domingo, novembro 30, 2008

Especial "Jesus, o Cristo"

Pela primeira vez no Boião de Cultura, um especial de Natal. Até ao dia 25 de Dezembro, colocarei todos os dias um desenho sobre Jesus Cristo, num especial que poderá ficar para sempre na história. Desde que comecei o blog que ando para fazer qualquer coisa como deve ser no Natal, e este ano foi o culminar. Um olhar paperbaggiano sobre o messias da Humanidade e o saco de boxe do Mel Gibson.
Estou algo satisfeito com os desenhos que fiz e acho sinceramente que aqueles que ainda gostam de visitar esta amálgama de estupidez e humor negro irão ficar satisfeitos. Para todos os católitos praticantes, tenham paciência, porque eu não o sou e acho que ao dizer isso, já vos dá uma pequena noção do que está para vir.
A partir de amanha, começará o especial "Jesus, o Cristo"!

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sexta-feira, novembro 28, 2008

Procurando um estilo



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terça-feira, novembro 25, 2008

O Desafio

Poucas pessoas visitam o Boião de Cultura. Eu sei que custa, mas é a mais pura das realidades. Contudo, ainda conseguimos ter um número de visitantes diários, companheiros e leais seguidores deste blog. Eu só não percebo uma coisa, como é que um blog tão pequeno faz com que eu seja desafiado? Caros leitores, eu fui desafiado. Ao que parece, anda por ai a moda dos desafios nos blogs e o Guilherme Fonseca, raios te partam, fez o favor de passar a maldição para mim.
Então, para o que é que ele me desafiou? Muito simples, responder a 10 perguntas utilizando apenas nomes de músicas de uma só banda. E é o que eu vou fazer. Por mais parvo que pareça, ainda ponderei as bandas. Decidi usar os Don Caballero, até porque os nomes das suas músicas costumam ser muito nonsense. Foi uma espécie de desafio, mas até acho que ficou porreiro.

Sem mais demoras, as minhas respostas:

1) És homem ou mulher? Chief Sitting Duck
2) Descreve-te: Delivering the groceries at 138 beat per minute
3) O que as pessoas acham de ti? Our Caballero
4) Como descreves o teu último relacionamento: Railroad Cancellation
5) Descreve o estado actual da tua relação: Sure we had knives around
6) Onde querias estar agora? Please Tokio, Please this is Tokio
7) O que pensas a respeito do amor? Savage Composition
8) Como é a tua vida? Bears see things pretty much the way they are
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Well Built Road
10) Escreve uma frase sábia: Let's face it pal, You didn't need that eye surgery

Como eu não conheço assim tantas pessoas com blogs (e nem quero andar a passar esta maldição de um lado para o outro), só vou desafiar uma pessoa: Victor Carvalhao. Este monte de merda que agora escreve para o Boião de Cultura. Estás desafiado!

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segunda-feira, novembro 24, 2008



Fazer este desenho fez-me perceber que tenho de arranjar rapidamente uma alternativa ao "Paint"...

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sexta-feira, novembro 21, 2008

O final mais triste de sempre

Existem coisas que nos marcam ao longo da nossa vida, umas por boas razões e outras por razões tão más que às vezes nem nos queremos lembrar delas. Neste caso, trago-vos algo que me marcou pela junção destas duas, num momento que me mudou como pessoa e me fez ver, ainda muito novo, como as coisas podem ser tão frágeis e como tudo acaba eventualmente por morrer.
Têm de perceber uma coisa, quando era apenas um miúdo, com uns 4 ou 5 ano, eu só tinha dois heróis: o "Robocop" e a "Ripley", personagem principalda saga "Alien". Era com eles que passava a maior parte do meu dia, revendo mais de mil vezes cada um dos seus filmes. Queria ser como eles, isto é, se um dia morresse e fosse transformado num cyborg construido para combater o crime ou um transsexual que acredita que naceu para combater contras extra-terrestres. Felizmente, sou apenas um rapaz que pode fazer com que existam histórias sobre isso. E agora, quem é que tem o poder? - Resposta: os produtores, mas isso já é outra conversa.
Ainda hoje, tanto o "Robocop" como o "Alien" continuam a ser dois dos meus filmes favoritos, filmes que ainda consigo rever com aquele sorriso nos lábios e surpreender-me. É bom rever os meus heróis de infância, mesmo que um deles me tenha deixado de rastos quando era muito novo.
"Alien 3" estreou em 1992 e como era muito novo nunca me passou pela cabeça que alguma vez o fosse ver ao cinema (mesmo que a minha me deixasse ver estes filmes, ela nunca, mas nunca me levaria ao cinema para o ver), tive de esperar que saisse nos clube de videos. Primeiro, surpresa, ali estava, o novo filme da saga! A capa era espectacular, com a cara do Alien mesmo perto da Ripley, pronto para a atacar. O que raio iria acontecer no filme se o Alien se iria aproximar tanto? O que aconteceu foi o maior choque da minha vida. Antes de continuar, gostava de mencionar que eu simplesmente não chorava quando era miúdo, com nenhum filme. A mãe do Bambi morreu e eu nem fiquei triste, o Mufasa morreu e a mesma reacção. A Tenente Ripley morre? Questiono toda a mortalidade humana e grito directamente para Deus, "porque é que a tiveste de levar?"
Desculpem estragar-vos o filme, mas vou ter de o fazer. No final do "Alien 3", a Ripley morre, levando consigo o monstro que a aterrorizou durante anos. Uma última batalha entre os dois rivais onde nenhum acaba por ganhar. O momento mais triste alguma vez feito num filme, pelo menos para o Paperbag_Writer de 4/5 anos. Nunca me tinha sentido tão mal, tão triste e inútil como naquela noite onde eu e a minha mãe nos sentámos a ver o filme. Não é fácil ver um herói morrer, é o mesmo que dizer que os nossos heróis são os bombeiros, dar um "hi 5" num, vê-los entrar num prédio em chamas e ver esse mesmo prédio explodir à nossa frente, enquanto os nossos heróis são consumidos pelas chamas. Foi assim que eu me senti durante o final do "Alien 3". Durante anos não consegui ver o filme, passou a ser um objecto de ódio, mas hoje em dia sinto que ultrapassei isso, aliás, costumo ver o final por achar que está extremamente bem feito e com uma carga dramática enorme. É um belo final para uma grandiosa saga...porque não existe "Alien Resurrection" (discutirei isso noutra altura).
E pronto, agora que sabem um dos meus traumas de infância, aqui vos deixo o final. Para todos aqueles que já viram, revejam, para os que não viram, epá, já o deviam ter feito. Vale a pena. Que a Tenente Ripley descanse em paz...a última sobrevivente da nave Nostromo.


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domingo, novembro 16, 2008

When the wind blows


"...It's no fairy tale."

"When the wind blows", realizado por Jimmy T. Murakami (1986), é dos melhores filmes de animação que eu já vi. Desde a sua história até à sua simples, e ao mesmo tempo inocente, animação, todo o filme é genial. Passado numa Inglaterra rural, "When the wind blows" conta-nos a história de um casal de idosos que se tenta preparar para a iminente queda de uma bomba nuclear, construindo um abrigo conforme as normas dos panfletos criados pelo Governo. Um filme sobre a inocência e a passagem dos tempos, onde um casal tenta sobreviver a algo que simplesmente não compreende, muito menos imaginar os danos que lhes irá causar. A própria ideia da radiação lhes passa ao lado, pensando que é apenas mais uma daquelas bombas utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial, e que se, palavras-chaves, o Governo diz que tudo ficará bem, é porque tudo ficará bem.
Este deve ser dos filmes mais poderosos que vi nos últimos tempos. É de uma crueldade tremenda e ao mesmo tempo apresenta-nos uma inocência e alegria que nunca estariamos à espera. Ligamo-nos ao casal simpático de idosos e à sua crença que "tudo ficará bem", e nós próprios pensamos que alguém os irá ajudar e que, se for preciso, nem caiu nada...mas como a tagline deste filme diz: "...It's no fairy tale".
É um caminhar para a morte, nós sabemos que é inevitável, mas eles não sabem. Não percebem os sintomas da radiação, não percebem o que raio caiu no seu pais e nem percebem que o abrigo que construiram nunca os poderia proteger da bomba mais mortifera construida pelo homem. Eles não sabem, o Governo nada diz e nós desesperamos ao ver o que lhes acontece.
Duas personagens, sempre no mesmo espaço e 80 minutos de duração, fazem deste filme um dos filmes mais geniais que vi e uma lição para todos os argumentistas deste mundo (qualquer dia, poderei dizer que sou um deles). Consegue provar que a simplicidade consegue ser muito mais forte que uma história demasiado complicada, actos tão normais e ao mesmo tempo tão devastadores que nos afectam muito mais, deixando-nos a pensar sobre eles durante dias. A animação não chama muito a atenção, simples e eficaz, os desenhos contrastam com a história que contam, e os velhotes estão bem caracterizados pelas suas personalidades. A senhora como a mulher que confia no seu marido, e o marido como aquele que pensa ter tudo controlado, que confia no seu governo, mas que acaba por saber que tudo está mal, mas que quer proteger a sua mulher dessa verdade.
A música é composta por nomes como Roger Waters (ex- Pink Floyd), David Bowie e ainda os Genesis, numa banda sonora esmagadora e satirica, principalmente no grandioso final. Nunca gostei tanto de ouvir a voz do Roger Waters como nesta banda sonora, fazendo o filme muito mais poderoso, dramático e ao mesmo tempo com aquela inocência dos personagens, transparecendo uma alegria muito mais triste do que aquilo que queriamos (porque nós sabemos o que lhes vai acontecer, mas eles não sabem).
É um filme que ficará com vocês. Depois de o verem, irão comentá-lo com os vossos amigos, aocnselhá-lo e sonhar com ele. Se não o conseguirem arranjar, o filme está no youtube, a qualidade não é a melhor, mas ao menos está completo. Experimentem, não se vão arrepender.

Nota pessoal - 10 em 10 (dos meus filmes favoritos)

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sexta-feira, novembro 14, 2008

O encontro entre um homem e uma mulher


Sempre olhos nos olhos!

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quarta-feira, novembro 12, 2008

Advice Dog

Eu não sou uma pessoa que perde muito tempo a viajar pelas malhas sujas da internet. Tenho os meus sites preferidos, dou uma olhadela diária, vejo uns vídeos e deixo este mundo para trás. Nunca tive aquela curiosidade mórbida de descobrir coisas impossíveis neste antro de coisas desnecessárias. Talvez pensem que perco imenso, e eu acredito que sim, ninguém me tira a ideia de ver uma mulher a ser violada enquanto está a fazer as necessidades, mas não tenho qualquer tipo de gosto ou vontade para o procurar (por mais doentio que seja). Para meu bem, tenho quem o faça por mim, como se fossem enviados pagos para vasculhar o underground de um dos sítios mais esquisitos da terra. Sempre que passo por aqui, tenho um amigo ou conhecido a enviar-me a seguinte mensagem electrónica : "tu não vais acreditar no que encontrei" ou "tu vê isso, rápido!". É claro que eu não acredito que irei ver aquilo que eles dizem que eu vou ver, mas a verdade é que elas existem. Não são coisas necessárias para a minha vida, mas existem, e se existem elas acabam por me vir chatear, dar-me chapadas e ameaçar-me que, se não começar a procurar mais, elas voltarão no dia em que os meus pais tenham triste ideia de visitar o meu computador, tomando a inocente forma de um "pop-up".

Toda esta conversa para chegar ao "Advice Dog". Isto é muito simples, alguém pegou na imagem de um cão, ficou só com a sua cabeça, meteu um fundo colorido e colocou-lhe uma sugestão com um teor tão negro quanto a Casa Branca neste preciso momento. E resulta. Duas frase, aliás, 4 palavras e conseguimos fazer alguém rir se partilhar o nosso humor distorcido. Uma frase e a "puch-line" logo a seguir, e temos resultados. Eu não sei até que ponto isto é um sucesso na internet ou se faz parte do culto underground que ninguém percebe, mas devo admitir que eu estou rendido ao adorável cão que solta sugestões a cada latido que emite. É querido e fofinho de uma forma distorcida, mas é engraçado. Morrerá com o tempo, mas é mesmo assim que as coisas se passam neste universo, como nós há uns anos, tinhamos imensos comentários e eramos quatro a escrever, ahahahah (silêncio).

Portanto, experimentem as magias do "Advice Dog" e tentem fazer o vosso em: Advice Dog Generator. Agora deixo-vos um dos meus e um sincero obrigado à Marie, uma das nossas leitoras mais assiduas e uma amiga.


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terça-feira, novembro 11, 2008

Pensamento do dia

Ser-se preguiçoso é ter uma ideia para um best-seller e esperar para ver o filme.

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segunda-feira, novembro 10, 2008

As piadas do Barack







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Pensamento do Dia

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Sobre Mangueirada

Olá bela gente. O meu nome é Vitor Carvalho e os meus interesses passam por ser cinema e pornografia. Se aliarmos os dois então, ui. E como o Canelo (gay) já veio estragar tudo e falar de cinema nuns quantos posts, eu venho agora falar de pornografia. É bem possível que seja um assunto já comentado neste blog mas vá lá, é só uma desculpa.

O que me incomoda na pornografia de hoje em dia são as novas manias. Como se sabe, a mente humana precisa constantemente de se exceder e a pornografia perde o interesse se não acompanhar. Antes era pornografia, ponto. Depois apareceram clitóris nas gargantas das mulheres o que, acho eu, é simplesmente especial. Depois sado-masos e tudo isso. MAS! O que se passa agora? Eu, meus inixistentes leitores, explico-vos o que se passa agora. O que se passa agora é que a boa gente que produz pornografia achou que o bonito era inserir pequenas pieces de resistence. Vou então dar dois exemplos. Dois porque só me lembro de dois.

EXEMPLO 1.

Ok, vocês conseguem imaginar o início de um filme porno, sim? Durante o acto perliminar tão belo, acto esse a que chamamos correctamente de sexo oral, ele decide parar. E porque pára? Não está a gostar? Está pois! Mas ainda queres gostar mais! E que faz ele? Vai buscar um caixote do lixo! Porque admitamos, todos nós gostamos de um bom caixote do lixo de vez em quando. Ele lá vai buscar o digno recipiente e coloca-o junto à cabeça da excitada senhora e abre umas boas sete vezes o caixote dando com a tampa na carola da senhora. Ora, eu estou agora a começar o curso de cinema e embora não seja um expert como o Canelo (faget), nem de perto nem de longe, já tenho uma certa sensibilidade ao real e ao encenado. E aquilo, meus senhores, não era encenado. Aquilo foi uma força brutal. A respeitável senhora não percebeu bem o que se passou e foi visivel que, se não lhe doeu, incomodou-a um pouco.

EXEMPLO 2.

A situação: uma senhora (gorda por sinal, má experiencia) é pintora. E pinta o quê? Bem, guess what. E um dia, num belo final de tarde, lá vai um modelo para ser "pintado" (gostaram?). Até aí sim senhor, tudo bem. Ela lá o pinta (com o pincel. Não, com o pincel real) e quando acaba diz: "Já está, muito obrigado". Ok. Podia acabar aqui. Era um bom final. Todos nós saberiamos agora mais sobre pintar caralhos que sabíamos antes. Nunca se sabe quando vai ser útil. No entanto, o nosso honrável e jocoso protagonista está a fazer brincadeiras com o dito sabordalhão. Do género mimo. Faz de conta que há uma corda, ele puxa para cima e o manípulo sobe. Desce, e ele desce. Percebem? É bom que sim porque já não vou explicar mais disto. Só que ela acha piada e a coisa desenrola-se.

Foram dois exemplos do que se passa com a pornografia actual. É grave. É muito grave. É, talvez, irreversível. Temos todos que nos adaptar. Mas o problema continua a ser: Que merda é que vem a seguir? Não tarda temos um anão, um gigante e uma ovelha no mesmo filme. E quando esse filme chegar vejam o realizador. E aí perceberão que o Canelo (larilas) conseguiu finalmente levar avante aquele argumento que está para lá a apanhar pó.

Quero só agradecer ao Canelo (rabeta) por me dar a opurtunidade de contribuir com tão bela poesia para este blog. Blog este que me motivou a criar o meu. No entanto, desisti dele.

Obgrigado Canelo (paneleiro).

PS: Canelo (O Senhor dos Anais).

PSS: Senhor dos Anais já estava inventado mas é sempre bonito referir.

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terça-feira, novembro 04, 2008



The black IS the new black.

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