sexta-feira, dezembro 31, 2010

2011

Este será o último ano do Boião de Cultura. Inevitavelmente, e apenas se me acontecer alguma coisa, chegarei aos 1000 posts e fecharei o blog. É estranho pensar que estou a horas do começo do fim, que começará uma nova etapa e que algo que sempre esteve presente vai desaparecer para sempre. Eu sei que é necessário para a minha saude mental, nem que seja para sentir que não estou preso ao passado e a um projecto que ninguém liga, e nem que seja para ter um pouco de paz e passar as fazer as coisas sozinho e à minha maneira (finalmente).
Não vou ter saudades de 2010, foi um ano de merda. Não me vou pôr a queixar e muito menos falar das razões porque o considero um ano assim tão mau, mas foi. Deixando o nivel pessoal, devo dizer que desenhei e tive das melhores ideias de sempre. Sinto que continuo a evoluir e que qualquer dia farei mesmo algo que marque as pessoas ou que faça, pelo menos, virarem os olhos e começarem a ter mais atenção ao que faço. Sinto que tenho ideias para isso e sei que vou conseguir, por mais tempo que possa demorar.
Só tenho um desejo para o próximo ano: ter mais iniciativa e lutar. Estou farto de não estar a fazer aquilo que quero fazer e sei que a culpa é minha. Sei que estou preso num mundo confortável e que era tudo tão bom se não fosse necessário sair dele. Mas é necessário e é esse mesmo mundo que está a dar cabo da minha vida profissional. Estou farto de trabalhos precários e de pensar que está tudo bem só porque estou a fazer dinheiro. Eu quero criar, escrever grandes histórias e entreter as pessoas. Quero começar a ter mais confiança em mim e arriscar. Este é o meu único desejo para 2011.
Pessoal, espero que o próximo ano seja espectacular para vocês. Para todos os que ainda me seguem, obrigado por o fazerem. A viagem está quase a acabar, já falta pouco. Ainda tenho umas séries de desenhos para acabar antes de me ir embora, por isso, continuem a passar por cá.

Um abraço e um bem haja!

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Top 20 - Músicas 2010

Tal como no ano passado, este é o maior dos tops. São 20 músicas que ouvi durante este ano e adorei. São daquele tipo de músicas que irei ouvir daqui a 20 anos e continuar a gostar. E é incrivel como voltou a ser o top que demoro mais tempo a fazer. Pensava que este ano isso ia acontecer com os álbuns (até porque ouvi muita coisa), mas pelos vistos eu embirro mais facilmente com um álbum do que com uma música...
Como são tantas, não vou fazer o tipico texto a explicar o porquê de as ter escolhido. Se me conhecem, acho que percebem. Posso parar e falar numa ou noutra, mas nem pensem que o vou fazer para todas. É demasiado trabalho para algo que nem deve ser lido.

20 - Hotel Freud, dos Black to Comm

Fascina-me o quanto eu acho está música lindíssima.



19 - The Hit, dos Daughters

Enquanto estava a fazer a lista para os álbuns, esqueci-me totalmente dos Daughters! Oiçam o álbum, vale a pena.



18 - Uncle Remus, de Frank Zappa



17 - Mulberg, dos Shogun Kunitoki

Mais uma razão para ouvirem o álbum destes gajos.



16 - Metridium Fields, dos Giant Squid

Ora aqui está uma música que me fez ouvir o álbum e depois desapontou-me. Eu gosto desta música, aliás, quando a descobri, já não dava valor a uma música de post-rock há muito tempo. Para além disso, quantas bandas conhecem que fazem um álbum sobre a vida de uma lula gigante?





15 - Helicopter, dos Deerhunter

Muito provavelmente irão dizer que não tenho qualquer tipo de gosto musical, mas não gostei muito do álbum dos Deerhunter, "Halcyon Digest". Contudo, adoro esta música. MESMO.



14 - Slow, do Twin Shadow



13 - D|P 3 (The Disintegration Loops), por William Basinski

Continua a provocar-me um arrepio na espinha sempre que a oiço e é o melhor momento pseudo que tive este ano (ouvir os 20 ou 30 minutos de seguida e reflectir sobre a fragilidade da vida...pretty heavy shit).



12 - Cities in Dust, dos Siouxsie and the Banshees



11 - Laughing Hieroglyphic, do Avey Tare



10 - The Chase Scene, dos Broken Social Scene



9 - Maximalist, do Baths

Se não fosse pela música que está em primeiro lugar, esta seria a melhor música electrónica que ouvi este ano (mas, tecnicamente, é a melhor de 2010).



8 - Rano Pano, dos Mogwai

Que venha o novo álbum!



7 - Younger Us, dos Japandroids

Estes gajos tornaram-se numa das minhas bandas favoritas.



6 - Purple and Stripes, dos Tera Melos

Os Tera Melos estão em todo o lado!



5 - Fallen Angel, dos King Crimson



4 - In the Wake of Poseidon / Epitaph, dos King Crimson

Empate, não consigo decidir qual a melhor. Costumo pender mais para a In the Wake of Podeison, mas o final da Epitaph e letra são demasiado bons para não estarem aqui. É um empate.





3 - Good Morning, Captain, dos Slint



2 - The Suburbs, dos Arcade Fire



1 - Springtime Epigram, do Clark

Pode parecer esquisito, mas é, sem quaisquer dúvidas a melhor música que ouvi este ano. Melhor que King Crimson, Tera Melos, Arcade Fire e afins. Não vos consigo explicar totalmente o porquê, até porque eu consigo explicar melhor aquilo que não gosto do que aquilo que realmente gosto, mas é simplesmente uma música que considero linda, nostálgica, emotiva e reflexiva. É uma música que me faz parar e pensar, que me transporta para outro mundo e me aconchega mesmo quando sei que as coisas nem estão assim tão bem. É uma música que vou levar comigo, é algo que precisa ser experienciado por todos. Mesmo que não compreendam ou não gostem tanto quanto eu, é uma música que merece ser ouvida. Ponto final.


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quinta-feira, dezembro 30, 2010

Top 10 - Albuns 2010

10 - Robert Fripp - God Save the Queen / Under Heavy Manners
Nunca pensei gostar tanto de efeitos de guitarra, mas a verdade é que Fripp fá-los bem, criando uma primeira parte atmosférica e emocional, e culminando numa segunda parte totalmente louca. Good stuff, mas que sinto que não posso recomendar. Fripp também trabalhou com o grande Brian Eno (ouvi um dos seus trabalhos e é muito bom, contudo, tem o defeito de qualquer banda dos 70...músicas enormes que ocupam mais de metade do álbum e que são secantes).
9 - Clark - Totem's Flare
2010 foi o ano em que fiquei maluco e comecei a gostar de música electrónica. Este gajo é o culpado. Mesmo sabendo que o álbum é bom, mas não genial, foi uma surpresa deparar-me com um trabalho tão sólido. É daqueles albuns que até ouvimos aquelas músicas menos boas sem nos preocuparmos, principalmente porque existe apenas uma e sabemos que a música que se segue é excelente.
Clark é dos artistas mais interessantes que descobri este ano e este é, para mim, o melhor sitio para começarem.
8 - Shogun Kunitoki - Vinonaamakasio
Este álbum sim, foi uma surpresa. Dos primeiros que ouvi este ano, foi dos poucos que, assim que entrou no meu mp3, nunca mais saiu. É um álbum extremamente divertido, mas ao mesmo tempo caloroso e emotivo. É uma mistura interessante protagonizada por uma bateria e sintetizadores (ou orgãos, sei lá).
7 - Baths - Cerulean
Um dos álbuns que marcou o meu Verão e aquele que me fez olhar com mais atenção para um género que desconhecia, "glitch pop". É simplesmente divertido e alegremente triste. A ouvir.
6 - Frank Zappa - Apostrophe (')
É Frank Zappa, dos meus artistas favoritos. Pouco há a dizer.
5 - Grizzly Bear - Vekatimest
Se ouvi todos os singles desta banda no ano passado, só no inicio deste é que tive vontade de ouvir o álbum completo. Encontrei um trabalho excelente e poderoso para além das músicas que tinha ouvido. Pensava que era daqueles álbuns que ia achar aborrecido e que apenas os singles se iriam aproveitar. Enganei-me e bem.
4 - King Crimson - Red
O melhor álbum que ouvi, até agora, da banda. Não é o melhor álbum deste ano porque me sinto algo despegado dele, como se tivesse passado à frente e nunca mais olhado para trás. Mas sei que é genial e seria um crime não falar nele. "Fallen Angel" e "Starless" são das melhores músicas que a banda fez e dos trabalhos mais sólidos que têm (isto é, não há fillers ou músicas enormes e desinteressantes).
3 - Slint - Spiderland
Demorou, mas finalmente percebi este álbum. É genial.
2 - Adebisi Shank - This is the Second Album of a Band Called Adebisi Shank
Sem quaisquer dúvidas, o álbum mais divertido que ouvi este album. É uma alegria ouvi-lo do principio ao fim. Se gostam de math-rock ou de um rock puramente descontraido e divertido, dêm uma olhadela a esta banda e descubram os dois álbuns espectaculares que fizeram (este é o melhor para mim).
1 - Tera Melos - Patagonian Rats
Melhor álbum de math-rock que ouvi desde que descobri os Don Caballero. Cada vez que o oiço, gosto mais. É viciantemente do caraças e o álbum que ouvi mais vezes este ano. É tão bom que, por mais que fale e fale, nunca vou conseguir explicar todos os aspectos que me fazem gostar tanto dele. É, acima de tudo e na minha opinião, o primeiro trabalho dentro do género que consegue conciliar vozes com a parte instrumental. Posso ser só eu, mas gosto da voz do Nick e sinto que foi bem pensada e inserida (coisa que parece não acontecer muito).
Os Tera Melos são os meus Japandroids deste ano. No caso destes, já tinha ouvido trabalhos anteriores, mas nunca me tinham surpreendido. Com "Patagonian Rats", rockaram o meu world todo e passaram a ser das melhores re-descobertas que fiz recentemente.

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quarta-feira, dezembro 29, 2010

Top 10 - Filmes 2010

Acho que já não é preciso avisar que não vi muitos dos filmes que sairam este ano, especialmente o "The Social Network".
10 - Jackass 3D/Observe and Report
Um deles é mais do mesmo, mas melhor, e o outro é uma excelente surpresa. Nunca pensei gostar tanto do "Observe and Report" como gostei e sei que estou na minoria. Para ser sincero, nem os actores (gosto do Rogen, sim, mas ainda não é o suficiente para me fazer ver um filme), nem a história e nem o trailer me ajudaram a querer ver o filme, sempre achei que fosse uma porcaria. Mas fui surpreendido por uma comédia negra, extremamente estranha e invulgar sobre um segurança de centro comercial que sempre quis ser policia (a história parece previsivel, não é? Agora vejam o filme, eu pensava o mesmo).
9 - Infection (Kansen)
Este ano só vi filmes de terror que não prestam. À excepção deste, do The Signal e da surpresa agradável que foi o "Paranormal Activity 2", só vi merda. A culpa é minha por não ir mais vezes ao cinema ou só ter ido ao Motelx ver o George A. Romero, mas pronto. Este é um bom filme, vindo directamente do Japão, dos melhores que fizeram dentro do género. É bom saber que conseguem ir para além das miudinhas arrepiantes e criar uma boa história.
8 - (500) Days of Summer
Outro filme que não é aquilo que estava a pensar que era. Foi um misto de surpresa e desilusão, mas não deixa de ser um bom filme que merece ser visto. Continuo a dizer que o Joseph Gordon-Levitt é dos melhores actores da sua geração e se duvidam, aconselho-vos a ver o "Brick" e até o "Mysterious Skin".
7 - The Signal
Falei nele durante o especial de Halloween, é muito bom.
6 - Scott Pilgrim Vs. The World
Depois de tanto tempo à espera do filme, Scott Pilgrim fica apenas em 6º. Os meus problemas com a forma como a história foi contada continuam a assombrar-se e dizer-me enquanto durmo "isto podia ser muito melhor". Mas é dos melhores filmes que podemos ver se formos gamers, otakus ou até hipsters, e é por si mesmo um bom filme. Contudo, alguém pode ficar chateado por vê-lo abaixo de filmes como...
5 - The Fantastic Mr. Fox
Se não fosse pelo Toy Story 3, este era o ultimate animated movie deste ano. Eu adoro o Wes Anderson e este filme só ajuda a fazer-me gostar mais dele. Impecável.
4 - Where the Wild Things Are
Um filme que ficou comigo dias depois de o ver. Já há muito tempo que não lacrimejava no cinema e este filme consegui-o. Mesmo achando que certas partes são um pouco esquisitas (dentro da história), conseguiu manter as minhas espectativas. Bravo, Spike Jonze.
3 - The Road
Fiz uma critica ao filme, podem ler. Se não, ficam a saber que é bom.
2 - Inception
E aqui, pára tudo. Inception está mesmo no segundo lugar do meu top. Aquele que é considerado como o melhor filme do ano por muitas pessoas e até como o melhor filme do Nolan. Mas...simplesmente não é o melhor para mim. É um excelente filme, dos mais inventivos que sairam nos últimos anos, uma história espectacular, uma imaginação inacreditável e excelente em quase todos os niveis. Ainda não o vi uma segunda vez, mas tive problemas com o personagem principal e o DiCaprio. Senti que o problema da mulher não fosse bem explorado e explicado e que isso afectou parte do filme. A ideia dela afectar o seu sub-consciente é genial, mas aquilo que lhe acontece não é. Aliás, toda a sua relação com os outros personagens e a sua missão parecem secundárias para ele, e talvez a culpa seja do actor. E este não é o melhor papel dele, esse ainda está para vir.
Eu sei que todos os elementos do filme estão carregados de metáforas, que todas as personagens significam algo (como os seus nomes, por exemplo) e que isso cria um filme ainda mais poderoso. Mas eu vi-o uma vez e embirrei com a parte que já descrevi. Quis adorar o filme e matar-me de seguida porque já tinha visto o melhor filme de sempre, mas isso não aconteceu. Por mais que falem no filme, e até ver uma segunda vez, apenas tenho a dizer que "não é nenhum MEMENTO, mas é genial".
1 - Toy Story 3
Nostalgia, meus amigos. Isso e um filme bem feito fazem com que considere este filme como o melhor do ano. Nunca pensei que a terceira e última (espero) parte da saga fosse tão, mas tão boa. Toda a aventura, simbologia, história conclusão fizeram com que o meu coração crescesse 3x o seu tamanho. Foi dos filmes que mais me fez sorrir e sentir bem. Inception, mesmo sendo superior em quase todos os niveis, não conseguiu fazê-lo (e eu tenho consciencia que são géneros diferentes...mas quando acabamos de ver um filme que adoramos, o sentimento é o mesmo para qualquer filme).
Vou ter saudades vossas, Woody e Buzz.
Se não concordam com a lista, mesmo sendo a minha opinião, comentem para andarmos à tareia! A sério, vai ser fixe!

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terça-feira, dezembro 28, 2010

Top 10 - Videojogos 2010

10 - InFamous


Há muito tempo que não gostava tanto de um "sandbox", mas InFamous conseguiu. Os super poderes, o mapa e até a história, são muito bons. Espero que a sequela quebre alguma da repetição que este jogo sofre nas side-quests.

9 - Batman: Arkham Asylum


É o primeiro jogo de super-herois que eu gosto, aliás, que adoro. Batman é, a seguir ao Spider Man, o meu heroi favorito, e vê-lo num jogo realmente bom é do caraças.

8 - God of War III


Este jogo está tão baixo na lista por começar demasiado bem e não conseguir manter o ritmo. O inicio deste jogo é das coisas mais épicas nos videojogos e o jogo nunca chega a ser tão bom. Contudo, continua a ser God of War, o que faz deste jogo espectacular à partida. Pena o final ser uma treta, senão estava no top 5.

7 - Bayonetta


Por mais que me custe dizê-lo, Bayonetta tem a melhor jogabilidade dentro do género. Melhor que Devil May Cry, melhor que God of War e melhor que Ninja Gaiden. É um jogo over the top, extremamente divertido e viciante que nos agarra por horas. Isso e a protagonista passa metade do jogo quase nua. Ya.

6 - Final Fantasy XIII


Não é tão mau quanto as pessoas dizem que é, mesmo não sendo tão bom quanto os outros, não deixa de ser um bom j-rpg. A linearidade nunca me afectou, gosto das personagens e do tema da história (a forma como é contada é que podia ser melhor, e algumas personagens são irritantes, mas nada que me fizesse desligar a consola) e foi dos poucos FFs que me deu vontade de acabar todas as side-missions. É bom.

5 - NIER

Surpresa do ano. É o jogo mais dramático e comovente que joguei desde, sei lá, o ICO. A forma como a história é contada e nos obriga a tomar decisões que não queremos para nos demonstrar o quanto estavamos errados, é soberba. Primeiro, dá-nos a visão do heroi que mata os monstros sem pensar duas vezes, pensa que está a proteger aqueles que ama e que aqueles são os vilões. Contudo, numa segunda vez, dá-nos o lado dos monstros e mostra-nos os seus problemas, emoções e realidade. Posso parecer um maricas, mas isto quase me fez chorar e pela primeira vez parei uns segundos antes de matar um monstro, simplesmente não o queria fazer.
Um desses monstros é uma pequena criatura que perde a mãe, morta por humanos. Sem guardar qualquer rancor, a criatura fica fechada numa fábrica abandonada até fazer amizade com um robot que perdeu o seu mestre há anos atrás (isto passa-se 3000 anos no futuro). Os dois fazem amizade e querem ver o mundo pelos seus próprios olhos. Contudo, um humano culpa-os de terem morto o seu irmão e pede-nos para acabar com as suas vidas. O heroi não sabe o que realmente aconteceu, apenas vê monstros, mas nós sabemos. E isto chama-se tensão e relacionamento do jogador com as personagens.
4 - Dead Space


Acho que falei demasiado dele na minha critica. É do caraças e estou desejoso de jogar a sequela.

3 - Uncharted: Drake's Fortune


Só para que saibam, também joguei a sequela, mas este, não me perguntem porquê, é melhor para mim. O 2º é um excelente jogo, cheio de acção e muito mais variado que este, mas gostei mais de jogar o 1º. E não consigo explicar porquê, até porque me contradigo sempre que falo no 2º (parece que gosto mais dele), e se calhar até gosto. Sei que é melhor que o primeiro, mas o factor novidade talvez tenha dado vantagem ao Drake's Fortune. Que se lixe, se têm uma PS3, joguem os dois. Clássicos.

2 - Fallout 3


E de todos os jogos viciantes, este dá-lhes uma tareia e envergonha-os. Futuro pós-apocaliptico, rpg, fps, do melhor. Mesmo sabendo que o "New Vegas" é mais do mesmo, estou desejoso de jogar (até porque mais do mesmo só pode ser muito bom). Pena a hsitória principal é meeeeeh, mas as secundárias ajudam.
1 - Portal


Oh sim, o Portal, um dos melhores videojogos de sempre.

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segunda-feira, dezembro 27, 2010

Top 6 - Videoclips 2010

Provavelmente existem videoclips muito melhores que sairam este ano, mas como sempre, eu não vi nem metade deles. Isso e estou a fazer estes tops à última da hora, não há muito tempo para pensar, principalmente em videoclips.
6 - Kill Your Co-Workers, de Flying Lotus (Pattern+Grid World EP)
Para este videoclip só tenho a dizer que: "Hey Steve!", "Oh Hey Rhon!", "Dude, yer robots r crap 4ever!", "Thanks Bra", "KILL MODE ON". E os robots começam a matar tudo o que lhes aparece pela frente enquanto as pessoas se riem.
5 - "The Skin Surf", dos Tera Melos (Patagonian Rats)
Como uma amiga minha disse: "são os geeks em fúria". E são mesmo, num videoclip frenético, com muito pouco sentido, mas muito divertido (principalmente pela própria figura dos membros da banda).
4 - "Scissors", dos Liars (Sisterworld)
Este é capaz de ser o videoclip com mais significado de todos os que escolhi. Contudo, só hoje me apercebi que poderia ser sobre culpa ou sobre o peso de termos de fazer qualquer coisa que achamos impossivel. Temos um homem que é "perseguido" por pedras que tentam afundar o barco onde vai e o atacam. Na letra, o que me chamou mais a atenção foi "I'm suppose to save you now" e talvez isso queira dizer muito.
3 - "Drunk Girls", dos LCD SoundSystem (This is Happening)
Neste videoclip temos a banda a ser atacada e obrigada a cantar por um grupo de homens vestidos de pandas do inferno. É um video tão divertido como assustador, mas porra, está tão bem feito. É muito interessante ver as coisas acontecer e o plano continuo ajuda para esse efeito. Adoro o plano do ruivo a cantar sozinho e os dois pandas a entrarem lentamente no plano com os extintores na mão. É um bom exemplo do quanto o video pode ser divertido e arrepiante ao mesmo tempo.
2 - "Lovely Bloodflow", de Baths (Cerulean)
Se o "Scissors" é o videoclip com mais profundidade, "Lovely Bloodflow" é o mais espectacular visualmente. Seguimos um samurai ferido em batalha que morre perdido numa floresta. Alguns espiritos tentam mantê-lo vivo prendendo a sua alma ao corpo morto. Está tão bem filmado, tem tantas ideias fenomenais e tão simples, é incrivel. Adoro as figuras brancas que representam os espiritos, adoro o seu design e a escolha de cores para o video. 5 estrelas, mais nada a dizer.
1 - "WE ARE WATER", dos HEALTH (GET COLOR)
Depois de videos com sentido, cómicos, completamente loucos e visualmente brilhantes, o video que escolhi como meu favorito é uma mistura estranha disso tudo. Contudo, é o mais perturbador de todos e até podem dizer que não é assim tão espectacular, mas acreditem que é. Temos aqui uma coisa tão simples como uma rapariga (ou um homem vestido de mulher, já ouvi essa versão) a fugir de um louco que a/o quer matar. E é brutal, violento e ao mesmo extremamente bem feito e apelativo. Este é o tipo de riscos que acho que se devem cometer num videoclip, principalmente porque não vêem passar disto na MTV ou em qualquer outro canal, certo? Mas adoro que tenham tido a ideia e feito sem quaisquer problemas, a internet é muito mais forte do que aquilo que pensamos.
A música fica muito bem com o video, tenho pena que os HEALTH tenham músicas tão boas, mas não tenham bons álbuns. Se fizessem só EPs, tenho a certeza que eram dos melhores que andavam por ai dentro do género. Basicamente, eu gosto de filmes de terror e este video funciona como um micro-filme desse género, estando muito bem feito.

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domingo, dezembro 26, 2010

Tops de 2010

E amanha começa o último "Tops do Ano" do Boião de Cultura, onde dou uma olhadela aos filmes, álbuns, músicas, videojogos e videoclips que mais gostei este ano. Como no ano passado, não me limito ao que saiu em 2010, para mim, conta tudo o que vi, ouvi ou joguei este ano, não importando o ano em que saiu. Eu ando sempre atrasado um ano, por mais que me esforce a acompanhar as coisas, perco-me sempre em descobertas de há anos atrás, principalmente na música, ocupando grande parte do meu tempo e paciência (cof King Crimson cof). Mesmo que tenha, como é óbvio, coisas deste ano, tenho consciência que ficou muita coisa por ver e ouvir. Por um lado, ainda bem, senão não tinha conhecido coisas muito boas!

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O JohnSamus gosta desta música #23

Tenho estado a ouvir a discografia dos "Godspeed You! Black Emperor" e apercebi-me de uma coisa que me irrita profundamente neles: não dividem as músicas. O sentimento pode ser o mesmo e colá-las pode parecer o mais certo, mas chiça, notam-se que são músicas individuais, principalmente quando lhes dão nomes! Posso estar a ser parvo, mas acreditem que isto me irrita e eu até sou daqueles que gosta de músicas enormes. Talvez me irrite porque estou a gostar da banda, coisa que nunca tinha feito á excepção de ouvir mal e porcamente o "Lift Yr. Skinny Fists Like Antennas to Heaven!".
Passando à frente, eu adoro esta música. Chama-se "The Dead Flag Blues" e é a primeira parte da primeira música do segundo álbum da banda. Adoro a simplicidade e o monólogo, principalmente o último. Mistura uma espécie de western com futuro pós-apocaliptico ou o final de uma civilização decadente, relatada por um dos sobreviventes (ou que tentou sobreviver). É poderoso, triste, mas extremamente envolvente, ainda mais por gostar deste tipo de histórias (pós-apocalipticas...long story).

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Traduções no Google

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Esqueci-me de colocar este desenho antes do Natal...e faz parte de uma das séries mais nonsense do Boião: "Sabes o que isso quer dizer, não sabes?".



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quinta-feira, dezembro 23, 2010

"A lista de Natal diz que tu estás fora, estás velho"

Eu adoro o Natal. Por mais que cresça e sinta o espirito natalicio a desvanescer, eu adoro a época. Não porque Cristo nasceu, não porque é a ÚNICA altura do ano onde ajudamos aqueles que mais precisam e não só porque recebemos prendas. É simplesmente uma época nostálgica em que não consigo parar de me sentir alegre. E por menos prendas que receba porque estou mais velho ou que já não existam surpresas, continuo a sentir aquele pequeno nervosinho na barriga à medida que nos aproximamos do dia 24, e acho que isso nunca vai desaparecer.
A bem ou a mal, a minha época passou. Já não sou o pequeno JohnSamus que abria os presentes à socapa para descobrir se ia receber a Sega Saturn no Natal. E nem JohnSamus do básico que só pedia dinheiro para comprar aquilo que queria porque ninguém o percebia.Agora sou o JohnSamus "mais velho", aquele a quem dão roupa e lembranças por já receber o meu próprio ordenado. Mesmo que os meus pais me continuem a mimar com as coisas que quero, tudo o que sejam tios, tias ou primos já não estão para isso. Eu passei para o mesmo patamar que eles e os mais novos tomaram conta do palco. Aliás, agora sou eu quem dá as prendas, principalmente aos meus primos mais pequenos e familiares mais próximos. E isto aconteceu de um ano para o outro, comecei a ter obrigações que não tinha quando era pequeno. Bastava a minha mãe dizer "esta é minha e dos miudos" e tudo passava. Agora? Chego à meia-noite e começo a ouvir coisas como "esta é do John para a mãe".
Eu acho que o Natal tem 3 fases na nossa vida. Se gostam tanto do Natal como eu, penso que compreenderão. A primeira fase é simples: nós recebemos e não damos nada. Somos os mais novos, as pessoas tomam atenção ao que pedimos e tentam dar exactamente isso. A excitação de sabermos o que vamos receber foi das coisas mais dolorosas pelas quais tive de passar quando era novo (nunca fui uma pessoa paciente). E era tudo tão simples. A caixa grande era sempre minha ou do meu irmão e o mundo fazia sentido.
A segunda fase é mais complexa. Esta é a fase do "se queres receber, tens de dar" ou ainda "recebeste tanto, agora é a tua vez". É nesta fase que muitos deixam de ligar ao Natal. Sentem que já não são miudos, que tudo está diferente e que o Pai Natal há muito que não existe, logo, não faz sentido. É aqui que entram os elementos de surpresa: os amigos. Quando temos um grupo sólido de amigos (que felizmente eu tenho), acaba por acontecer algo estranho há medida que o tempo passa. "Baza dar uma prenda ao Galochas, dividimos", é assim que costuma acontecer. À medida que arranjamos trabalhos e alguma estabilidade, começamos a dar presentes sozinhos. Um para cada grande amigo, sendo que eles também vos dão. Se com a familia vocês já sabem o que recebem porque pedem, os amigos são o elemento da surpresa que desapareceu quando eram novos. Eles são lixados, nunca vos dirão o que vão dar para não matar a reacção preciosa que terão quando abrirem o vosso presente. São um elemento que vos faz querer que a meia-noite de 24 chegue o mais depressa possivel para saberem se eles acertaram. É divertido e foi numa destas trocas de prendas que vi das melhores reacções de sempre.
Não querendo parecer demasiado "bonzinho", uma das coisas que aprendi deste meu terceiro Natal como "dador" é que sabe bem. Acaba por ser tão divertido dar como receber, por mais estranho que isso pareça. Andar à procura das prendas, ver o quanto são importantes para as pessoas e sabermos que acertámos em cheio, é tudo muito reconfortante. É estranho como passamos dos miudos que recebem o que querem para os jovens adultos que dão aquilo que os outros querem.
A terceira e possivelmente última fase é a dos filhos. Agora somos ainda mais velhos, só os nossos pais e amigos é que nos dão prendas, todos os outros passaram à frente. O mais provável é que nesta fase não liguem mesmo ao Natal e tenho alguma curiosidade para saber como irei reagir. Contudo, formam a vossa própria familia. O nosso gosto pelo Natal passa a ser unicamente de "dar", fazer o mesmo que os nossos pais nos faziam a nós (ou até melhor, conforme a familia, como é óbvio...ou o dinheiro). Começamos a ver as cartas que os nossos filhos fazem para o Pai Natal, relembramo-nos dos nossos tempos e damos. Tão simples quanto isso. Claro que nunca deixamos de receber presentes, até porque eu espero que a minha mulher ou amigos me dêem jogos para a Playstation 5, mas é tudo um bónus. Se recebermos, tudo bem, se não nos calhar nada, menos mal. É a nossa fase de darmos e ver os enormes sorrisos que os nossos filhos fazem quando abrem exactamente aquela prenda que queriam. Não digo que estou desejoso de chegar a esta fase, mas será divertido me ver nesta situação.
Mas eu gosto do Natal. Mesmo que não seja a mesma coisa, continuo a gostar da época e espero que isso nunca mude. Podem dizer que já tenho idade para estar quieto e não ligar, mas eu quero que se lixem. Se fossem tendências suicidas, ainda vos percebia, mas nunca fez mal a ninguém ter um pouco de gosto pela época natalicia. Por mais que achem que é tudo uma falsidade e que a época não passa de uma festividade capitalista, eu sei que consigo ver para lá disso tudo. Não consigo explicar, mas continuo a achar que há qualquer mais. Talvez um dia escreva um livro sobre isso para ninguém comprar.
Esta é a minha longa forma de vos desejar um Feliz Natal. Passem o dia com os vossos familiares (por mais chatos que sejam) ou com os amigos mais próximos, divirtam-se e tentem tirar o maior partido do dia. Vamos também começar a pensar que esta não devia ser a única época para dar, mas sim que isso devia ser uma constante no nosso dia a dia.
O Boião regressa no dia 26 para começar com os meus Top 10 deste ano (que durará até ao dia 30 ou 31).

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quarta-feira, dezembro 22, 2010

Abe Vigoda - Sequins



A música chega ao 1m50s e aquela guitarra dá-me cabo da cabeça.

Os desejos de Natal do JohnSamus #3

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terça-feira, dezembro 21, 2010

Os desejos de Natal do JohnSamus #2

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Infectonator!

Mais um jogo extremamente viciante e grátis só para vocês. Desta vez temos de infectar o maior número de pessoas e transformá-las em zombies. Temos 60 segundos para o fazer e há muito que matar. Jogabilidade simples, mas eficaz, upgrades, zombies e curto, mas bom. Irão repeti-lo umas quantas vezes e provavelmente nem se fartarão.

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segunda-feira, dezembro 20, 2010

Woodland Critter Christmas

Eu adoro "South Park". Por mais que digam que é uma série parva, estúpida, violenta, nojenta, bruta, infantil e obscena, eu digo: vejam entre as linhas. Para mim, mesmo que esta última season não tenha sido tão boa quanto as outras, é das melhores séries de animação algumas vez produzidas, rivalizando com os próprios "The Simpsons" (principalmente agora). É mais inteligente, corajosa, critica que qualquer outra série dentro do género. E FUCK FAMILY GUY.
De todos os especiais de Natal que o Trey e o Matt fizeram, este é possivelmente o meu favorito. É tão...interessante. É tão "South Park" que até doi e perfeito para verem com a vossa familia nesta época festiva. Imaginem os vossos avós e tios a verem isto com vocês, uns a rir e outros a chorar. No final do dia, a única coisa em que pensarão é que estão unidos e que foi um Natal em pêras. Acreditem.

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Os desejos de Natal do JohnSamus #1


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domingo, dezembro 19, 2010

My life is an necrophilian #15


Ups, saiu outro. É o que dá quando as coisas estão paradas pelo trabalho...

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My life as a necrophilian #14




Já não desenhava uma aventura do necrófilo há imenso tempo. Tenho de chegar ao #20 e acabar a segunda série antes que o Boião acabe. Mas tendo em conta a produtividade que tive nas últimas duas semanas, isto é capaz de demorar um bocado. Que se lixe, estou preguiço, deve ser do Natal.
Mas e tal, gostaram do regresso do necrófilo? Aposto que não vou ter nenhum comentário, e pela primeira vez isso é capaz de ser bom, é um sinal que as poucas pessoas que visitam o blog têm alguma decência.

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Um Natal à Dead Space



Pessoal, o Natal é já para a semana! Festejem com um pouco de "Dead Space 2" para abrir o apetite.


(no primeiro "Dead Space" os necromorphs costumavam sair das condutas para nos matar, é essa piada. Mas eu acho muito mais engraçado estarem a gozar com o próprio jogo).

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quinta-feira, dezembro 16, 2010

O JohnSamus gosta desta música #22

segunda-feira, dezembro 13, 2010

True Grit

"True Grit" é o novo filme dos Irmãos Coen e eu estou desejoso de o ver. Adoro a dupla de cineastas e "No Country For Old Men" continua a ser dos melhores filmes que vi. (sem falar no "The Big Lebowski", "Barton Fink", "Fargo", "Miller's Crossing, etc etc) Sim, pode ser um filme mais complicado de ver, mas é quase perfeito. O filme tinha vários aspectos de um filme "western" (e há quem diga que é), e "True Grit" leva-os a explorar esse mesmo género. Estou ansioso de ver o que vai sair dali e o trailer faz um trabalho espectacular de nos deixar a salivar, principalmente com a música de Johnny Cash a ligar tudo tão bem (se fizesse parte do filme era tão bom).


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One Chance

Em 6 dias, todas as pessoas do planeta Terra morrerão. Apenas John Pilgrim as poderá salvar, mas só lhe resta uma única hipótese. Se falhar, todos aqueles que ama desaparecerão. Esta é a premissa do jogo "One Chance", criado por AwkwardSilenceGames, interessante pela forma como desenvolve a sua história, mas com uma jogabilidade muito minimalista. O que interessa são as nossas escolhas e o fim dependerá delas. Muitos videojogos adoptaram esta forma de contar as suas histórias, mas "One Chance" arrisca e faz com que a sua experiência seja mais forte. Quando o titulo diz que só temos uma hipótese, é porque só temos uma hipótese. Não há botão para jogarmos outra vez, ficamos apenas com o ecrã final que nos calhou em loop. E acreditem, se for um dos maus finais, consegue ser pesado.
Não aconselho em termos de jogabilidade, é demasiado simples e pouco há para falar, mas como experiência é muito interessante.

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sábado, dezembro 11, 2010

À conversa com JohnSamus #1

Eu sou parvo, dado aquirido. Como seria de esperar, eu faço e digo muita coisa parva. Às vezes são tão parvas que são geniais e outras vezes são vergonhosas. Estas conversas são uma mistura dos dois e um bom exemplo para usar quando começar a perguntar às pessoas: "porque raio ainda te dás comigo?!"
Tenho uma conversa com a Sandra sobre fotografia. Isto já se passou há algum tempo.
Sandra - Estou a seleccionar fotografias para colocar no meu curriculo.
JohnSamus - Isso não parece ser muito interessante.
Sandra - E não é. É chato.
JohnSamus - Ainda te faltam muitas?
Sandra - Eu tenho mais de 10gb em fotografias, ainda nem a meio vou.
JohnSamus - Quanto?! Tanta fotografia, caraças. Isso não é a mais, lol?
Sandra - Se eu andei a tirar um curso de fotografia, é mais do que obvio que tenho TIRADO FOTOGRAFIAS. O que achavas de um carpinteiro que só tivesse feito uma cadeira?
JohnSamus - Achava que devia ser um carpinteiro do caraças. Um gajo que faz uma cadeira e pára só pode ser um génio.
Sandra - ...
JohnSamus - (cont.) O gajo chegou a um ponto da sua vida em que fez uma cadeira tão, mas tão boa que não precisa de fazer mais nada. "Porra, esta cadeira é tão boa", ali estava a obra-prima dele. E todos os adoram pela cadeira mais perfeita de sempre. Nem Jesus deve ter feito uma tão boa.
Sandra - Isso é tão estúpido, Canelo.
JohnSamus - É, mas tu tens sida.
E é assim que acabo todas as minhas discussões.

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George Carlin on Religion and God



Se concordo com ele que nós é que somos o problema e que deviamos estar mais preocupados em salvarmo-nos do que a salvar o planeta, ainda concordo mais com a sua visão sobre a religião. Nunca fui religioso e, para minha sorte, ninguém da minha familia é. Aliás, todos acham aquilo aborrecido. A minha mãe nem me quis baptizar quando era pequeno para puder escolher, por mim mesmo, a religião que quereria seguir. E ainda bem, porque se há coisa que detesto é a religião. É mais do que óbvio que nunca me baptizei.
Não sei se nós humanos estamos no centro de tudo, não me sinto assim tão iluminado como muitos, mas sei que a religião tem demasiadas falhas. Carlin fala da maioria delas e eu concordo. Este é mais um video que têm de ver, passar um bom bocado, rir perdidamente e depois pensar. "O raio do velho até tem alguma razão", foi o que me ocorreu.

E sabem que mais? Viva o Joe Pesci!

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George Carlin: Earth Day



Tenho pena de só estar a descobrir este génio da comédia dois anos após a sua morte. Bem que me avisaram que era dos melhores comediantes de sempre, mas eu às vezes sou parvo e não ligo ao que me dizem. E para ser sincero, pondo de lado a comédia, sinto que acredito no que ele diz. Não que tenha qualquer coisa contra o nosso planeta, mas concordo que existem outros problemas que necessitam ser resolvidos para que possamos pensar sequer em salvar algo que existe há biliões de anos. E eu sei que ele não é um cientista, mas porra, também a maior parte deles não o são.

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sexta-feira, dezembro 03, 2010


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quinta-feira, dezembro 02, 2010

O JohnSamus gosta deste álbum #15

Modest Mouse - Lonesome Crowded West

Não sou grande fã de Modest Mouse, muito por não conhecer a discografia da banda, mas gostei deste álbum. Pareceu-me ser um álbum mais coeso do que"This is A Long Drive For Someone With Nothing to Think About" e isso é bom. As músicas despertaram-me mais a atenção e foram-me mantendo interessado. Mesmo que o primeiro álbum dos Modest Mouse tenha excelentes músicas (Dramamine), "Lonesome Crowded West" cativou-me mais, talvez por ter um ritmo mais mexido e uma possivel raiva/ironia nas músicas e letras. E vindo de um gajo que ouve mais música instrumental que outra coisa, as letras conseguirem despertar-me o interesse é um achado do caraças. Gosto das situações que Isaac cria nas suas letras, mesmo que às vezes sejam um bocado tristes, mantem tudo a um nivel incrivel e muito divertido.

É um bom álbum e oiçam independentemente das tretas que escrevo. Mas fiquem avisados que:
"Because Cowboy Dan's a major player in the cowboy scene
He goes to the reservation, drinks and gets mean
He drove the desert, fired his rifle in the sky
And says, "God, if I have to die, you will have to die"

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quarta-feira, dezembro 01, 2010

O JohnSamus gosta do Portal



"Portal" é possivelmente dos melhores jogos que alguma vez joguei. Posso estar a exagerar, principalmente quando se trata de um jogo com uma duração máxima de 2 horas, mas acreditem quando vos digo que são das melhores horas que passarão a jogar na vossa vida. É um jogo inteligente, com um estilo apurado e apelativo. Uma história minimalista, mas muito bem construida e desenvolvida através de pormenores e de uma vilã incrivelmente trabalhada e deliciosa. A história de Portal é fantástica.
Somos uma cobaia, um rato de laboratório, presos pela Aparture Laboratories. A nossa missão é testar o novo aparelho, denominado de "The Portal Device" e tentar sobreviver a todas as provas que nos lançam. Se conseguirmos que toda esta experiência seja um sucesso, espera-nos um bom e delicioso bolo no final, só para nós. O problema é que dizem que o bolo é uma mentira. Contudo, eles não nos iam mentir, certo?
A jogabilidade é incrivel. O anteriormente mencionado "Portal Device" cria pequenos portais que nos ajudam a transportar-nos de um sitio para o outro. Basta atirarmos um portal azul para o sitio onde queremos ir, um laranja ao pé de nós e estaremos instantaneamente no local onde queremos estar. Os puzzles são bons, divertidos e bem construidos. Conseguem encontrar um meio termo entre o frustante e o apelativo, e entre o pensamento e a intuição. Estava com medo que fossem puzzles simplesmente irritantes, mas estava muito enganado. É um jogo que não tem momentos mortos e é inacreditável como o conseguem fazer num género como este (chegamos a um sitio, paramos para pensar, tentamos resolver, conseguimos resolver, passamos para outra fase). É tudo dinamico, cómico, alegre, ameaçador, delirante e puramente genial.
Eu adoro este jogo. "Portal" é uma dádiva de apenas duas horas que conseguiu um pequeno lugar no meu coração. É um jogo que, mesmo desejando que houvesse muito mais, me deixou satisfeito quando cheguei ao final. Sentimos que experienciámos algo do outro mundo, é algo que nos faz pegar no comando e jogar novamente. Estou mais que desejoso para jogar a sequela, que promete ser o dobro ou até o triplo daquilo que este foi. Com uma maior longevidade, cooperação, mais elementos de jogabilidade e uma história que promete ser ainda melhor que esta, não posso esperar para a ter nas minhas mãos. Se conseguirem pegar naquilo que "Portal" é e tornarem esta experiência em algo com uma maior longevidade e mesmo assim continuar tão apelativo como o primeiro e nunca repetitivo...será um dos melhores jogos do próximo ano. Isto se não for um dos melhores jogos de sempre.

Sai do Templo com: 9.5 em 10