sábado, outubro 30, 2010

The Signal (2007)


TRAILER.

Gostei mesmo deste filme. E como hoje tenho de falar em mais dois filmes, não me apetece fazer grandes textos. Vejam o trailer, que, apesar de não ser algo que chame a atenção, explica bem a história. Se gostam de filmes apocalipticos, com uma pitada da atmosfera de um filme de zombies (sem zombies, são pessoas do inicio ao fim), comédia negra e drama, experimentem "The Signal".
Este ano ando a ver muitos filmes de terror independentes. É melhor ripostar com um "[REC]2", só naquela.


Nota pessoal - 8 em 10

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sexta-feira, outubro 29, 2010

Contaram-me que anteontem, a uns 200 metros do local onde trabalho, dois gajos tentaram assaltar um motorista. Deram-lhe uma facada na perna e ainda mandaram um tiro para o ar. Não sei quem ficou mais admirado, eu, que estava a ouvir tudo pela primeira vez, ou o meu irmão, que não acredita que eu não ouvi nada.
Acho que isso diz muito sobre mim, não?

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Trick 'r Treat (2007)



Eu gostei deste filme. Não é um filme assustador, mas é divertido, principalmente porque não se leva muito a sério. O que aqui temos são quatro histórias que se passam numa noite de Halloween e que acabam por se interligam. É um puro piscar de olhos aos bons filmes de terror dos anos 80, misturando comédia, gore e situações simplesmente estranhas. Mesmo não se tratando de histórias espectaculares, penso que funcionam bem em conjunto. Tem personagens engraçadas e é divertido ver como todas elas acabam por ficar no final da noite.
Se gostam de filmes como o "Creepshow", dêem uma olhadela a "Trick 'r Treat". Não vai mudar a vossa vida, mas sempre é uma hora e meia bem passada. Se querem um filme para vos assustar, é melhor não olharem muito para este, não é para vocês. Eu já sabia que não ia ser um filme desses, mas por acaso não me importava nada que um dos filmes que escolhi para este especial me assuste.

Nota pessoal: 7 em 10

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quinta-feira, outubro 28, 2010

Splinter (2008)






Filme interessante. A ideia do parasita, e de não sabermos muito bem o que é, está bem feita e os personagens estão suficientemente bem construidos para nos importarmos (o que é bom). Gosto sempre de uma hsitória que se arrisca a passar num único sitio (12 Angry Men é dos meus filmes favoritos...DE SEMPRE) com os personagens a serem perseguidos por algo exterior que os quer matar (ALIEN, que não é mais que o filme favorito). Existiram cenas que me fizeram olhar para o lado mesmo não sendo demasiado gráfico (ossos a partirem-se fazem-me impressão e acreditem, há muito disso neste filme). O facto do parasita consumir e aglomerar os corpos das pessoas que mata está muito interessante e cria um monstro diferente daquilo que se costuma ver (apesar de lembrar um bocado o que vemos no filme The Thing).
Basicamente, é um filme que vale a pena ser visto. É muito simples, mas bem pensado. Claro que não é perfeito, principalmente por não se arriscar a fazer mais, mas para aquilo que faz, não tenho grandes queixas. Sempre é melhor que os outros dois que vi, deixando-me um bocado mais contente (mas só um bocado).

Nota pessoal: 6,5 em 10

P.S. -
Se não quiserem ver o filme depois de verem o trailer, não vos censuro. Não gostei muito do trailer.

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quarta-feira, outubro 27, 2010

Creep (2004)



Quando baseamos a nossa visualização de filmes de terror naquilo que está mais à mão e não aquilo que queremos mesmo ver, acabamos por ver coisas que não gostamos. "Creep" não é mau, principalmente para um primeiro filme independente do realizador, mas é meh. Não é nada de especial, não deixa de ter os seus momentos, mas não chega a um patamar aceitável. Talvez eu esteja a pedir demasiado dos filmes de terror, mas como é um género que eu adoro, acho que o devo fazer.
Começamos mal este Halloween, mas a culpa não deixa de ser minha. Devia ter procurado mais e melhores filmes. Vejam este filme por pura curiosidade ou se acham a Franka Potente gira. Eu achei-a gira.
Nota pessoal: 5 em 10

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Halloween 2 (2009)




Eu gosto do Rob Zombie. Acho que no fundo é um bom realizador ou tem, pelo menos, uma boa visão e gosto pelos seus filmes. O que eu não gosto é da forma como conta uma história, desenvolve personagens e continua a insistir no "white trash" americano. A sério, já chega. Sim, é realista dizer "fuck" e sim, existem pessoas assim, mas não te chegaram os dois primeiros filmes? Avança para outra coisa!
Halloween 2 é uma porcaria. A história é má, os personagens são maus e até as cenas de matança são mediocres. Rob Zombie tentou desenvolver e personificar um personagem que não precisa de ser desenvolvido. Sabem porque gosto tanto do Halloween original? Para além de estar bem realizado (John Carpenter, bitches), tem como vilão um homem que é simplesmente a personificação do mal. Não tem razões para fazê-lo, apenas o faz. E isso é assustador, caraças, estarmos perante um homem que é puramente mau e que anda atrás de nós para nos matar. Sabemos que não vale de nada falar com ele, porque assim que nos apanhar só há uma coisa que ele vai fazer: acabar com a nossa vida. Quando pegamos nesse mesmo personagem e explicamos o porquê de ele ser assim (mal tratado, má familia, desprezo, etc), deixamos de ter um verdadeiro monstro e passamos a ter um humano. E porra, isso não é tão bom.
Este é pior que o 1º, é uma tripalhada sobre familia, sonhos, psicose, hereditariedade e ah, um gajo que mata pessoal. Falha, pelo menos para mim, em conseguir-nos agarrar. O problema é que os primeiros 20 minutos do filme são excelentes, começando minutos depois do primeiro ter acabado. Todo o build-up até à fuga de Michael Myers é muito bom e depois, descubro que é tudo um sonho.
De certeza que há quem goste do filme, não vou criticar isso (até porque acho que fez bom dinheiro), mas eu simplesmente não o consegui perceber como filme de terror. Não vou avançar muito na critica até porque quero que vejam este filme. Vejam-no, olhem até para o primeiro e pensem: "Ah, então foi por causa disto que o Carpenter nunca mais fez nenhum". E sabem porquê? Porque o original é genial. Espero que o Rob Zombie comece a trabalhar em filmes que ele não escreve.

Nota pessoal: 4 em 10

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terça-feira, outubro 26, 2010

Parabéns, Boião

Seis "fucking" anos. Acho que não devia precisar dizer mais nada. É muito ano, caraças, principalmente para um blog tão pequeno como o Boião. Sinto que ando a bater num cavalo morto com outro cavalo morto que já tinha batido noutro cavalo morto antes de ter morrido. Mas no fundo, e inevitávelmente, este é o último aniversário que festejo do Boião, até porque os 1000 posts estão cada vez mais próximos.
É engraçado saber que começámos tudo numa tarde em que resolvemos imitar as entrevistas cómicas que o Herman José fazia nos seus vários programas, onde eu, interpretando Batista Bastos, era entrevistado para o tal de "Boião de Cultura". A parte triste é que nos tinhamos esquecido que isso era o nome de um dos programas do humorista português, passando sem querer para o blog. Quando nos apercebemos, não quisemos saber, até porque se o Herman processasse um blog de 5ª categoria, quereria dizer que a sua carreira estava mais que acabada.
Este é o primeiro aniversário onde sou oficialmente o único membro activo dos quatro iniciais. Foi por volta de Março que Monsieur_Chinese saiu do blog (o Doutor_Galochas recusa-se a sair do blog, continua a fazer publicidade, mas não escreve) e eu decidi seguir com isto sozinho, mas com uma data limite. Depois de tudo o que aconteceu e da falta de gosto por este pequeno cantinho cibernético, devo admitir que vou encerrá-lo com gosto e nunca mais pensar nele. Deu-me demasiadas dores de cabeça para uma coisa tão pequena e tão pouco divulgada. Se tenho 5 visitas por dia, é muito. Estou basicamente a escrever para mim e para amigos mais próximos (ou inimigos, sei lá). É algo do passado que tem de morrer para eu puder seguir em frente e dizer: "fuck you, bitches".
Não me levem a mal, adoro todas as pessoas que visitaram e comentaram no blog, até aqueles que vieram só para me provocar ou ameaçar-me de porrada. Mesmo sendo poucos, são bons e não podia estar mais grato. Não sei se as coisas que faço são suficientemente boas, mas quero pensar ir mais além e para isso, o Boião tem de se despedir. Foram seis anos interessantes, nem bons nem maus, onde pude experimentar a minha escrita, os meus desenhos e as minhas criticas, e ver a minha evolução. Estou contente de ter aprendido tanto e continuar a evoluir. Mesmo não colocando grande parte da minha escrita no blog (porque é longa e o pessoal não lê textos longos), gosto de olhar para trás e ver que cheguei a escrever muito pior e ter ideias muito más. Agora estou melhor, talvez mais parvo ou mais maluco, mas melhor.
Podia preparar videos ou dizer que os preparei para festejar o aniversário, mas não. Não tenho vontade ou paciência, decidi simplesmente dizer o que sinto e fazer um texto suficientemente longo para vocês não lerem. Este é o último aniversário do Boião e estou honestamente satisfeito com isso. Esta é a primeira vez que digo "para o ano não há mais".

Obrigado a todos!

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domingo, outubro 24, 2010

Gein, o Conquistador

E quem é este? É um boneco cujo scan não ficou bem feito. Mas fora isso, é o protagonista da nova série de desenhos que vou começar a fazer (muito possivelmente a seguir ao especial de Halloween). Estou contente com esta ideia porque é a primeira vez que vou fazer uma série de desenhos que tem uma história, onde seguimos um personagem concreto e que eu posso desenvolver à medida que a história vai avançando (e que não tem nada a ver com necrofilia). Acho que já devia ter feito isto há muito tempo, e pelas ideias que tenho e pelas coisas que já escrevi, chegou a altura de o fazer.
A história é simples: Gein vem do espaço. As grandes mentes do seu planeta decidiram que Portugal é o melhor pais para começar a sua invasão, mas precisam que Gein descubra mais sobre os costumes dos portugueses antes de invadirem. O problema de Gein é simples: porque raio querem Portugal?! É isso que ele tenciona descobrir quando é obrigado a morar entre nós (mesmo que saiba que nunca vai perceber o interesse deste país).
Com este ponto de partida, penso que dá para perceber o que tenciono fazer. Se serei bem sucedido ou não, temos de esperar para ver. Ainda não tenho um número definido de desenhos que quero fazer, mas penso que já tenho uns quantos que valem a pena. É fazer até que valha a pena e com a vontade, motivação e estupidez que sinto para fazer isto, penso que até começo bem.

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Halloween, bitches!

E qual é a festividade mais desprezada em Portugal e que eu adoro? Se algum de vocês disse algum feriado religioso, pode muito bem sair deste blog, porque eu estou a falar do Halloween! Mesmo estando a crescer nestes últimos anos, continuo a achar que o Halloween merece muito mais amor do que aquele que nós lhe estamos a dar. Não podendo fazer muito durante a semana, ou até ao dia, gosto sempre de dedicar a última semana de Outubro aos filmes de terror. É um pequeno ritual que comecei há dois anos e que voltarei a fazer este ano.
Sete dias, sete filmes de terror, mas sem contar com o dia 31 (que ainda não sei o que eu e a minha crew vamos fazer). Espero que este ano os filmes que arranjei sejam um bocado melhores do que a porcaria que tenho visto. Digamos que no primeiro ano que comecei a fazer isto vi todos os "Saw" e o "Turistas" para acabar em beleza - sendo uma das piores séries de terror que vi na minha vida e o "Turistas" é simplesmente horrivel.
Começo já amanha!

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O JohnSamus gosta desta música #16

"Cathedral of Tears", de Robert Fripp (guitarrista e grande mentor dos King Crimson), é uma música que me arrepia. Posso ser só eu, mas cada vez que a oiço, sinto todo o meu corpo a arrepiar-me. O que me fascina é que tudo o que ouvem na música são guitarras (se não for só uma, mas eu disso pouco percebo). Para perceberem como uma música tão simples pode estar tão cheia de sentimentos e de sentidos, deixo-vos a descrição de um youtuber:

"haunting, moving, serene, amazing, phenomenal, emotional, complex, unimaginable, brilliant, passionate, spiritual, picturesque, tranquil, beautiful"

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sábado, outubro 23, 2010

O JohnSamus gosta desta música #15

Devo admitir que estou viciado nesta música. Só não liguem muito ao videoclip, que tem mais momentos de desconforto do que de genialidade (deve ser a intenção). Mas oiçam, é bom (principalmente se gostam de música dos anos 80...coisa que eu não costumo ligar muito, mas hey, gosto disto).

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sexta-feira, outubro 22, 2010

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American Moments of Maybe

Brad Neely continua a surpreender-me. Tenho pena que ele já não esteja a fazer estas pequenas animações, mas temos de ver as coisas pela positiva. Ao menos fez umas mesmo muito boas, principalmente esta, que tem ursos em fatos de astronautas. E segundo a minha teoria, tudo o que tem ursos é automaticamente bom (menos aquele filme com o Anthony Hopkins onde ele caça um urso...).


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quinta-feira, outubro 21, 2010

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O JohnSamus gosta desta música #14

Eu adoro Animal Collective. São uma banda que me aquece o coração e me deixa um sorriso na cara. O novo trabalho a solo do Avey Tare, "Down There", está-me a surpreender pela positiva, principalmente porque pensava que ia ser mais experimentar e acústico (penso que ouvi um trabalho dele assim e achei aborrecido). Longe disso, e ainda bem. "Oliver Twist" é a música que vos apresento e que eu tenho estado a ouvir em repeat. Ainda me falta ouvir o resto do álbum, mas daquilo que já ouvi, será mais uma entrada nos álbuns que o JohnSamus gostou de ouvir este ano.


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quarta-feira, outubro 20, 2010

Hold on the Schiz

Bem, esta noticia não é nada que não se estivesse à espera. Os "Schizling the Cruise" vão ficar em "hold" durante uns tempos...e isto é a forma mais delicada de dizer que o projecto morreu. Infelizmente, nunca conseguimos dar o tempo e o trabalho que eram necessários para o projecto resultar de qualquer forma. Tivemos demasiadas coisas planeadas para aquilo que fizemos e acho que o facto do último videoclip ter sido feito há um ano diz muito. Basicamente, tudo era muito giro, mas nunca fizemos grande coisa. E a culpa é de todos os elementos da banda, incluindo eu.
Se calhar alguns vão ler isto e pensar "mas ele estava à espera do quê". Eu digo-vos do que eu estava à espera: de me divertir. Estava à espera de criar um projecto que todos nós gostassemos de desenvolver e que pudesse ser mais cómico do que aquilo que passou a ser. Cheguei a um ponto em que me apercebi que não valia a pena chatear-me com isto, está na hora de passar à frente. Pode parecer muito parvo, mas eu estava sempre a tentar arranjar coisas novas para fazermos como banda. As coisas acabavam sempre da mesma forma: ou os restantes membros não ligavam ou eu pura e simplesmente deixava a ideia de lado. A culpa é tanto minha como deles, só tenho pena de ter lutado mais por uma coisa inexistente.
Quero pôr a banda em "hold" para dar descanso a mim mesmo. Quero tirar isto da minha cabeça e focar-me no que vem ai. Isto não é o fim da minha tentativa de fazer uma banda má que pensa que é boa, longe disso, mas é um fim para este projecto. Dentro de mim há um pequeno sonho de ser "rockstar" e se não o consigo a bem, acredito que um dia vou consegui-lo através de uma série ou filme sobre uma banda deste género (e que valha a pena). É só esperarem.
Perdemos um membro, outro não se interessa minimamente, há um que já está cansado e quer fazer melhor, e eu sinto um bocado de tudo. E assim acaba para não me chatear mais. A única maneira de voltarmos (com muitas mudanças) só acontecerá se as coisas que estamos a preparar para a despedida funcionem e tenham algum sucesso (relativo, 50 pessoas gostarem já é um sucesso para esta porcaria). Acredito que tal não venha a acontecer, mas iremos tentar sair como entrámos.
O que estamos a preparar? Bem...
- Colocar FINALMENTE o "Sensual Electronika EP" para download.
- Novo videoclip para a música "Direita, Esquerda".
- Um Making-of do "Sensual Electronika EP".
- Um álbum final que funcionará como uma espécie de colectânea de todas as músicas que nunca usámos. Vai-se chamar "Morbidez Sentimental" e conta com um cd principal (com quatro músicas que fiz recentemente) e outro cd com músicas não utilizadas dos outros 2 EPs. Fizemos a capa hoje e estou satisfeito.
- Um possivel "best-of" desnecessário para acabar.
Quando todas estas coisas estiverem feitas, fechamos as portas da genialidade Schizliana. Como disse, não sei quando voltarão a abrir e, para ser sincero, não me interessa muito. Se uma das ideias em que ando a trabalhar for para a frente...a revolução começará. E é por isso que não me quero importar mais com os Schizling the Cruise.

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terça-feira, outubro 19, 2010

As Crónicas do Gui #6

A Crónica - Ronha

Esta foi das crónicas em que trabalhei mais. Depois de ter um protótipo que o Gui gostava, mas que era muito mais dificil de desenhar e de ficar alguma coisa apresentável, estive sempre à procura de um substituto à altura. Sem o Gui saber, fiz este desenho quando me pediu as últimas versões dos desenhos para mostrarmos ao editor. Esta é a versão que eu apresentei e estou satisfeito com ela. Felizmente, ele também gostou, mesmo que tenha dito demasiadas vezes "isso é tão errado".

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segunda-feira, outubro 18, 2010

Electronik

Se um dia for apanhado por terroristas e eles me obrigarem a escolher as minhas músicas de electrónica favoritas, eu acho que sabia o que tinha de escolher. Porque raio é que eles me haveriam de perguntar tal coisa, isso é com eles. Cada um faz as coisas à sua maneira, e mesmo sabendo que poderia morrer se alguns dos terroristas gostarem de David Gueta ou DJ Vibe, eu direi as minhas escolhas com orgulho. Que são estas:











É um empate entre essas músicas. Pelo menos por enquanto. Não me obriguem a escolher, mas no fundo, a "Rhubarb" é das minhas músicas favoritas de sempre, por isso, cenas.

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Muffin Man

Eu sempre gostei desta música.

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sábado, outubro 16, 2010

Estar preso numa mina é a moda do momento. Depois dos mineiros chilenos terem sido finalmente resgatados, o fenómeno espalhou-se por todo o mundo. É fixe estar preso numa mina, digam o que disserem. É por essa mesma razão que eu acredito que a TVI vá criar um "reality show" centrado em vários concorrentes subterrados numa mina durante vários meses. Será divertido e extremamente eficaz, onde terão de se preocupar com quem vão para cama, não fazer nada, dizer mal uns dos outros e serem os mais estúpidos possiveis.
Eu tenho duas coisas a dizer. Parem de se enterrar em minas e, TVI, se tu, sem que ninguém se aperceba, crias uma versão portuguesa do "Jersey Shores" chamada "Cascais", eu torno isto pessoal. Aliás, é mais grave isso acontecer que alguns mineiros presos numa mina. Tenho dito.

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sexta-feira, outubro 15, 2010

As Crónicas do Gui #5

As Crónicas do Gui #4

quinta-feira, outubro 14, 2010

As Crónicas do Gui #3

As Crónicas do Gui #2

quarta-feira, outubro 13, 2010

Wait wha...?

De vez enquando, gosto de rever as coisas que fiz. Analisar as piadas parvas e chegar à conclusão que ainda são parvas. São nesses momentos em que o tempo me bate mesmo na cara. Eu já faço "desenhos" há mais de 4 anos. É muito tempo, caraças. Mesmo continuando com um estilo de desenho que se baseia no mal-feito, acho que melhorei muito desde que comecei. Aliás, eu estou muito melhor. O problema aqui é sabermos se o "muito melhor" é assim uma evolução tão importante. Para mim, é, e acho que ainda tenho muito para fazer.
Por isso, com 4 anos e mais de 200 desenhos feitos, acho que qualquer dia tenho mesmo de atirar com eles na cara de alguém e ver se isto tem alguma sorte. Vá, quem é que se oferece?

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Islands


Mesmo não estando ao nível dos melhores álbuns que já ouvi da banda, "Islands" é um álbum muito bom, principalmente se olharmos para os dois álbuns que o antecederam. É uma clara evolução e senti que as músicas tivessem uma direcção mais definida. Mais emotivas e possivelmente não tão experimentais (ou não tão improvisadas, o que poderá estar mal, até porque senti a influencia do jazz mais presente em certas musicas deste álbum), são músicas que me deixaram interessado ao longo do álbum. É um álbum que me agarrou desde da primeira música, e assim que cheguei à última, fiquei com vontade de o ouvir outra vez. E assim o fiz.
Parece que o próximo álbum, "Larks' Tongues in Aspic", vai ser fantástico.

Nota pessoal: 8 em 10

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terça-feira, outubro 12, 2010

O Regresso da Torrada Assassina! Parte 21/5: a Tosta

No dia em que formos escravizados por uma raça alienígena e nos coloquem a todos prontos para sermos mortos, um dos generais da estranha raça vai perguntar-me, quando chegar a minha vez, se existe algo que eu tenha feito que ache absolutamente estúpido e desnecessário. Sem pensar duas vezes e a segundos do meu corpo se transformar em cinzas, responderei: "A Torrada Assassina".
Eu já nem sei há quanto tempo é que eu e o Monsieur_Chinese começámos esta história, mas é sem dúvidas das maiores na história do blog. O problema é que é das coisas mais estúpidas e sem nexo que já fiz. Esta nova parte foi escrita no ano passado e é o penúltimo capitulo nesta saga demasiado grande. Visto que o M_C saiu este ano do blog, não sei quando vamos acabar isto. O problema não é isto ser demasiado difícil de escre...eu nem vou acabar a frase, mas é complicado estarmos os dois no estado mental ideal para escrever isto. Antigamente era mais fácil, acreditem nisso.
Mas pronto, tudo tem de ser acabado e é por essa mesma razão que coloco aqui este novo texto. Para ser sincero, existem coisas que eu gosto nesta série, nem que seja por simbolizar os tempos de ouro e de nonsense do Boião. Neste capitulo, gosto do Tostas, o dono do bar que infelizmente não tem açorda. Eu e o Monsieur_Chinese esperemos que pelo menos leiam isto e não se afastem para sempre do blog.

P.S. - Para lerem as histórias anteriores, carreguem na etiqueta que está no final do texto. Chama-se, obviamente, "A Torrada Assassina".

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Era um simples dia de Novembro. Prendas, pessoas, ruas, tudo estava numa enorme alegria. Todos, isto é, menos duas pessoas. Regdamns e Monsieur_Chinese estavam com uma daquelas ressacas.

R- Fooooodddaaaaa-sssseeeee….meu.

MC – Caaaaaarrrrraaaaalllllhhhhhooooo…pá.

R- Mas é preciso dizeres sempre tantas asneiras?

MC – Sabes o que é um pau?

R- Sei.

MC - Gay.

R – estúpido da merda.

MC – Epá, que merda é que fizemos ontem à noite?

Regdamns fica a pensar, mas não se lembra de nada. Pensa tanto que entra no próprio pensamento dele, mas num universo paralelo. MC olha para o braço e vê que está a arder.

MC – mas estas merdas só me acontecem a mim? Opá, tu também estás a arder?

Regdamns não responde, está ainda perdido em pensamentos. E explosão…

Leitor – Epá, já?

Canelo – O que foi?

Leitor – Ainda não, vocês estragam sempre as histórias no inicio!

Libel – estragado estou eu, um tumor do tamanho do meu braço.

Canelo – É o teu braço.

Libel – OH! Olha só para a vida que eu tenho!

Voltando à história…qual era a história? Exacto, já nos lembramos. Regdamns e MC estavam no alto mar, na pesca da nova azeitona subaquática, que só pode ser apanhado das 10h de 31 de Janeiro e as 11h de 30 de Janeiro. Mas é Novembro e eles estão stressados e exaustos de tanto remarem.

R- MAS QUE MERDA! Mas não disseste que havia aqui azeitonas.

MC – Azeitonas? Tremoços, homem.

R- Não, caralho, não estás no bar. Azeitonas.

MC – Eu estou onde a minha mente está. E não é na merda do alto mar de certeza! Ideia do caralho, foda-se.

R- Cala-te, estou a ver qualquer coisa.

No mar, um portal abre-se. O barco dos nossos heróis passa pelo portal, mas não acontece nada. Vão parar ao mesmo sitio sem que nada tenha acontecido. OU será que não aconteceu mesmo nada?

Chegam finalmente a terra e vão ao bar da cidade, o Tostas’s Bar/Cervejaria/Marisqueira e Restaurante. Não era snack bar porque o Tostas não sabia o que era um snack. Os amigos entram e as duas pessoas que estão lá dentro assustam-se.

Pessoa 1 – AHHHHHHHH.

Pessoa 2 – HAAAAAAAAA.

Tostas – Cale’se, caralhe. Ma que merde, pá. Quéque vai?

R- ah?

MC – Tu falas katmandules com a boca cheia de merda.

Tostas – Hein? Açorde, na tenhe.

Os amigos olham confusos para o estranho Tostas, um homem de 60 anos, sem um braço, barba por fazer e uma perna de pau. Infelizmente, não era um pirata. Nisso, uma das pessoas transforma-se numa lula gigante que dispara lazers dos olhos. Apanhados de surpresa, os amigos só têm tempo de fazer os pedidos.

R- Ó amigo, tem açorda?

Tostas – Ma me merde, maverque na tenhe. Burries tenhe, ma na é acorde.

Nisso, a lula comunica com MC telepaticamente.

Lula- quero-te ver nú.

O amor nasce. Passam 20 anos desde que MC conheceu a Lula, a mulher da sua vida. De todas as vezes que acasalaram, os fetos nasceram mortos, putrefactos. É impossível um humano ter um filho com uma lula, principalmente quando essa lula era na verdade um homem. É nojento, mas temos é de nos focar no presente, onde a lula explode e nada disso aconteceu.

MC – Já temos almoço.

Tostas – Só face jantares, na hácá almoces pa voceses. E acorde acho que já tenhe…nah, éme mentire.

R – raios partam a merda do homem. E eu hoje vou comer uma açorda de lulas.

MC – chora.

R – estás a chorar ou a dizeres para eu chorar?

MC – estás a falar do quê? Eu estou na boa.

E ai, meus amigos, a espinha do MC começa-se a mutar. E a história acaba aqui. Se querem saber o final, têm de ler o próximo capitulo desta super aventura, uma saga para a história.

Antes do portal se fechar, momentos antes dos próprios amigos chegarem lá, o infame Doutor Galochas, rompe o tempo e o espaço com os poderes do Demo. Fazendo-se acompanhar pelo Guaxini, este super-vilão planeia colocar dispositivos de auto-destruição em ursos para criar um super-urso resistente a explosões. Um mega-urso 3000, como ficaria a ser conhecido.A espinha de MC ganha consciência e tenta separar-se do corpo, provocando lesões sentimentais sérias em MC. Regdamns não faz nada, continuando a tentar perceber se o Tostas tem ou não açorda. Doutor Galochas acha que já ganhou, mas o que ele não sabe é que os nossos heróis estão no Tostas’s Bar, para onde ele se dirige. Porque na verdade, o Tostas é o pai do Doutor Galochas. Depois de tantos anos, a batalha final irá começar. Os amigos querem vingar o velho Pancrácio e o Doutor Galochas quer dominar o mundo.

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Lizard


Não deve existir nada mais complicado para um artista do que suplantar o seu melhor trabalho, principalmente quando se trata da primeira obra. Penso que foi isso que aconteceu com os King Crimson nesta época, depois de um excelente, altamente aclamado pela critica, primeiro álbum, gastaram demasiado tempo e talento para o tentar imitar. Tal como "In the Wake of Poseidon", o problema de "Lizard" não é que seja um mau álbum, mas sim que não traga nada de novo para a sonoridade da banda. Sendo ainda mais experimental que o álbum anterior, mas estranhamente mais coeso e com um inicio mais forte, o problema é que não existe nenhuma parte que realmente fique connosco depois de acabar. O que falta a "Lizard" para eu gostar mais dele é uma "In the Wake of Poseidon". "Cirkus" tenta ser essa música, e é um excelente começo para o álbum, mas não tem a mesma força.
Eu não posso criticá-los. Segundo o que li, foram tempos difíceis para banda. Apenas Robert Fripp, guitarrista e o grande génio por detrás da banda, ficou depois do primeiro álbum. Este é um tempo de procura por um lugar e por uma sonoridade que os faça renascer. Mesmo não sendo álbuns maus ou até verdadeiramente medíocres, são álbuns com pouca força. "Lizard", música de 23 minutos que fecha o álbum, poderia ser (e começa por ser) a música que salvasse o álbum, contudo, falta a parte épica que bandas como "Pink Floyd" conseguiam inserir nas suas músicas mais longas. "Echoes" e "Atom Heart Mother" (do mesmo ano que Lizard) são músicas poderosas, cheias de energia e emotividade. Se os King Crimson conseguem fazer isso em menos de 10 minutos nas suas melhores músicas, porque não numa tão longa? Não estou a dizer que é fácil fazer isso, estou antes da dizer que eu sei que eles conseguem. "Red", e agora para a parte polémica, é superior a mais de metade da discografia dos Pink Floyd, por isso, eu sei que eles conseguem.
Segue-se "Islands", que parece ser muito melhor. Estou desejoso de ouvi-lo para puder passar a mais um dos seus álbuns aclamados pela critica (e que também já me aconselharam a ouvir): "Larks' Tongues in Aspic" (eles antes deste têm um chamado "Earthbound" que é composto por jams da banda ao vivo, por isso, leva um "até um dia destes").



Nota pessoal: 6 em 10

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domingo, outubro 10, 2010

10-10-10




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sexta-feira, outubro 08, 2010


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quinta-feira, outubro 07, 2010

Toy Story 3


É tão bom voltar atrás e olharmos para a nossa infância. Foi isto que senti ao ver Toy Story 3, principalmente quando se passaram 10 anos desde o último. O ponto de partida deste filme é a mudança, o crescimento e a passagem para outra fase da nossa vida. A Pixar consegue fazer um filme divertido, emocionante, cómico, cheio de suspense e terrivelmente dramático. E a Pixar sabe fazer-nos chorar quando quer (cof cof, UP, cof cof), e esta conclusão para uma das melhores trilogias de animação é muito boa. Adorei o que vi, a história, os personagens, os pequenos pormenores (como o Totoro, demonstrando o amor que a Pixar tem pelos estúdios Ghibli) e a sua conclusão. Se a série acabar aqui e não explorarem mais, digo-vos que não podia acabar melhor.
Aconselho a todos os fãs dos dois primeiros filmes. Aliás, se não viram os outros, façam-no. Foi uma enorme alegria conseguir finalmente ver este filme e saber que não me desapontou, muito pelo contrário. Agora, se não se importam, vou até à cave abraçar todos os meus bonecos.

Nota pessoal: 9 em 10

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quarta-feira, outubro 06, 2010

In the Wake of Poseidon

Infelizmente, este álbum não é aquilo que eu estava à espera. Em comparação ao que já ouvi, é muito inferior. Não tenho nada a dizer a nível técnico, mas acho que lhe falta espirito, talvez uma direcção ou um sentimento coeso. Talvez seja mais experimental ou não tão ambicioso, o que é uma pena. Contudo, "In the Wake of Poseidon" é agora das melhores músicas que ouvi este ano e das melhores que ouvi da banda. É uma música incrível que está estrategicamente colocada no meio do álbum. Até chegarmos a ela, é um ataque de ansiedade, mas quando a passamos, é um aborrecimento.
Estes gajos são bons, muito bons. E não é por mero acaso que são das melhores bandas de rock progressivo. Para uma banda deste género, e com tantos álbuns, é mais do que natural experimentar e, consequentemente, falhar. Mas mesmo assim, têm uma grandiosa música. Só demonstra talento. Segue-se "Lizard", um dos álbuns que mais divide os fãs da banda. Estou para ver o que eu vou achar, visto que ainda não ouvi nenhuma música desse álbum.

Nota pessoal: 6 em 10

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terça-feira, outubro 05, 2010

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DMC

Gosto muito da série "Devil May Cry", mas não sou fã. Gostei os jogos anteriores, mas apenas adorei 2 deles (o 2º é mau e o 4º é mediano), e acho que é por isso que estou tão curioso para ver como vai ser este. Ao contrário de muitos fãs, eu gosto deste trailer, do seu estilo e da sua direcção. Não me interessa que mudem o design de um personagem que eu até gosto para tentarem fazer algo novo e, quem sabe, melhor. Só espero que o combate seja bom e que este seja o primeiro jogo da série a ter uma boa história (a Ninja Theory parece saber contar uma boa história ou pelo menos preocupar-se em contar uma).
É uma enorme mudança em relação aos outros 4, mas eu acho que vai ser bom. Aliás, eu adoro este trailer e começo a notar em certos pormenores que me vão deixando ainda mais curioso (notem no cabelo, podem ver que a parte detrás está a ficar branca, tal como o cabelo do Dante original). E eu sei que o design do personagem é um bocado...emo...mas eu começo sinceramente a gostar do que eu vejo. Aquilo que o vai definir é a sua personalidade e desde que ele não seja um maricas com problemas emocionais, temos jogo.


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segunda-feira, outubro 04, 2010

SIM

SIM, SIM, SIM. Nova série do "BERSERK". SIM. Eu não quero saber que isto seja geek, eu só quero saber que vai haver uma continuação para a melhor série de sempre da animação japonesa. Ainda por cima, parece que eles vão ter um bom orçamento, pelo menos estes 15 segundos têm bom aspecto (e um estilo peculiar, mas interessante). Eu estou desejoso de ver o que eles vão fazer e como vão fazê-lo. Se for como os mangas que se seguiram à série...vai ser tão, mas tão bom.
E SIM, BERSERK.


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GEORGE A. ROMERO

E foi a ouvir este senhor que passei a minha tarde de domingo. Impulsionador dos filmes de zombies e criador de três dos melhores filmes de terror alguma vez feitos. É um homem extremamente interessante e incrivelmente simpático. Foi um prazer ouvir um dos mestres e nunca pensei que teria esse prazer. Contudo, acho que nós, como público, temos de começar a pensar melhor nas nossas perguntas para tornar a próxima sessão mais criativa. Mas no fundo, eu fui lá para ver o Romero e sai satisfeito. Agora façam um favor a vocês mesmos e vão ver a primeira trilogia "...of the Dead". Não precisam de agradecer.

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O JohnSamus gosta desta música #13

"In the Wake of Poseidon" é mais uma excelente música dos King Crimson. Li alguns comentários onde é comparada com a "Epitaph", e até certo ponto nós conseguimos notar as semelhanças. Mas no fundo, acho que isso não interessa para nada. São duas músicas espectaculares, e mesmo que esta seja um "remake" ou um "re-imaginar", não interessa para nada quando a música é assim tão boa. Para ser sincero, não sei qual delas gosto mais. "Epitaph" tem uma letra muito mais sólida e compreensível, mas até ao final explosivo, sinto que seja uma música mais aborrecida que a "Poseidon". Contudo, é o final que me divide. São incrivelmente poderosos à sua maneira. Adoro a melodia e a bateria da "Poseidon", e o facto de ser mais explorado e desenvolvido. Contudo, o refrão final da "Epitaph" poderá muito bem assombrar-me durante muito tempo.
São duas músicas que vocês precisam de ouvir. Tão simples quanto isso. Vou-me aventurar na discografia da banda e o álbum que se segue é, quem diria, "In the Wake of Poseidon", segundo álbum da banda. Depois de ouvir esta música, só espero pelo melhor.


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sábado, outubro 02, 2010


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Fishing

Não sei quase nada sobre esta banda, nem se vou continuar a ouvir. Aquilo que sei é que gosto desta música. Chama-se "Fishing" e é dos "Superchunk" (talvez vos diga alguma coisa). No meio disto tudo, só tenho certeza de uma coisa: eu adoro o inicio dos 90s e do indie que se fez durante esse tempo. Nuff said!

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sexta-feira, outubro 01, 2010


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O JohnSamus gosta de música #12


O final desta música é das coisas mais arrepiantes que ouvi nos últimos tempos. King Crimson tornaram-se numa pequena e surpreendente surpresa para mim. "Epitaph" é uma música espectacular com uma enorme energia e tristeza. Tanto a música como a letra são poderosas. E mesmo continuando a achar que "Red" é um álbum superior, "In the Court of the Crimson King" é também do outro mundo. Muito mais calmo e reflexivo, deixa-nos num misto de descontracção e preocupação. Mesmo não tendo conhecimento de todas as letras dos dois álbuns, parece-me que este álbum é muito mais activo nas suas causas e ao mesmo tempo desesperante. No caso desta música, é ter o conhecimento de tudo o que está mal e não puder fazer nada para o impedir. Ver que tanta coisa pode ser mudada e ninguém o quer fazer.

Knowledge is a deadly friend
When no one sets the rules.
The fate of all mankind I see
Is in the hands of fools.

Confusion will be my epitaph.
As I crawl a cracked and broken path
If we make it we can all sit back and laugh.
But I fear tomorrow I'll be crying,
Yes I fear tomorrow I'll be crying.

Epá, do caraças. Isto não pode ser só falar de música electrónica.

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O JohnSamus gosta deste álbum #13

Flying Lotus - Pattern+Grid World (EP)
Eu ando a surpreender-me. Eu ando a ouvir coisas que nunca pensei ouvir ou gostar. Este ano tem sido um ano muito interessante musicalmente para mim, tenho descoberto certos gostos que nunca pensei ter e a apreciar cada momento deles. O meu gosto pela electrónica tem estado a aumentar tanto (mais uma vez, não generalizada) e eu tenho descoberto tanta coisa que gosto, que eu ando simplesmente surpreendido.
Porque raio eu gosto do novo EP de Flying Lotus? Não sei bem. Gosto dos ritmos, da musicalidade, da melodia e ao mesmo tempo da simplicidade. Gosto da vibe "hip-hop" misturada com electrónica (muito possivelmente IDM por causa dos tempos). Eu sempre respeitei às escondidas muito dos beats de Hip-Hop, mas o meu desrespeito por aquilo que o género se tornou é muito grande (e de todas as suas vertentes). Contudo, gosto da parte instrumental, das experiências que fazem, da forma como conseguem criar músicas que ficam no ouvido e que são verdadeiramente complexas ao mesmo tempo. Este é o tipo de beats que gosto de ouvir e muito sinceramente tenho de ouvir o último álbum de Flying Lots, chamado "Cosmogramma" e tentar perceber se gosto mesmo ou não daquilo que este senhor anda a fazer (até porque ouvi o "Los Angeles", um álbum muito falado e respeitado, e eu não achei nada de especial).
"Pattern+Grid World" é um bom Ep e não perdem nada a ouvi-lo. Tem me estado a influenciar (que já vinha das minhas férias) a experimentar fazer algo deste género (mas mal feito) para os Schiz da C. Agora só resta formatar o computador para puder trabalhar à vontade...

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Enquanto estive de férias, o Verão acabou. As festas acabaram, a diversão parou, os amores de Verão separaram-se e a porcaria da campanha "regresso às aulas" tomou conta de todas as superficies comerciais. Devo admitir que no final de cada Verão sinto sempre uma pequena tristeza e alguma nostalgia. Por mais que o calor seja uma bela porcaria, o Verão reserva sempre dos melhores momentos que podemos viver durante o ano inteiro (à excepção do Natal, mas isso é porque eu sou uma criança).
O meu último dia de Verão foi passado na praia. Apenas eu e os meus amigos, água espectacularmente quente, enormes ondas e um sentimento de despedida. Foi um dia porreiro, mas à medida que o pôr do sol se aproximava, nenhum de nós não conseguiu ficar indiferente. Por mais que o aquecimento global de esforçe, assim que o Verão acaba, o calor é relativo. É falso e desnecessário. Há algo que fica para trás.
Mas todos os anos é a mesma coisa. Mesmo achando que consegui despedir-me do Verão como deve ser, fica sempre o pensamento que "podia ter feito mais". Talvez isto fosse mais válido quando tinha três meses de férias, mas há coisas que ficam sempre connosco e são do tipo que se perdemos, vamos sentir mesmo muito a sua falta. Por isso, cá continuo e entro no mês de Outubro no maior dos "chills" que tive este ano e me preparo para mais um aniversário do blog, que, espero eu, seja devidamente festejado com algum especial porreiro.
Para terminar, quero partilhar aquela que considero ser a minha música do Verão. Todos os anos tenho uma música que me "persegue" durante esse periodo, seja ela especificamente "veraniana" ou não. Para terem noção, "Kid A", dos "Radiohead", foi uma das minhas músicas de Verão. Este ano, a música é de "Baths" e chama-se "Aminals". Já falei nela, mas é simplesmente muito boa para não se falar duas vezes. Oiçam.
E Verone, até para o ano!

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