sexta-feira, outubro 27, 2006

Nada de especial, nem bom nem mau. Nada.


Nas cores baças do meu sonho não te consegui destinguir das demais, mas sentia-te especial..."cabelos castanhos", lembro-me das tuas formas...
Infelizmente acordo. E a realidade não era assim tão boa.
Este acordar não foi tão suave quanto o fiz parecer na linha de cima. Entra-me o vizinho de cima (já largamente bebado) quarto adentro com um gajo pela mão.
"Hey meu, olha-me aqui esta gaja boa. Hein, hein? nunca esperaste que eu arranjasse deste petisco hein?"
Olho para ela ainda com a de cabelos castanhos na cabeça.
"Tó, isso é um gajo."
O Tó examina-o bem durante uns dois minutos, apercebe-se que a melhor gaja que ele conseguiu engatar na sua vida é afinal um gajo, o Tó grita. "POR ISSO É QUE PERCEBIAS TANTO DO GLORIOSO!", e manda-se da pequena varanda do meu terceiro andar...cai na pequena varanda do segundo andar e ai adormece.
A conquista do Tó sai-me do quarto...Tó geme da pequena varanda do andar de baixo, eu rio-me, a vizinha de baixo fica estérica ao ver um corpo ao pé das suas belas flores...e mija-se de medo, literalmente.
Arrasto-me para as aulas, não por não ter vontade de as ter mas por ter vontade de ficar inerte de não fazer nada, de não ver ninguém, de ficar em estado vegetativo.
Passo por um colega meu anarquista que gritava palavras de ordem e que so as parou de dizer porque a mãe ligou-lhe, aceno-lhe e ele corresponde. Vou para a aula de imagem... imagem qualquer coisa que agora se me esqueceu. A minha escola era conhecida por oferecer trabalho a deficientes e assim de modo a ganhar um papel social, resultado, o meu stor de imagem e etc, era invisual. Escusado será dizer que nunca ninguém fazia nada tirando as danças silenciosas, pois ele apesar de não ver ainda ouvia, e a entrega de trabalhos que raramente eram mais do que um ecra todo preto com poucos dialogos por cima já que o que importava nessa disciplina era a imagem e a maneira como a conduziamos.
Passo a aula inteira a pensar naquela com quem sonhei, saio para ir comprar a minha dose de cocaina ao refeitorio e vejo um placard publicitario de uns pensos higiénicos e lá estava ela, os cabelos castanhos a esvoaçar os olhos a combinar....perfeito.
Tu sabes quando chegaste à deprimência quando em vez de sonhares com a mulher da tua vida, sonhas com uma que aparece ao lado da frase- Sentes-te limpa sentes-te bem.



- E esta é a história que eu quero transformar em curta metragem stor.

- Mas para que é que me estás a contar a história? Só que saber como tratarás a imagem ao contar essa história.

- Mas o stor...o stor é cego...

- O QUÊ??? RUA!!!!!!!







Yours sincerely...............Kid_d

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quinta-feira, outubro 26, 2006

O post que é um comment. Muahahah

Esquecido o caralho! eu tou vivo, graças a um implante de pont da pila! muahahah !

queriam hã?

Agora a sério..pah ya. essa cena. yep. isso mesmo.

P.S.: vão pó caralho.

P.S 2: mas vão mesmo hã?

P.S 3: ainda tá em projeco no japão? (ps3).......ahh.

Que piada hu?....


Pah não me chateim mas é senão mando-vos é todos pó caralho!, seus merdas....


Caralho é o que é.


Putas.

São todas umas putas.

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Boião de Cultura, 2 anos

Meus caros amigos, 2 anos. Já andamos por estes lados cibernéticos há 2 anos. Devo admitir que até estou um bocado emocionado com este segundo aniversário, porque nunca pensei que isto fosse durar assim tanto tempo. Estou orgulhoso deste espaço, e espero que o resto do pessoal que faz parte deste espaço sinta o mesmo, porque, abem ou a mal, é o nosso espçao. Aquele cantinho onde podemos expôr a mais louca das nossas ideias sem nunca ser posta em causa. O espaço que eu sempre quis para expôr tanto os projectos deste pequeno grupo como aquela maluquices que fui tendo ao longo destes dois anos (desde a apresentação de um Zé Mariano, passando pelas letras e agora com o espaço Aconselha-se).
Ai, Boião, Boião. Dois anos, pá. Foi há dois anos que eu e o Kid_D decidimos criar este pequeno espaço. Porra, estamos a ficar velhos, pá. Ainda ontem estavamos numa das nossas tardes livres e agora já temos a nossa cena. Do caraças, mesmo. Sem deixar de lado os outros dois criadores deste espaço e que ajudaram, em alguns casos, na escrita e na divulgação. É pena que não tenhamos tantos posts do Monsieur_Chinese ou do Doutor Galochas (que anda lá pela India a tratar do novo Kamasutra), mas tenho esperança que qualquer dia estejamos os quatro a postar novamente que nem uns malucos. Mas mesmo assim a vida do Boião é saudável, ao menos está vivo e ainda há pessoal que nos vem visitar. Até se não viesse ninguém, acho que continuavamos a escrever. Não esquecer que foi neste espaço que se divulgou a grande banda Xico Mendes e Xicometes, que, com muita pena minha, tem estado parada por causa de projectos paralelos dos membros da banda. Continuarei a tentar manter esta banda viva, através da apresentação das letras das músicas, de nova sinformações e até de umas novas capas que estou a pensar em apresentar á banda.
Hum, como é que vai ser o terceiro ano de vida do Boião? Epá, não sei, mas ainda tenho na cabeça a mudança da porcaria do template e vou descobrir mais coisas para melhorar este nosso espaço. Até lá continuaremos com as nossas cenas, a evoluir na escrita e naquilo que escrevemos,e, quem sabe, pode ser que eu tire um curso de desenho e aprenda a desenhar como deve ser.
Bem, é melhor não dizer mais nada. Estou satisfeito com este espçao, tanto ao nivel da longevidade como ao do conteúdo. Cá estaremos para mais um anos, caraças! Parabéns, caralho!

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Boião de Cultura, 2 anos

Meus caros amigos, 2 anos. Já andamos por estes lados cibernéticos há 2 anos. Devo admitir que até estou um bocado emocionado com este segundo aniversário, porque nunca pensei que isto fosse durar assim tanto tempo. Estou orgulhoso deste espaço, e espero que o resto do pessoal que faz parte deste espaço sinta o mesmo, porque, abem ou a mal, é o nosso espçao. Aquele cantinho onde podemos expôr a mais louca das nossas ideias sem nunca ser posta em causa. O espaço que eu sempre quis para expôr tanto os projectos deste pequeno grupo como aquela maluquices que fui tendo ao longo destes dois anos (desde a apresentação de um Zé Mariano, passando pelas letras e agora com o espaço Aconselha-se).
Ai, Boião, Boião. Dois anos, pá. Foi há dois anos que eu e o Kid_D decidimos criar este pequeno espaço. Porra, estamos a ficar velhos, pá. Ainda ontem estavamos numa das nossas tardes livres e agora já temos a nossa cena. Do caraças, mesmo. Sem deixar de lado os outros dois criadores deste espaço e que ajudaram, em alguns casos, na escrita e na divulgação. É pena que não tenhamos tantos posts do Monsieur_Chinese ou do Doutor Galochas (que anda lá pela India a tratar do novo Kamasutra), mas tenho esperança que qualquer dia estejamos os quatro a postar novamente que nem uns malucos. Mas mesmo assim a vida do Boião é saudável, ao menos está vivo e ainda há pessoal que nos vem visitar. Até se não viesse ninguém, acho que continuavamos a escrever. Não esquecer que foi neste espaço que se divulgou a grande banda Xico Mendes e Xicometes, que, com muita pena minha, tem estado parada por causa de projectos paralelos dos membros da banda. Continuarei a tentar manter esta banda viva, através da apresentação das letras das músicas, de nova sinformações e até de umas novas capas que estou a pensar em apresentar á banda.
Hum, como é que vai ser o terceiro ano de vida do Boião? Epá, não sei, mas ainda tenho na cabeça a mudança da porcaria do template e vou descobrir mais coisas para melhorar este nosso espaço. Até lá continuaremos com as nossas cenas, a evoluir na escrita e naquilo que escrevemos,e, quem sabe, pode ser que eu tire um curso de desenho e aprenda a desenhar como deve ser.
Bem, é melhor não dizer mais nada. Estou satisfeito com este espçao, tanto ao nivel da longevidade como ao do conteúdo. Cá estaremos para mais um anos, caraças! Parabéns, caralho!

Aconselha-se 3

Bem, aqui vai o número três.


Onimusha: Dawn of Dreams

A séri Onimusha sempre foi das minhas favoritas na playstation 2. Misturando acção e survivor horror, a série rapidamente se transformou numa das mais importantes desde o inicio da consolas até ao seu fim (pelo menos com este último capítulo). Se o Onimusha 2 foi espectacular (não posso falar do 3 porque ainda não o joguei), este último capitulo consegue ser bom, mas mais fraco do que os anteriores. Passo a explicar: primeiro a história e a forma como nos é contada. Temos novamente a tentativa dos Genma (raça de demónios) em conquistar a guerra atrás do domínio das próprias pessoas (através dos genma insects, o melhor ponto da história e a única coisa que supera a dos outro capitulos). Nós somos Soki, um Black Oni, que tem como missão acabar com as árvores que produzem este parasitas. Até aqui tudo bem, temos a nossa tipica história de acção, sem grandes voos nem o caraças, mas o facto de toda a história estar dividida em "stages" estraga tudo. Porquê? Tira a fluidez da acção, não há ali aquela continuidade que os outros conseguiam ter, aquela que era claramente retirada dos survivor horrors e que dava à série um toque especial. Em vez disso, a série aproxima-se mais do que nunca de Devil May Cry, com quem já partilhava fortes semelhanças.
A história não é grande coisa, mas os gráficos são muito bons. São fluidos e as animações estão boas, mas são as FMV que nos cortam a respiração (especial a do final). Para além dos gráfcios, temos ainda o facto deste jogo ter caracteristicas de um rpg, onde Soki e companheiros vão ganhando nivel. O sistema das souls continua a existir, mas desta vez não temos só três armas, temos muito mais do que isso (nas minhas contas, por volta de 130 armas), onde cada uma tem 10 niveis (por isso, vejam lá como gastam as souls). Temos ainda uma "shop", onde podemos comprar acessórios, medicamentos e novas armas. Tudo ao estilo de um bom rpg.
Se Onimusha: Dawn of Dreams ganha com esta aposta num sistema mais parecido ao de um rpg, perde com a escolha da divisão em "stages" que tornam o jogo monótomo e muito mais parecido com o Devil May Cry. Não é o melhor da série, mas joga-se bem.

Nota pessoal: 7.5 em 10


Pavement- Slanted and Enchanted

Bem, aqui está um album que me surpreendeu, e muito. Costumava ler criticas a certos albuns onde, de vez enquando, aparecia o nome "Pavement" como uma das grandes influências. depois de tanta curiosidade, decidi investigar e arranjei um album. Qual deles é que podia ser? Decidi seguir com o "Slanted and Enchanted", e bang, temos album.
Este album é bom, e o que me chateía é que nunca vou conseguir demonstrar o quanto o album é bom por palavras, mas vou tentar. Começando pelo género, só posso dizer que é Rock alternativo do inicio dos anos 90 (penso que é de 1992, por isso pensem bem que bandas é que andavam a circular nessa altura e teram uma ideizinha do que poderá ser Pavement).
Penso que Sonic Youth também foi uma das suas influencias, mas neste caso não há quase nenhuam semelhança, para além do uso de alguns feedbacks ou das canções mais rápidas e mais "confusas".
Epá, esta é a parte mais frustante deste "aconselha-se", porque não consigo explicar-me bem com este album, só podendo dizer que se tornou num dos meus albuns favoritos com uma rapidez do caraças. Oiçam, a sério. Se não ouviram nenum dos outros dois que aconselhei (apesar de ser quase heresia não ouvir o DayDream Nation), eu deixo isso passar se ouvirem este. Não se vão arrepender.

Nota pessoal: 10 em 10

Alien (o 8º Passageiro)

Meus amigos, este é O filme de terror/suspense. Muitos podem pensar que estou a exagerar, mas estão errados. É o melhor filme da série, porque é aquele que consegue englobar tudo aquilo que esta série podia ser. Não é uma guerra, não é um sacrificio e de certeza que não é uma clonagem parva, é o verdadeiro suspense. Imaginem o seguinte: estão a regressar ao planeta Terra depois de terem estado meses no espaço. Mas, no caminho de regresso recebem um sinal de SOS de um planeta desconhecido. Rapidamente o computador da nave Nostromus pede para investigarem o sinal. Tudo bem, até aqui nada de anormal. Agora imaginem mais umas coisinhas: Uns amigos vossos vão até à supreficie do planeta e descobrem uma nave estranha, e, ao decidirem em entrar na nave, descobrem uma estranha raça extra-terrestre no interior, mas morta há muito tempo (lembrem-se do esqueleto com o buraco no peito).
Agora, um dos vossos amigos descobre o que parecem ser ovos e põe-se a brincar com um deles. Passado um minuto, tem um ser agarrado à cara. Ok, decidem entrar na nave e tentar tirar aquilo da cara, mas parece não querer sair. Um tempo depois o tal bicho sai. O vosso amigo acorda, mas durante o jantar um monstro rompe os seus pulmões e foge. Agora imaginem que são a Tenente Ripley, a personagem principal deste filme, e que estão presos numa nave espacial com um monstro que se esconde pela nave. Aqui está Alien.
Podem pensar, "ah, mas eu já vi isto em qualquer lado". Podem ter visto, mas só se foi baseado neste filmes, já que foi feito em 79. Este filme é arrepiante porque joga com duas coisas muito importantes: cláustrofobia e o parasita. Lembrem-se, estão fechados numa nave (com aqueles corredores apertados) com um monstro que cresceu no peito de um dos vossos amigos e que agora se quer alimentar de vocês. Querem algo mais arrepiante do que isto (ainda hoje, a cena do jantar continuar a impressionar muitas pessoas)? Nada aqui é dado de bandeja, não esperem ver o tal monstro a comer os passageiros da Nostromus ou a verem aquilo a correr atrás deles. nada disso, aqui tudo é suspense. Ele pode estar em qualquer parte, escondendo-se nas condutas de ar e passando completamente despercebido por toda a nave, atacando quando quiser. O facto de quase nunca vermos o mosntro torna tudo ainda mais arrepiante, onde os momentos onde ele aparece se tornam em algo de cortar a respiração (também devendo muito à própria omntagem do filme, claro). O que eu acho que o realizador Ridley Scott fez de brilhante foi de concentrar todo o suspense nas personagens e não na exposição do monstro. Por exemplo, na cena na conduta de ar, onde o capitão vai tentar descobrir o mosntro, temos uma montagem muito boa onde conseguimos ter o coração quase a saltar do nosso peito para fora, e nunca precisando de mostrar o monstro.
Epá, eu podia ficar aqui horas a falar deste filme, porque existem tantos elementos que fazem deste filme algo de genial que depois fazia aqui um texto tão grande que todos vocês cagavam para isto (se é que ja não cagam). Bem, vejam mas é o filme.
Nota pessoal: 10 em 10
Obrigado.

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sábado, outubro 21, 2006

(_)

Gosto de passear à noite e imaginar se ela o faria como eu, se ela viraria agora à direita e depois à esquerda, se passava por entre as gotas de àgua ou se ficaria à espera na entrada de algum prédio que a chuva passasse. Imagino encontra-la a cada esquina que contorno, a ver se ela ao menos me via ou se ia contra mim e gritava algo como "então caralho? Vê la por onde andas", pronto não era grande coisa mas também não seria coisa nenhuma. Mas não...
Em vez disso sangro por ajuda e perco a confiança em quase toda a gente e sinto-me sozinho no meio de noites frias em que fico suado de andar de um lado para o outro com os meus amigos..."amigos"?, pessoas, apêndices que caminham a meu lado por irem para o mesmo sitio que eu.
Escuro, calçada e àrvores que deitam um cheiro bom no meio de pessoas que me acenam.




(prometo que para a próxima escrevei algo parvo com intuito de ter graça...desculpem estas "coisas")


Yours sincerely...............Kid_d

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Chung Lau não gosta de vocês!- Episódio 2
















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quinta-feira, outubro 19, 2006

Batista Bastos faz das suas...

Para além de este post ter o pior título que eu alguma fez criei, é também o meu regresso ao dois posts num só dia.Como já não escrevia para o Boião há algum tempo, senti-me mal e decidi compensar este espaço com dois pequenos textos. Ficam com mais uma quadra fantástica de Batista Bastos retirada do seu novo livro "Eu e o meu Mundo completamente lirico e do caraças", que ainda está para ser editado (mas aqui o Paperbag tem sempre maneira de arranjar as coisas...).

“Se por razões óbvias tu aqui ficaste,
A forma como te mexes consegue te denunciar.
E como nunca me devolveste aqui que me tiraste
Cozinhei a tua cadela e tu comeste-a ao jantar.”


Obrigado.

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A quinta história de amor mais curta de sempre (mas como é a quinta, já me dá o direito de escrever mais do que nas outras quatro)

Anabel era um rapaz cheio de vida, respirando a cada momento da sua vida a alegria de viver. Num dia de chuva, entediado pela falta dos raios solares, Anabel decidiu criar um novo mail, para assim conseguir falar consigo próprio no Messenger. Chamou ao outro mail de Susana, uma rapariga de 19 anos, morena e de olhos verdes. Começou a brincadeira numa tarde chuvosa e acabou-a numa noite de alegria. Tinha conhecido a rapariga da sua vida e pela primeira vez conseguiu marcar um encontro com a possivel mãe dos seus filhos.
No dia seguinte, Anabel foi ter ao local marcado, mas Susana nunca apareceu. Lembrando-se que tinha estado o tempo todo a falar consigo, Anabel começou a sorrir e depois rebentou com os miolos durante um jantar de familia.

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quinta-feira, outubro 12, 2006

Aconselha-se 2

Bem, aqui estou eu para vos apresentar mais um jogo, um album e um filme que eu acho que vocês deveriam ver. Contudo, desta vez não vou fazer aqueles textos enormes que fiz da última, por falta de paciência e de tempo. Claro que assim já deixa de ser uma critica, mas eu também nunca disse que iriam ser, mas se continuarem a bater nessa tecla, epá, façam disso objectivo de vida e depois contem-me como correu.
A maior dificuldade que tenho a escrever esta série de posts, está em saber o que meter, se coisas que descobri recentemente ou aquelas "pequenas" coisinhas que me tocaram no coração e me fizeram chorar como uma menina. bem, para não existirem merdas, vou meter as duas e este número dois do "Aconselha-se" vai mostrar exactamente isso.


Silent Hill 2



Este é possivelmente o melhor jogo de survival horror alguma vez feito, e o melhor da série Siilent Hill. Se alguma vez quiserem jogar algum survival horror, este jogo é a vossa escolha, é que nem vale a pena pensarem duas vezes.
A história começa quando James, a personagem principal, recebe uma carta da sua ex-mulher para ele ir ter ao local onde passaram a lua de mel, Silent Hill. Até aqui tudo bem, não tivesse a mulher de James morrido há três anos. Movido pela curiosidade e pelas saudades/traumas da sua mulher, James decide ir a Silent Hill, levando consigo a esperança de se conseguir redimir...
Se querem um jogo assustador e, melhor ainda, perturbador, Silent Hill 2 é o melhor que anda por ai (pelo menos na minha opinião).






Nota pessoal: 9 em 10


Sonic Youth- DayDream Nation



Quem me conhece sabe que eu iria falar desta banda mais tarde ou mais cedo. Sonic Youth é simplesmente a minha banda favorita, e provavelmente voltarei a falar deles (não vale de nada mentir...), mas este album é algum que ultrapassa tudo. O melhor da banda e o mais importante, DayDream Nation é um excelente album de rock alternativo, onde as distorções e feedbacks que os Sonic Youth vieram a experimentar são limados e utilizados da melhor maneira possivel (e assim continuou até aos dias de hoje, onde há cada vez menos barulho e mais melodia, por assim dizer).
O site PitchFork (www.pitchforkmedia.com) considerou este album como o mais importante da década de 80. Agora façam as vossas conclusões e arranjem o album, se faz favor.

Nota pessoal: 10 em 10


OldBoy- Velho Amigo
A tagline deste filme é clara: "End of confrontation, one must die." Quando queremos retratar a vingança de uma forma mais crua (e não como nos filmes da Disney), nada é mais certo que alguém vai morrer, a bem ou a mal. Oldboy segue a história de Oh Dae-Su, um homem raptado e fechado numa sela durante 15 anos sem saber a razão pela qual foi raptado. No final dos 15 anos, é libertado e a única coisa que tem em mente é a vingança, e apenas tem 5 dias para o fazer.
Este é aquele tipico de puzzle, onde Oh Dae- Su vai juntando as pistas que o próprio raptor lhe vai fornecendo, tudo para que se possa vingar realmente (o raptor, claro está). Um jogo de interesse e, o amis preocupante, a defesa por um amor antigo que caiu em desgraça, levando a um twist bem preparado e que irá surpreender o mais desatentos (a meio já dá para sentir o que poderá ser, mas nunca revelando de mais).
Um excelente filme a todos os niveis, mas como se trata de um filme coreano, temos de ter sempre em atenção a soberba fotografia. E em grande destaque, a luta no corredor do hotel, uma das melhores cenas de acção que já vi e feita de uma maneira tão simples que até faz confusão (é o que faz ter bons coreografos...).
Nota pessoal: 10 em 10



Aqui estão os desta semana, para a semana há mais.

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domingo, outubro 08, 2006

hey, não é preciso sentido (escrever sem pensar,(no images please))

Eu fui embora como pediste mas não aconteceu aquilo que querias e acabei por voltar ciclicamente para teu belo prazer, se bem que o que deixavas passar era que a minha presença te era indiferente... eu sabia que os teus olhos não diziam isso mas hey, a hipocrisia faz compania a quem a tem, o problema não era meu. Enfim acabaste por aparecer no meu quarto dia sim dia não, pedias desculpas mas eu não sabia do que desculpar-te, não te posso desculpar do que és e no entanto ter-te na minha cama.
Mas pronto ficámos assim, felizes dia sim dia não... a mais não somos obrigados, e quanto menos tempo formos felizes menos risco temos de perder essa felicidade.









Yours sincerely...............Kid_d

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sexta-feira, outubro 06, 2006

A quarta história mais curta de amor

Anabela era uma simples rapariga que vivia apaixonada na sua pequena casa nos montes. Mesmo sem muitas poses, ela vivia feliz com o amor da sua e apenas pedia que os seus braços se envolvessem mais uma vez no seu tronco de cada vez que ela chegasse a casa. Anabela vivia os melhores anos da sua vida, até que descobriu que tinha dupla-personalidade.

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quarta-feira, outubro 04, 2006

Aconselha-se

Agora que entrámos em Outubro, as férias estão praticamente acabadas e o Verão começa-se a transformar em Outono (o que me leva a tentar saber o segredo do FF, já que ele anda para ai a dizer que o Verão ainda não acabou há mais de não sei quantos meses), chegou também a época de festividades aqui no Boião pois preparamo-nos para mais uma "festa de anos", com o Boião a fazer já dois anos. Como já começa a ser hábito, é por estar altura que eu e o Kid_d quase nos matamos para inserir algo novo no Boião, seja no template (que acabámos por desistir), naquelas mariquices que já tivemos (relógios, etc) ou até nas temáticas dos posts. Parecendo que não, temos vindo a evoluir nesse ponto, explorando novas formas de escrita e até de humor para este nosso espaço azulado. Só para terem uma noção, foi por esta altura que no ano passado resolvemos começar a inserir imagens no blog, nascendo assim os famosos posts do Kid_d que tinham sempre uma imagem e os meus desenhos marados que ainda hoje andam por cá.
Como estamos quase a fazer dois anos, decidi inserir no Boião um espaço chamado "Aconselha-se", onde nós falaremos sobre algo que nós tenhamos gostado tanto que quase temos a necessidade de vos obrigar a ver aquilo ou matariamos as vossas mães. Acho que seria giro, até fofo, se fizessemos isto, mas não cabe só a mim andar para aqui a chatear o pessoal, também gostava que os outros membros apostassem nisto (mas não só nisto, tenham lá calma).
Provavelmente estaram a pensar: "mas aconselhar o quê?" Porra, mas são parvos? Tudo! Desde filmes, jogos, música, pornografia, bons sites (de pornografia) e flashs (se forem pornográficos ainda melhor). No meu caso, todas as semanas (meses, anos, sei lá)vou apresentar um jogo, um album e um filme, não por uma ordem qualquer, simplesmente aqueles que me apetecer naquele momento e que ache que valham a pena.
Vamos lá ver se isto pega, se não pega, bem, caguemos nisso e continuamos a fazer aquilo em que somos bons: baralhar as vossas cabeças até ao ponto em que ela explode e suja os vossos sofás, e fazendo com que a vossa mãe vos castigue durante uma semana fechados no quarto mesmo com a cabeça rebentada e com um cheiro pouco aconselhável.

Ok, aqui vão os meus contributos da semana!

Manhunt

Este tinha de ser o primeiro jogo a ser apresentado por mim. Provavelmente a maior surpresa destas férias no que toca a videojogos, Manhunt é simplesmente brutal, viciante, violento, sangrento e capaz de fazer os vossos irmãos mais novos chorar de cada vez que passem em frente à televisão.
A história é simples: somos James Earl Cash, um homem preso há três anos condenado à morte. Na noite da sua execução (através da bela da injeccção letal), tudo não passa de uma farsa e acordamos deitados numa maca, mas desta vez na terrivel Carcer City. A partir daqui somos a estrela do novo programa norte-americano, onde o que conta é matar e não ser morto.
Como podem ver a história é simples, mas num jogo deste género isso nem importa e até fica muito bem. A mecânica do jogo supreendeu-me, porque ao contrário do que eu pensava (que seria acção, mas daquela que é só matar), temos mais um jogo de acção furtiva bem ao estilo de Metal Gear, onde temos de andar pelos vários cantos da cidade escondidos dos membros de outros gangs que foram pagos para fazerem apenas uma coisa: matar-te.
Tudo neste jogo serve para te matar ou para tu matares. Um aspecto que achei interessante foi o facto do barulho que nós fazemos poder ser o pior dos nossos inimigos, onde as diferenças do solo produzem diferentes sons e até de tocarmos num caixote do lixo poderemos provocar uma verdadeiro caça ao homem.
Quase não existem sitios para nos esconder, mas como se trata de um jogo mais virado para o "ahah, não me podes ver", tinham de existir maneiras de desviarmos as atenções, e isso acontece atirando objectos (como tijolos ou garrafas) ou simplesmente utilizando as sombras para nos escondermos.
Mas se este jogo é bom, deve-o muito à sua brutalidade. Neste jogo podemos lutar corpo a corpo ou executar os nossos inimigos. A luta corpo a corpo é lixada neste jogo, porque os nossos inimigos fazem de tudo para nos matar e se alguma vez tiverem de lutar com mais de um inimigo ao mesmo tempo, a melhor coisa que podem fazer é fugir ou serão espancados até á morte. Se as lutas corpo a corpo estão para "coisa estúpida de se fazer neste jogo, só em caso de emergência", então as execuções estão para "isto é divertido". Esperar pelo inimigo nas sombras, caminhar lentamente até ele, apanhá-lo de costas e executá-lo da forma mais horrenda possivel. Só para terem noção, existem três nivel de execuções: normais, violentas e brutais (só para terem uma pequena noção das execuções brutais, com um taco de basebol arrancamos metade da pele da cara de um inimigo).
Ok, não posso falar mais neste jogo, senão não tenho espaço para mais nada. Eperimentem, aconselho.

Nota pessoal: 8 em 10

Dinosaur Jr.- You're Living All Over Me


Como já gastei demasiado espaço a falar no Manhunt, e para evitar que este post fique demasiado grande, vou falar rapidamente deste cd. Dinosaur Jr. foi uma daquelas bandas que eu via na casa do meu primo quando eu era mais novo. Via as capas dos cds, o meu primo metia e eu não gostava. Mas isto costuma acontecer muito comigo, à primeira não gosto, mas depois, passado algum tempo, volto a ouvir e revela-se uma surpresa agradável. Foi isto que aconteceu com Dinosaur Jr. e com este cd, que para mim é o melhor da banda. Outro motivo para procurar Dinosaur Jr. nestas férias foi ao descobrir que Lou Barlow (dos Sebadoh), tinha feito parte do alinhamento inicial desta banda e contribuido muito para a grandeza deste cd.
Este é um cd indicado para quem gosta de rock alternativo e daquele som quase de garagem dos meados dos anos 80, onde tinhamos a pela da distorção lá pelo meio, bem ao género de Sonic Youth. Mas calma, as duas bandas não têm muito a ver uma com a outra, Dinosar Jr. aventura-se por um rock mais, sei lá, audivel e pop que Sonic Youth nos anos 80.
Esta pode não ser a melhor review feita sobre um album, mas espero que tenha feito surgir alguma curiosidade nas vossas cabeças, até porque é um grande cd de rock.

Nota pessoal: 9 em 10

Se7en

Podia falar de muitos filmes neste primeiro post, podia falar das estreias, mas eu estou-me a lixar para isso e venho apresentar um dos filmes mais importantes para a minha vida e aquele que me abriu os olhos para o verdadeiro cinema, e por isso mesmo merece ser o primeiro.
Provavelmente já todos vocês viram este filme, e até espero que sim, porque não vou poder falar muito sobre ele. Seguimos dois detectives (Morgan Freeman, que está brilhante como o detective experiente e á beira da reforma, e Brad Pitt, que também está muito bem) que tentam apanhar um assassino que mata segundo os pecados mortais. É a partir desta trama que se desenvolve todo o filme e um dos ambientes mais crus e violentos que se pode dar a uma cidade. Kevin Spacey está genial como o assassino, transformando a personagem numa das melhores que já vi no que toca a assassinos.
A realização está muito boa, estando David Fincher de parabéns. A história está bem pensada e nunca chega aquele ponto em que um dos detectives resolve tudo do nada (como nos filmes que foram feitos a seguir a este), até porque as únicas pistas que o assassino deixa aos detectives apenas levam a outra vitima.
Um dos melhores filmes que já vi e aquele que nunca me importo de ver novamente. Aconselho, claro, porque se não o aconselhasse não fazia sentido que este filme estivesse nesta pequena lista, não acham?
Nota pessoal: 10 em 10
Obrigado.

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