quinta-feira, dezembro 31, 2009

Final do Ano

Não sei como, mas sobrevivi ao mês de Dezembro. Depois de 31 posts diários, aqui estou eu, ainda meio consciente e pronto para acabar o mês em grande. Para ser sincero, não me apanham tão depressa a dizer que vou estar outro mês inteiro a escrever todos os dias. Foi uma experiência muito mais cansativa que o "Jesus, o Cristo" do ano passado, até porque se baseou muito mais em textos do que propriamente em desenhos. Mesmo assim, estou satisfeito de ter conseguido fazê-lo, até porque é muito raro conseguirmos levar alguma coisa até ao fim no Boião de Cultura.
É muito provável que agora tire umas férias do Boião. Preciso de voltar a desenhar coisas novas, escrever outras coisas e o blog poderá ficar para um terceiro ou quarto plano. 2010 vai ser um ano de mudanças, sinto-o. Será o ano em que terei de mostrar o valho. Vai ser o ano em que finalmente vou pegar nas minhas "armas" e arriscar com tudo o que tenho no cinema português. Depois de um ano a trabalhar as ideias, elas estão prontas para o mercado e, com alguma sorte, pode ser que corra tudo bem. Tendo isto em mente, um abraço para o meu bom amigo Guilherme, com quem tenho uma série de comédia pronta para dar cabo de tudo e de todos.
Aliás, um abraço a todos os que acompanharam o blog ao longo do ano. Obrigado por todos os comentários e conversas de café sobre o blog. Pode não ser o melhor, mas ao menos ainda cá anda como um parasita agarrado à vossa internet. Um abraço especial também para o senhor Rocha, com quem eu também tenho mais uns quantos projectos prontos para irem em frente. E claro, para toda a equipa inicial do Boião, como o Monsieur_Chinese e o Doutor Galochas, pessoas que já não escrevem tanto, mas cuja amizade ainda continua a massacrar-me a cabeça com muita força. E, claro, para os Schizling the Cruise, cujo EP sai em Janeiro.
Acho que não posso dizer muito mais do que já disse. Não tenho grandes desejos para 2010. Peço apenas que seja um bom ano e que pelo menos um dos meus projectos vá em frente. De resto, que as coisas acalmem pelo mundo inteiro para que possamos viver uma vida mais pacata.

E pronto, um abraço do vosso amigo Paperbag_Writer!

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quarta-feira, dezembro 30, 2009

Melhores do ano - Albuns

Já só falta um dia e o clima de festa começa-se a instalar. Claro que estou a ser irónico, até porque tem estado a chover, mas aquilo que importa é que amanha todos nós nos consigamos divertir. E para ajudar, aqui ficam as minhas 5 escolhas para álbuns do ano. Como a última lista foi tão grande, esta teve de ser mais pequena. Porquê? Por preguiça, claro, mas também porque já sabia que ia negligenciar muitos excelentes álbuns e assim, escolho os 5 que nunca saíram do meu mp3 desde o momento do seu lançamento (ou quando eu os descobri).

#5 - Kenpu Denki Berserk OST, de Susumu Hirasawa (1997, sim, é a OST do Berserk, mas quis meter o nome em japonês para parecer melhor)

Uma das melhores OST que ouvi. Susumu Hirasawa consegue criar uma atmosfera totalmente aterradora, fiel à história da série. Algumas das suas músicas vão atormentar os vossos sonhos e é isso que a torna tão especial. Nada no mundo de Berserk é bom ou belo, e esse sentimento de falta de esperança está nesta OST (estou a exagerar, têm músicas como a FORCES, que está no top de ontem, ou a Gattsu, que é mais calma e reflexiva).

#4 - In Prism, dos Polvo (2009)
Sabem o que é mesmo bom? Uma das nossas bandas favoritas regressar e não fazer um mau álbum. Não há nada melhor que sentir aquele sincero alivio de "ainda bem que isto é bom". Mesmo não ficando ao mesmo nivel dos primeiros três álbuns, "In Prism" é um álbum que vai crescer dentro de vocês. É incrivel como conseguimos logo reconhecê-los nos primeiros segundos da primeira música, "Right the Reation".
Para todos os que conhecem os Polvo, é mais do que obrigatório. Para aqueles que ainda não os conhecem, deixem-no para penúltimo (sim, oiçam-no primeiro que o "Shapes", o suposto último álbum)

#3 - Real Emotional Trash, de Stephen Malkmus & The Jicks (2008)
Os Pavement são das minhas bandas favoritas e, como é óbvio, fiquei intrigado quando descobri que o Malkmus tinha um projecto a solo. Apesar do primeiro album ser, para mim, meio "meh" e o segundo ser bom, mas a precisar de uns toques (a 1% of One é das melhores músicas que andam por ai), sinto que foi com este terceiro álbum que finalmente acertou. Misturando rock progressivo com um rock mais pop ou até folk, "Real Emotional Trash" é um álbum para se ouvir do principio ao fim. É daqueles álbuns que somos surpreendidos a cada música que passa e, ao contrário dos outros em algumas partes, mesmo nada aborrecido.
Depois do final dos Pavement, este é o álbum a ouvir. E se os rumores da reunião da banda forem verdadeiros, que tenham em mente o regresso dos Polvo. Senão mais vale ficarem quietos.

#2 - Post Nothing, dos Japandroids (2009)
Este é o álbum mais divertido do ano. Para primeiro álbum, os Japandroids acertaram em cheio. Não esperem grandes produções ou músicas que ficarão para sempre na história, esperem, isso sim, a mais pura das boas disposições, alegria e a simples alegria de tocar. E o melhor disto tudo é que tudo isto passa através das suas músicas. Ficamos alegres e cheios de energia ao ouvir o álbum, é quase impossivel não cantarmos vezes sem conta as suas letras simples, mas viciantes. É uma das melhores experiências sonoras deste ano, digam o que disserem. Aqui está uma banda que eu irei começar a seguir com toda a atenção e espero que me surpreendam ainda mais com o segundo álbum.

#1 - Merriweather Post Pavillon, dos Animal Collective (2009)

"Eu simplesmente adoro estes gajos", deve ter sido a primeira coisa que me passou pela cabeça quando acabei de ouvir o último album dos Animal Collective. Apesar de ter adorado o "Feels" e o "Strawberry Jam", foi com este álbum que passaram a ser uma das minhas bandas favoritas de sempre. É incrivel ver a evolução que sofreram ao longo de 3 ou 4 anos, como conseguiram criar músicas tão criativas e simplesmente bonitas, sem nunca perderem a sua essencia. É um enorme feito, pelo menos para o meu gosto musical. Tal como tenho dito, é um enorme gosto encontrar algo de que gostamos e os Animal Collective resumem alguma das razões pelas quais em adoro a "música" no geral. É incrivel como durante o ano inteiro eu sempre voltei a este albúm e passou a ser dos meus favoritos.
Acho que, por mais que possa estar para aqui a escrever, não há nada melhor que ouvi-lo. Vão de mente aberta e deixem-se envolver pela alegria que é o "Merriweather Post Pavillon".

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terça-feira, dezembro 29, 2009

Melhores do ano - Músicas

Cada vez mais próximos do final do ano! Este é o maior top de todos, sendo constituido por 20 músicas. Não esperem grandes descrições, como é óbvio...

EDIT: Mudei uma música. Desde ontem que estava meio inseguro com a escolha e hoje encontrei um excelente substituto.

#20 - 100 Years Ago, de Tim Hecker ( An Imaginary Country, 2009)



#19 - Suddenly, Everyone's a Smoker, dos Dis (Historically Troubled Third Album, 1996)

(peço desculpa, mas não encontro a música em lado nenhum)

#18 - Die Slow, dos HEALTH (Get Color, 2009)



#17 - Waiting so Long, dos Silver Fins (Berserk OST, 1997)



#16 - Forces, de Susumu Hirasawa (Berserk OST, 1997)

(digam lá que esta música não é fixe? Pena o video claramente retirado de um karaoke...)



#15 - God Moving Over the Face of the Waters, de Moby (Heat OST, 1995)



#14 - The Western Way, dos Paul Newman (This is How it is Lost, 2005)

(sim, mais outra música que eu não encontrei, infelizmente)

#13 - Saigo no Bansan, dos Mouse on the Keys (Sezession, 2007)



#12 - Dramamine, dos Modest Mouse (This is a long drive for someone with nothing to think about, 1996)



#11 - Within a Sound, de U-ziq (In Pine Effect, 1995)



#10 - Wet Hair, dos Japandroids (Post Nothing, 2009)



#9 - Heroes, de David Bowie (Heroes, 1977)

(tenho pena de só ter descoberto esta música este ano)



#8 - Scarlet Moon, Yakuza Heart Attack (Yakuza Heart Attack II, 2009)

(só consegui arranjar ao vivo e não tem o mesmo impacto. Tentem arranjar a versão de estúdio)



#7 - Hopscotch Willie, de Stephen Malkmus & the Jicks (Real Emotional Trash, 2008)



#6 - While You Wait for the Others, dos Grizzly Bear (Veckatimest, 2009)



#5 - The Lisbon Maru, dos Fuck Buttons (Tarot Sport, 2009)



#4 - Break, dos Fugazi (End Hits, 1998)



#3 - Killer Queen, dos Queen (Sheer Heart Attack, 1974)



#2 - Lucia, dos Polvo (In Prism, 2009)

(o grande regresso dos Polvo)



#1 - What Would I Want? Sky, dos Animal Collective (Fall Be Kind, 2009)

Sem quaisquer dúvidas, 2009 é o ano dos Animal Collective. É incrivel como conseguiram num espaço de 2 anos transformarem-se numa das minhas bandas favoritas.

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segunda-feira, dezembro 28, 2009

Melhores do ano - Filmes

#10 - Bruno

Este filme é obrigatório para todos aqueles que adoraram o “Borat”. Apesar de muitos não concordarem que é superior, para mim, “Bruno” é muito mais cómico, muito mais inteligente e muito mais ofensivo que o Borat. As coisas que vemos neste filme conseguem ser tão ofensivas que chegamos ao ponto de nos sentirmos mal de estarmos a rir tanto. É um filme bem feito e acho que se deve ir com uma mente aberta. Não, não é uma ode à homossexualidade ou uma sátira...é muito mais do que isso. O único problema é que é demasiado pequeno. 82 minutos é muito pouco para um filme destes.

#9 - The Boy in the Stripped Pajamas

Sabem, eu adoro a Segunda Guerra Mundial e é raro não gostar de um filme que se passe nessa época. E tendo isso em mente, este é capaz de ser um dos meus filmes favoritos passado na segunda Grande Guerra. Tão poderoso como o “A Vida é Bela”, este filme conta-nos a amizade entre dois miudos de mundos diferentes, onde as classes não interessam, sendo um o filho do general encarregue de um campo de concentração e outro um dos muitos judeus presos nesse mesmo campo. É uma visão mesmo muito pura, infantil e ingénua sobre a guerra, onde o personagem principal não percebe o porquê do ódio que os nazis sentem pelos judeus. É um filme sobre a inocência, extremamente simples, mas poderoso, conseguindo contar uma história marcante em 90 minutos.

#8 - Revolutionary Road

Para todos aqueles que pensam que este é apenas mais um filme lamechas sobre um casal que passa por umas quantas dificuldades e acaba por resolver tudo no final, estão totalmente enganados. Não liguem muito à capa ou deixam passar um dos melhores filmes que vi este ano. Um filme marcante sobre um casal que se despedaça à medida que os anos vão passando e eles se vão afastando cada vez mais, enquanto os seus sonhos da adolescência morrem, dando lugar à vida de adultos. Eu fui totalmente apanhado desprevenido por este filme, nunca pensei que fosse gostar tanto e, como muitos, estava à espera de um filme lamechas, secante e sem grande conteúdo. O que eu encontrei foi antes uma excelente interpretação da Kate Winslet (principalmente dela) e até do Leonardo DiCaprio, de quem eu não costumo gostar muito. São personagens bem construídas, um filme com um ritmo lento, mas implacável. Vale mesmo a pena.

#7 - Moon

“Moon” é capaz de ser o melhor filme de ficção cientifica que vi nos últimos tempos (sim, é melhor que o “Star Trek”). A história é simples, mas muito provocante. Um homem passa 3 anos numa estação lunar, pronto para regressar a casa. Horas antes de partir, encontra um homem igual a ele na sua estação...sendo que ele é o único a viver na estação lunar. Este é o ponto de partida para um dos melhores filmes deste ano. Um filme que ficará com vocês mesmo depois de acabar, trazendo problemáticas como “O que é um ser-humano” e “o que significa estar vivo”, tudo dentro de um ambiente espacial, demonstrando que o cinema independente continua a produzir das melhores obras do cinema norte-americano. Para não falar de Sam Rockwell, que merece muitos mais papeis do que aqueles que tem feito nestes últimos anos. Uma das melhores interpretações deste ano e um sério candidato (a meu ver) para os Óscars.

#6 - District 9

Epá, este é muito bom. Não é nada de revolucionário ou nunca antes visto, mas é, sem sombra de dúvidas, um filme extremamente bem feito e, acima de tudo, divertido. Há muito tempo que eu não via um filme no cinema que me deixasse tão excitado e com um enorme sorriso na cara. A acção é espectacular e a premissa muito boa. É daqueles filmes que merece ser visto nem que seja pelas cenas de acção, principalmente no climax na cena final. Uma realização impecável, deixando-me impaciente para ver o que o realizador vai fazer a seguir. Vão já arranjar o filme, se faz favor.

#5 - Let the Right One In

O melhor filme de vampiros dos últimos ano. Acho que não posso dizer muito mais do que já disse na minha critica. Se isto vos ajuda, o “Monsieur_Chinese” viu o filme e também adorou. Claro que muitos devem estar a pensar porque haveriam vocês de ver um filme só porque um membro do Boião gosta. Acho que isso seria um paradoxo para esta lista toda.

#4 - Braindead

E se o “District 9” foi um dos filmes mais divertidos que vi este ano, “Braindead” é o mesmo, mas sob o efeito de LSD. Este filme é a loucura, tão simples quanto isso. Quando um rato-morcego da Somália é capturado e enviado para o zoo de uma pacata vila neozelandesa, o pânico instala-se quando se descobre que traz consigo um vírus que consegue transformar as pessoas em zombies sedentos de sangue. É o filme com mais gore que alguma vez vi. Nunca vi tanto zombies serem despedaçados, nunca vi tantas pessoas morrerem num só filme e conseguir ser tudo tão divertido. É daqueles filmes de terror de série B, mesmo muito bem feitos, mas com um enorme sentido de humor, nunca se levando a sério.E querem saber uma coisa? É o meu filme favorito do Peter Jackson, superior a qualquer um dos “Senhor dos Aneis”. Tem de ser visto para ser compreendido, mas se isto serve de incentivo, o filme é tão louco que temos uma cena onde um padre mata 3 zombies com as próprias mãos. Genial.

#3 - Kikujiro

O Takeshi Kitano é dos meus realizadores favoritos, sem quaisquer dúvidas. “Kikujiro” conta-nos a história de um rapaz que durante as férias do Verão decide procurar a mãe que o abandonou há nascença. É acompanhado por Kikujiro, um homem de meia idade, antigo yakuza, que o ajuda na sua busca (sendo obrigado pela mulher). É um filme muito inocente e, mesmo que seja um bocado maricas dizer isto, muito bonito. É uma história comovente, simples e eficaz. Tal como qualquer outro filme do Kitano, a vida nunca é fácil, mas há que saber vivê-la com aquilo que temos e nunca ficarmos presos ao passado. Nota-se que é dos filmes mais pessoais do Kitano, baseando-se na sua própria infância. Se não têm problemas com a lingua japonesa, dêem uma oportunidade a este realizador e vejam os seus filmes

#2 - The Science of Sleep

O Gondry é um realizador com uma imaginação peculiar. E quando digo peculiar, aquilo que eu quero mesmo dizer é que é interessante. “The Science of Sleep” conta a história de um jovem que regressa a casa da mãe, depois de alguns anos no estrangeiro e que se acaba por apaixonar por uma das suas vizinhas. Mas este rapaz tem uma pecularidade: é um sonhador. Viajamos dentro dos seus sonhos, da sua imaginação e, à medida que o filme avança, pelas suas paranóias. É um rapaz que se perde dentro dos seus próprios sonhos, onde a realidade e a fantasia começam-se a misturar. É, pelo menos para mim, uma história muito triste e foi dos filmes que mais me marcou este ano. Toda a ideia de perdermos a noção daquilo que é real é-me assustadora e ver como as coisas correm para o protagonista, é ainda mais triste. De salientar as sequências de sonhos, onde passamos para dentro da cabeça dele e vemos tudo o que se passa lá dentro. É um filme muito imaginativo e com uma história comovente. Contudo, só o recomendo se já tiverem visto o “Eternal Sunshine of the Spotless Mind”, do mesmo realizador.

#1 - Kids Return

Já disse que o Kitano é dos meus realizadores favoritos, certo? É que, se ainda não o tinha dito, este filme consegue comprová-lo. Tal como “The Science of Sleep”, “Kids Return” foi mais um daqueles filmes que não me saiu da cabeça durante umas boas semanas. A história destes dois amigos que se separam após o secundário e tentam ser alguém na vida, é das melhores que o Kitano já fez, espelhando muito do que se passa na juventude japonesa e na sua falta de força de vontade/sonhos. Ao contrário de Kikujiro, é um filme muito mais pesado, mais calmo, mais contemplativo e emotivo, sobre o quão nós às vezes não conseguimos ser aquilo que sonhamos e como sermos adultos nunca será fácil (e a transição é ainda mais dura).Nunca pensei que fosse gostar tanto deste filme, para ser sincero. Pensava que ia ser mais um excelente filme do Kitano, mas não estava á espera que se tornasse num dos meus filmes favoritos deles. Junta-se assim ao Kikujiro e àquele que eu considero o seu melhor filme: Sonatine

E pronto, aqui estão os 10 filmes do ano. Só tenho pena de ainda não ter visto o “Avatar”, o “Where the Wild Things Are” e o “Thrist”, mas pronto, não podemos ter tudo na vida (apesar de a culpa não ser minha, mas sim das distribuidoras por não ter visto os últimos dois filmes!).

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domingo, dezembro 27, 2009

Melhores do Ano - Videojogos

Sabem, eu estão tão arrependido de fazer um post por dia. durante o mês inteiro. A sério, é cansativo e até stressante. Acho que quando acabar o mês de Dezembro, tiro umas férias do Boião. Mas pronto, passando à frente, aqui estão os 10 melhores videojogos que joguei este ano. Só tenho pena que 2009 seja um ano marcado pelo "retrogaming". O que eu quero dizer é que eu só este mês passei para a nova geração de consolas (PS3) e que tive o ano inteiro a jogar jogos mais velhos. Mas se há coisa que ninguém lhes tira, é que são mesmo bons jogos e que merecem ser jogados por todos aqueles que gostam de um bom videojogo.

#10 - Panzer Dragoon Orta (xbox)

Gostaram dos primeiros para a Saturn? Imaginem que este é a evolução da maravilhosa jogabilidade desses clássicos. Extremamente viciante, uma história interessante e um estilo visual que eu acho que deviamos ver mais vezes nos videojogos, Panzer Dragoon Orta foi um daqueles jogos que me fez sempre desejar ter uma Xbox.

#9 - Mars Matrix (Dreamcast)

Nunca tive ouvido falar dele, mas é dos “shooters” mais divertidos que joguei nos últimos tempos. Frenético e cheios de extras, perfeito para jogar com um amigo. Perde apenas para “Gradius V”, que eu considero o melhor da última geração de consolas.

#8 - Shenmue (Dreamcast)

Demorei, mas finalmente consegui jogar a suposta obra-prima da Dreamcast. É um jogo interessante, diferente de qualquer coisa que já tenha jogado. Penso que podia ser muito melhor do que aquilo que é, perde muito por causa da jogabilidade. Apesar de não ter chegado ao fim do jogo, foi dos jogos que mais me marcou este ano.

#7 - The Warriors (Xbox)

Se viram o filme de Walter Hill, vão já arranjar uma cópia deste jogo. Tenham o prazer de jogar com os The Warriors enquanto sobem no poder e se preparam para a grande reunião no Central Park. Joguem os acontecimentos que antecedem o filme e revivam a fuga dos The Warriors até Coney Island, tal como no filme. Boa jogabilidade, muito divertido e viciante, vale a pena.

#6 - Half Minute Hero (PSP)

A premissa deste jogo é simples: salva o mundo da destruição completa em 30 segundos. Claro que tens a ajuda da Deusa do Tempo, mas não deixa de ser um gimmick interessante. Todos os clichés dos rpgs são atirados para este jogo e gozados enquanto corremos de um lado para o outro, tentando que o tempo não acabe. Se gostam de rpgs e querem algo mais frenético, experimentem este jogo.

#5 - Halo (Xbox)

E não é que este jogo é mesmo bom? Durante anos gozei com o jogo e questionei-me se o "hype" não seria demasiado grande. Mas meus amigos, não é. É simples, mas extremamente viciante. A história é porreira, mas a jogabilidade é o melhor. Agora acredito no porquê deste jogo ter revolucionado os fps nas consolas. Às vezes é bom ser contrariado.

#4 - Conker: Live and Reloaded (Xbox)

Sem dúvidas, um dos jogos mais divertidos que alguma vez joguei. Um platformer sobre um esquilo que apanha uma bebedeira e se perde a caminho de casa, acabando por se envolver num duelo contra o terrivel Rei sem sequer se aperceber que o está a fazer. A história é realmente boa e, ao contrário de muitos outros jogos, tem um final agridoce que vale mesmo a pena. O melhor, sem sombra de dúvidas, são os niveis onde gozam com vários filmes, como o "Matrix", "Saving Private Ryan" e até o grande "Alien".

#3 - Persona 3 FES (PS2)

Eu tenho tanta pena de não ter chegado ao fim deste jogo. É dos melhores rpgs que já joguei e foi criado pela minha (actual) produtora favorita no que toca a rpgs: a Atlus (Shin Megami Tensei: Digital Devil Saga 1 e 2; Shin Megami Tensei: Lucifer's Call). Seguimos a história de um estudante que se muda para uma cidade que, chegada a meia noite, passa para uma realidade alternativa, onde surge uma enorme torre. Claro que nós, como os herois, temos de a explorar e descobrir os seus segredos. Um dos pontos mais interessantes do jogo é "dating sim", onde vamos conhecendo personagens paralelas à história principal, criando uma espécie de vida escolar virtual. Mesmo muito bem feito, dando uma enorme variedade ao jogo.

#2 - Guitar Hero (PS2)

E pronto, o jogo mais viciante do ano. Eu sei que parte do simples facto que eu no meu sub-consciente gostava de saber tocar guitarra, mas epá, é simplesmente divertido tocar a guitarra de plástico. Um excelente jogo para festas, nem que seja para gozarmos com os nossos amigos enquanto eles lutam com os botões. Melhor que este só o Rock band ou o World Tour, que vêem com as baterias e microfones (mas esse é estupidamente caro).

#1 - Ninja Gaiden (Xbox)

Este jogo é tão, mas tão dificil. Há tanto tempo que não me sentia simplesmente satisfeito de chegar ao fim de um jogo. Senti que tinha ultrapassado um enorme desafio na vida (sim, é triste). Mas o melhor, é o jogo ser muito dificil, mas conseguir ser ainda mais viciante. Vocês vão morrer muitas vezes, é inevitável, mas vão sempre voltar. A jogabilidade é muito boa, só sofre um bocado por causa da camera, mas basicamente, cada vez que morremos, a culpa é apenas nossa e não do jogo estar mal feito.
Se gostam de Devil May Cry e Onimusha, experimentem este jogo. Lembrem-se apenas que é muito mais dificil que esses. É, sem dúvidas, o meu jogo do ano.

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sábado, dezembro 26, 2009

Melhores do Ano - Séries

Este é o top mais desprezado deste ano. Vi poucas séries, e aquelas que vi foram maioritariamente de animação. Mas mesmo assim, têm aqui 5 excelentes séries que merecem ser vistas.

#5 - 30 Rock #4 - Shigurui


#3 - Hajime no Ippo

#2 - Flight of the Conchords

#1 - Berserk

E aqui estão as melhores séries que eu vi este ano. Como podem constatar, 65% são "animes", mas hey, são dos melhores que andam por ai. Amanha será o Top 10 para os melhores videojogos. Peço desculpa pela falta de texto, mas epá, tive pouco tempo. A única coisa que precisam de saber é que o "Fight of the Conchords" é a melhor série de comédia que vi nos últimos tempos e que o "Berserk" é simplesmente a minha série favorita.

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sexta-feira, dezembro 25, 2009

Post Christmas

Agora que o Natal se prepara para sair e nós começamos a inventar novas desculpas para não dar trocos aos sem-abrigos, entramos igualmente na recta final do ano. E como eu ainda tenho mais 7 posts para escrever, vou fazer pela primeira vez um Top das melhores coisas deste ano. Vou passar pela música, filmes, televisão, jogos e até um "best-of" do próprio Boião de Cultura, num pequeno resumo de um bom ano. Vai ser um tópico por dia e a numeração do TOP pode variar de 10 para 5, ainda não tenho as coisas bem delinhadas. A única regra que eu tenho é que os Tops não se delimitam por terem saido este ano, mas sim por terem sido descobertos por mim durante o ano. Portanto, não fiquem à espera que eu faça um Top só com itens de 2009.
E pronto, espero que tenham tido um bom Natal.

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quinta-feira, dezembro 24, 2009

Merry qualquer coisa







E é assim que nós aqui no Boião de Cultura desejamos um "Feliz Natal"!

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quarta-feira, dezembro 23, 2009

Trailers

Eu às vezes gostava que a Industria dos videojogos não fosse tão desprezada, até porque, de vez enquanto, surge sempre algo que faz com que Hollywood fique mal vista. Todos os que me conhecem sabem o quando eu odeio os dois filmes da saga "Alien Vs. Predator". Apesar de serem dois dos meus monstros favoritos na história do cinema, devo admitir que os dois juntos no grande ecrã foi uma vergonha. E agora, surge o seguinte trailer que muito facilmente demonstra como devemos fazer a grande batalha entre os dois monstros. Eu sei que se trata do novo jogo "Alien Vs. Predator", mas por favor, não me vão dizer que Hollywood não conseguia fazer isto se quisesse, pois não?
Aqui está o trailer.



E já agora, fiquem com o trailer do jogo que eu vou ter o prazer de jogar durante o dia de Natal!


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terça-feira, dezembro 22, 2009

Carta do Pai Natal

Não era muito fixe se o Pai Natal respondesse a todas as cartas?

Era estranho, mas não deixa de ser porreiro, pois não?

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segunda-feira, dezembro 21, 2009

Pensamento do dia

É nesta época Natalicia que eu realmente percebo o que o George A. Romero queria dizer no seu "Dawn of the Dead". Há coisas que simplesmente não mudam, não é?

domingo, dezembro 20, 2009

Prendas de Natal

O Natal está cada vez mais próximo e penso que todos nós já começámos a pensar nas coisas que iremos receber tanto de familiares como de amigos. Para ser sincero, um dos grandes desejos que tenho para este Natal, é que finalmente me dêem algo que eu REALMENTE quero. Coisa que não aconteceu no ano passado...


E começou a contagem decrescente para o Natal!

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sábado, dezembro 19, 2009

Santa's Last Stop

Estamos cada vez mais perto do Natal, por isso, aqui fica um pequeno vídeo Natalício.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Nova música dos Schizling the Cruise!

Penso que o titulo do "post" fala por si. É com muito orgulho que apresentamos a primeira música retirada do "Sensual Electronika". Não quer dizer que este seja o primeiro single, é, isso sim, a música que escolhemos para vos dar o primeiro "nós realmente andámos este tempo todo a fazer músicas". Por enquanto, o EP tem 11 músicas e já temos uma primeira estrutura algo sólida. Ainda estamos a ver a duração e o número de músicas, até porque não me parece que hajam muitos EPs com 11 músicas, mas pronto, às tantas é um álbum sem que nos tenhamos apercebido.
Esperamos que gostem!


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quinta-feira, dezembro 17, 2009

A Páscoa Passada #2





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quarta-feira, dezembro 16, 2009

Burial & Four Tet - Moth

Hoje vou apostar em algo mais relaxante. Como não tem sido um dia muito fácil (possível doença), acho que esta música calha mesmo bem. Para uma pessoa que não ouvia muita música electrónica, nos últimos tempos é o que eu tenho ouvido mais (sinto-me como um falso moralista). E, acreditem ou não, tudo por causa dos "Schizling the Cruise", principalmente o nosso novo EP: "Sensual Electronika".
Mas pronto, chega de tretas. A música é do Burial e do Four Tet (aconselho o último) e é uma música mesmo interessante. Em relação aos Schiz da C, ainda esta semana vamos apresentar uma das nossas novas músicas.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Pensamento do dia

O que fazer quando se é do KFC e se descobre que o nosso ganha pão pode-se transformar num dinossauros nos próximos anos?Nada.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Uma só vida #1 - Rolling Thunder 2

Em principio, esta poderá ser uma nova rubrica para o Boião de Cultura. Basicamente, sou eu a jogar vários jogos até perder. A única regra é que, assim que eu perco a primeira vida, acabou-se. Mesmo que sejam apenas 10 segundos de jogo, não há mais que uma vida. É uma experiência mais pela frustração de jogar do que propriamente pela técnica em si, visto que irei apostar muito mais em jogos que nunca joguei do que aqueles que eu já conheço de trás para a frente.
Neste "episódio piloto", tentei ainda falar a meio do jogo, mas devido às circunstâncias (estava no trabalho...), não pude fazer grande coisa. Basicamente, é reportar as minhas reacções à medida que vou jogando mais jogos e demonstrar como às vezes é simplesmente doloroso perder num videojogo. Para a próxima já espero ter a voz mais presente (e com as coisas bem feitas).
Se quiserem aconselhar algum jogo, estejam à vontade. Tenham em conta que o meu limite é a geração das 32 bits e 64 bits (nomeadamente, a PSX, a Saturn e a Nintendo 64). Vou-me focar mais nos jogos retro. Por isso, digam de vossa justiça.


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Eu e os Bonecos #2