bits, 16 bits, 32 bits, tudo. É uma das minhas séries favoritas e o primeiro jogo foi dos primeiros que joguei quando ainda era um mini JohnSamus que nem sabia o que era uma consola. Basta ver aquele robot pequeno de azul, corajoso e incrivelmente versátil para ficar com um sorriso na cara. Contudo, o que me traz aqui é algo verdadeiramente diferente. O que eu trago é uma OPERA ROCK SOBRE O UNIVERSO DO MEGA MAN. Isso é tão fixe que tive de escrever em letras mausculas.



THE PROTOMEN são uma banda norte-americana que, basicamente, faz música sobre a série videojogável. O primeiro álbum, auto-intitulado, descreve a luta do MEGA MAN contra o DR. WILY. É fantástico ver o cuidado que tiveram nas letras e como conseguiram desenvolver fantásticamente a história do jogo. Aqui temos drama, suspense, acção, dúvidas e um final incrivel. É um álbum que conta uma história concreta, sólida e eficaz. É absolutamente incrivel.
Não é um álbum apenas para fãs da série, longe disso. A música que eles fazem é sinceramente boa, bem feita. Se não conhecem a história, passam a conhecer, só não pensem que é a versão algo infantil que eles dão no jogo. Desenvolvem os personagens e o mundo, passando tudo para um futuro sem esperança onde um cientista maluco domina tudo e todos com o seu exercito de robots.
Eu ADORO o raio do álbum. É tão emotivo, tem tanta força e é tão épico que até doi. É daqueles álbuns que nós ouvimos e vamos para as ruas partir coisas. Aliás, eu aposto que o pessoal no EgiPto ouviu isto antes de começar as manifestações. Aconselho vivamente a ouvirem isto, não percam mais tempo. Não se assustem pelas músicas serem baseadas numa série de videojogos, ponham esse preconceito de lado. É um álbum coeso, extremamente fácil de ouvir, emotivo, conta extremamente bem a sua história e deixa-nos a desejar ouvir mais.

Oiçam, a sério. Agora desculpem-me, mas vou ouvir o segundo álbum destes gajos.

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Eu e os Bonecos #6

Este desenho não tem título

E isto sou eu a fazer uma primeira experiência com duas das queixas que recebi recentemente sobre os meus desenhos: falta de contraste e mudança de letra. Resultado? Uma bela merda. Ainda vou ter de dedicar mais tempo a isto, principalmente ao contraste (o lettering foi claramente no paint, e ficou tão mal por estupidez minha).

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