terça-feira, agosto 31, 2010

O JohnSamus gosta deste album #10

Slint - Spiderland

Eu não sei bem o que dizer em relação a este álbum. Tem estado no computador desde sei lá quando e já o ouvi noutras ocasiões. Mas faltou sempre alguma coisa, não sei o que era, mas nunca o ouvia até ao final. Eu acredito sinceramente que tudo tem o seu tempo. Coisas que possamos não apreciar hoje, poderão muito bem ser as melhores coisas que alguma vez vimos no futuro. Posso finalmente dizer que "Spiderland" é sem dúvidas um excelente álbum.
Não o aconselho vivamente, pois considero que seja um álbum algo dificil de ouvir. Mas tentem, é algo do outro mundo. Uma das bandas pioneiras do math-rock (segundo o que li, influenciou o género, apesar de não parecer) e um álbum que é considerado como dos melhores dos anos 90. Não deixem mais uma excelente banda passar-vos ao lado só porque não é conhecida. Existem coisas espectaculares no inicio dos 90s e acreditem que não estou a falar dos Nirvana (algumas até considero muito superiores).

Etiquetas:

O JohnSamus gosta desta música #9

Hoje não vos venho falar de uma música que descobri recentemente, mas sim de uma música que ouvi demasiadas vezes no meu primeiro ano de cinema e que me fui esquecendo. Os Mogwai são possivelmente uma das minhas bandas favoritas e, para mim, a melhor banda de post-rock. Houve uma fase em que só ouvia esta banda e este género, e de tudo o que eu ouvi, os Mogwai são dos poucos que me vêem à cabeça com boas recordações.
"Christmas Steps" é uma das minhas músicas favoritas da banda e uma que eu oiço falar raramente. Adoro o crescendo desta música, a calma inicial, um ambiente nostálgico e depois a explosão de guitarras. É um crescendo tão intenso e tão bem feito que me arrepia sempre que oiço. Eu sei que a maioria das suas músicas têm este tipo de crescendo, mas este sempre me fascinou.
Oiçam a música, descubram Mogwai e desfrutem. Esta é uma daquelas bandas que estou à espera que me voltem à surpreender. E mesmo que o último álbum tenha sido "bom", estou à espera que me tragam mais e melhor.


Etiquetas:

sábado, agosto 28, 2010

Brad Neely

Mais uma descoberta no mundo dos web-comics. De momento não posso mostrar alguns dos seus comics, mas vou partilhar três dos seus videos igualmente hilariantes. O que eu aprecio em Brad Neely é como tudo se passa num mundo tão próprio. É como se todas aquelas coisas estranhas realmente existissem. Adoro também o seu estilo e como pega em piadas muitas vezes usadas para fazer algo excelente. E até os desenhos, que são simples e parecem terem sido desenhados à pressa, são bons (pelo menos eu gosto).
Visitem o website! Creased Comics.





Etiquetas: ,

sexta-feira, agosto 27, 2010

Noticia da Semana

E agora (algo que eu até podia começar a fazer todas as semanas) apresento-vos a noticia da semana. E qual foi a noticia que eu escolhi no meio de tanta tragédia e coisas parvas? Sylvester Stallone tem agora o seu próprio twitter! Eu não ligo muito ao twitter, mas por amor de deus, é o Sly...a escrever na internet. O mesmo homem que andou a matar pessoas durante décadas em inúmeros filmes. Eu acho que isto é digno de ser espalhado e adorado.
Esta é a noticia da semana, meus amigos. E acho que me vou arrepender de dizer isto.

Etiquetas:

Se há coisa que gosto de visitar são lojas de segunda mão. Há quem goste de ir a museus, exposições ou até exposições em museus, mas eu, mesmo não dizendo que ir a um museu não é fixe, gosto de visitar lojas cheias de coisas antigas. Uma das razões pelas quais gosto de fazer isto é porque acredito mesmo que um dia vou encontrar algo estupidamente raro e fantástico numa dessas lojas. Sempre que entro numa, digo que "é hoje". Para grande ironia das coisas, hoje não disse nada, entrei numa das lojas que costumo visitar e sai satisfeito.
O que eu encontrei? Nada mais, nada menos que as séries completas do "Neon Genesis Evangelion" e "Trigun" por um preço mais que simpático. Eu sei que não A coisa rara que ando sempre à procura, mas já é muito bom. Estas são séries caras que eu encontrei por menos de metade do preço. E como podem ver, estou tão contente que tive de partilhar esta pequena fatia de geekness com vocês. É tão bom estarmos a ver a secção de DVDs, vermos um dos números da colecção e aos poucos começarmos a encontrá-los todos. É um pequeno prazer que eu tenho. Isso e longos passeios na praia enquanto luto contra ninjas, robots gigantes e o Manuel João Jardim. Mas isso, é outra história.

Etiquetas:

quinta-feira, agosto 26, 2010

Always On My Mind

Tal como tinha dito na critica de "Shattered Memories", Akira Yamaoka nunca fez uma banda sonora má. E mesmo sendo a do último Silent Hill não tão forte como as dos anteriores, continua a ter momentos soberbos. "Always On My Mind", música principal do jogo, prova exactamente isso. O refrão arrepia-me sempre que o oiço e acho que em termos de ambiente e letra, insere-se perfeitamente na história do jogo (principalmente depois de sabermos o que realmente se passa no jogo). Ah, e isto é uma cover de uma música do Elvis. Quem diria, não é?
O meu amor pela série tem estado novamente em alta e acho que o blog tem sofrido com isso. Por isso, acho que só há uma coisa a fazer: TOP 10 das melhores músicas da série. Sim, eu vou fazer isso. Não me perguntem porquê, mas sempre o quis fazer. Acho que as sete bandas sonoras têm músicas demasiado boas para não serem conhecidas. A ver se faço a lista e começo para a semana. Até lá, oiçam já esta.


Etiquetas: , ,

quarta-feira, agosto 25, 2010

Satoshi Kon

Satoshi Kon, realizador japonês, faleceu ontem aos 47 anos. Há quem diga que tenha sido devido a um cancro e há quem diga que possam ter sido complicações cardiacas. O que todos sabem, é que acabámos de perder um excelente realizador. Seja ele o criador de alguns dos filmes "anime" mais conhecidos de sempre ou não, era sem dúvidas um visionário que sabia contar uma boa história usando um estilo visual excelente e bem construido. Vou ter pena de nunca mais ver algo feito por este senhor.
Eu sei que ultimamente têm morrido pessoas importantes tanto para o nosso pais como para a cultura internacional e eu mal mencionei qualquer um deles no blog. Porquê Satoshi Kon? Porque parece que ninguém está a falar da sua morte fora do circuito da animação japonesa. O IMDB não tem uma única noticia sobre ele e nem a data da sua morte foi adicionada à sua ficha. Vendo isto acontecer, decidi manter-me em paz comigo mesmo e fazer este pequeno tributo neste pequeno blog.
Gostei de todos os seus filmes e fascinaram-me pelo quanto as suas histórias eram diferentes. "Millennium Actress" deixou-me sinceramente emocionado, "Paranoia Agent" fez-me pensar e adorar a sua imaginação, "Perfect Blue" é um excelente thriller e "Paprika" é simplesmente lindo a todos os niveis. Ainda me falta ver o "Tokyo Godfathers", mas sei que Satoshi deixou para trás uma obra fantástica.
Eu já disse isto imensas vezes, mas volto a repetir. Não tenham problemas com a animação simplesmente porque parece ser maioritariamente para crianças. Nunca se esqueçam que existem obras geniais feitas para um público mais adulto. Todos os filmes de Satoshi Kon, mesmo tendo um visual colorido e fantasioso, são dirigidos a um público mais adultos e não são de todo para crianças. São histórias comoventes, criativas, labirinticas, misteriosas, lindas e fascinantes. Não tenham problemas de conhecer o trabalho deste excelente realizador e de muitos outros igualmente geniais. Não sejam parvos.

Satoshi Kon, um abraço!

Perfect Blue (1998)


Trailer


Millennium Actress (2001)

Trailer

Tokyo Godfathers (2003)

Trailer


Paranoia Agent (2004)

Trailer

Paprika (2006)

Trailer

Etiquetas: ,

O JohnSamus gosta desta música #8

Já andava para falar nesta música há algum tempo. E como hoje não estou a conseguir fazer um video com a música que queria realmente falar, pareceu-me ser a oportunidade perfeita. Eu odeio o Movie Maker e os seus codecs parvos. Dois ficheiros mp3, um deles não dá por codecs? Tudo bem que não percebo muito destas coisas, mas sinto que isto é estúpido.
Bem, a música é boa e gosto da letra. É simples, mas tem um aspecto nonsense sobre uma mulher que vem do espaço que acho imensa piada. Escusado será dizer que conheci a banda por causa do nome, é que ter Godzilla no nome é sempre apelativo. Ah, e adoro a bateria. Acho que se nota que eu estou chateado, mas a música é boa. Oiçam.

Etiquetas:

Lovely Bloodflow

É só para dizer que Baths continua-me a surpreender, desta vez com o videoclip para a sua música "Lovely Bloodflow". Gosto da ideia do videoclip e acho que visualmente está mesmo muito bom. Não era o que eu imaginava para a música, mas acho que isso ainda o faz com que seja melhor.
Vejam.

Etiquetas: ,

segunda-feira, agosto 23, 2010

Vida #9




Etiquetas: ,

domingo, agosto 22, 2010




Etiquetas:

sexta-feira, agosto 20, 2010

Silent Hill - série

E como hoje estou numa de Silent Hill, fiquem com os intros e trailers para todos os jogos da série. Serve também para compreenderem um pouco do ambiente, confusão e demência que vai nos jogos. Claro que o trailer do Silent Hill 2 é espectacular, mas mesmo assim, o meu favorito é o do 4 e é algo que só visto. Nenhum dos trailers ou intro que vou mostrar são maus, mas a do 4 é simplesmente esquisita. Só não falo do Shattered Memories por razões claras (acho que o enorme texto que escrevi já chega).

Silent Hill (1999) - Intro

Silent Hill 2 (2001) - Trailer

Silent Hill 3 (2003) - Intro

Silent Hill 4: The Room (2004) - Intro

Silent Hill: Origins (2007) - Trailer

Silent Hill: Homecoming (2008) - Trailer

Etiquetas: ,

quinta-feira, agosto 19, 2010

Silent Hill: Shattered Memories

Se Silent Hill não é a minha série de videojogos favoritos, anda lá perto. Como já o disse inúmeras vezes, Silent Hill 2 é o meu videojogo favorito, conseguindo ter uma história fenomenal, um ambiente assustador e perturbador, uma banda sonora fantástica e uma jogabilidade bem concebida. Contudo, desde que a série saiu das mãos da Team Silent, criadores da saga, e deixou o oriente para se aventurar em mãos ocidentais, nunca mais tem sido a mesma. Depois de jogar Silent Hill Origins e ver as criticas para Homecoming, temi que fosse o fim da série. Mesmo não estando totalmente descansado com o futuro da série, apercebi-me que devo alargar mais os meus conhecimentos da série e deixar os vários estúdios experimentarem. Homecoming é um bom jogo e um dos melhores em termos de ambiente, e Shattered Memories tem uma excelente história, mas jogabilidade e ambiente desinteressantes. A série, o universo, têm muito para dar e começa a ser interessante ver como nenhum estúdio vê a cidade de Silent Hill da mesma forma.
Shattered Memories é uma espécie de remake do primeiro Silent Hill. Continuamos a ser Harry Mason, numa das piores noites possiveis, enquanto tenta encontrar a sua filha desaparecida pelas ruas desérticas de Silent Hill. A história deste jogo é boa, tão simples quanto isto. Apesar de ser um remake, pegam apenas na premissa inicial e criam algo novo. Temos os mesmos personagens e os mesmos nomes, mas tudo está diferente. A história tem um lado muito mais psicológico e intimista que a história original. Todo o culto de Silent Hill ficou de fora (rituais satânicos, infernos, nascimentos de deuses pagãos, coisas normais e tal) e criaram uma versão que até sou capaz de dizer que é melhor que a original.
Eu gosto de Shattered Memories. Gosto da história, dos diálogos, das cenas com o psicólogo onde fazemos pequenos testes psicológicos que afectam o resto do jogo (não a nivel da história, mas a nivel de fatos e cenários...basicamente, se somos tarados, vai andar quase tudo nú, sendo essa a forma que vemos as coisas), mas o jogo tem uma enorme falha a nivel da jogabilidade e do ambiente. Este jogo não é assustador e isto é a pior coisa que podia dizer. Mesmo a série não sendo a mais assustadora de sempre, Silent Hill foi sempre perturbador, totalmente louco, bizarro e desconfortável. Não era um medo que nos fazia saltar, mas era um medo que estava sempre connosco, não haviam pausas, tudo era nosso inimigo e a qualquer momento as paredes podiam-se encher de sangue (isto acontece em Silent Hill 3) ou ficarmos a descer as mesmas escadas durante 10 minutos enquanto nos sentimos a aproximar cada vez mais do próprio inferno (Silent Hill 2). Contudo, Silent Hill Shattered Memories não tem momentos como estes (sem ser o seu final inesperado), nada é memorável.
Primeiro, não deviam ter substituido o nevão e cinzas por gelo. Silent Hill está a sofrer o maior nevão na história da cidade e a maior parte das ruas está subterrada. Para além disso, os monstros só aparecem quando fica tudo congelado. O que isto tem de mal? Bem, eu não acho o gelo muito assustador, os monstros não são muito assustadores e nós sabemos sempre quando eles vêm! Não está nada congelado? Então não há monstros, tão simples quanto isto. Isto quebra totalmente a tensão que existia na série. É algo que me entristece, porque sempre que jogo um Silent Hill, estou à espera de ser impressionado com qualquer coisa. Neste aspecto, Homecoming, mesmo não inovando muito, cria um dos melhores retratos de Silent Hill (mas isso fica para outra critica).
A jogabilidade não é má, mas também não é nada de especial. Nesse aspecto, nenhum dos SH é, mas neste achei que faltava qualquer coisa. Visto que este foi um jogo pensado para a Wii e eu joguei a versão PS2, talvez isso queira dizer muito, mas mesmo assim, acho que podiam ter feito melhor. Criam a possibilidade de podermos apontar a lanterna para qualquer sitio, mas não nos dão boas situações para o fazer. Gosto, isso sim, do telemóvel que Harry usa. Gosto que possamos ver coisas com a câmara do telemóvel e que possamos receber mensagens/chamadas de pessoas de Silent Hill. Acho que dá um toque diferente à cidade, não como estando totalmente abandonada e sem rasto dos seus habitantes, mas como algo parado no tempo, preso por qualquer coisa. Também não existem combates neste jogo. Sempre que os monstros aparecem, o jogo muda para uma jogabilidade de fuga, onde temos de fugir dos inúmeros monstros que nos perseguem e escapar do sitio onde estamos. Eu gostei destas secções, o combate não me fez assim tanta falta no ambiente geral do jogo, mas acho que mesmo assim, senti que deviam ter mais tensão, mais perigo e mais emoção. Acabamos por nos perder ou andar às voltas pelos sitios, e em vez de isso criar tensão ou medo, cria irritação. Mas no fundo, gostei e acho que foi bem pensado.
A música é mais uma vez composta por Akira Yamaoka e apesar de ter os seus momentos, é uma banda sonora mais cansada e não tão memorável. O trabalho de Yamaoka na série nunca foi mau e nunca se aproximou de tal. Basta ouvirmos algumas das suas obras para termos consciencia disso. Acho que o problema aqui foi mais uma questão de importância. A música não está num plano tão importante, é mais ambiente e de enchimento que as outras. O ambiente eerie continua, mas não o achei tão forte como nos outros. Este foi o último trabalho de Yamaoka para a série e mesmo que a noticia me tenha deixado muito triste, senti que talvez tenha sido o melhor. Ele fez as bandas sonoras para todos os jogos da série e todas elas são muito boas, mas sinto que ele próprio ficou cansado. Prefiro que ele leve o seu talento para algo novo e refrescante, podendo experimentar à vontade e criar excelentes músicas. Silent Hill, como série, precisa de sangue novo, de uma mudança, e talvez Shattered Memories, que já consegue mudar tanta coisa, precisasse disso também a nivel sonoro. Mas no fundo, Yamaoka consegue mais uma vez uma boa banda sonora.
Silent Hill: Shattered Memories é um bom jogo. Eu sei que digo um bocado mal dele, mas no fundo é um bom jogo e uma boa entrada para a série. Há já muito tempo que um Silent Hill não tinha uma história tão bem construida e aproveitada (não acredito que Homecoming venha a ultrapassar isto), e é isso que me deixa irritado. Este podia ser o melhor Silent Hill desde o segundo se não fosse pelas suas más escolhas em termos de jogabilidade e ambiente. O gelo, apesar de ter um significado importante para a história, não é algo que assuste ou fascine. É algo diferente, mas não tão bem concebido. Talvez tenham sido problemas de budget, mas sinto que este jogo poderia ter sido muito mais. Se tivesse o ambiente e jogabilidade de Homecoming, este seria um jogo muito superior. E digo isto já sendo ele um bom jogo, tendo todos esses elementos, seria algo espectacular, ficando ao nivel dos quatro jogos originais (e isso para mim, é dizer mesmo muito).
Este é jogo que põe a história à frente da jogabilidade e acho isso admirável. Se têm uma Playstation 2 ou uma PSP ou uma Wii, e gostam de jogos ou histórias de terror, dêem uma oportunidade a Shattered Memories. Aliás, joguem a série toda se nunca o fizeram.

Nota pessoal - 8 em 10


Etiquetas: ,

segunda-feira, agosto 16, 2010

Eu e os Bonecos #4

sábado, agosto 14, 2010

O Cinema Português #6

O Cinema Português #5

sexta-feira, agosto 13, 2010

Conversas de Familia #1

Eu: Não sei o que hei-de comprar com o vale da Fnac.

Irmão: Fnac? O que vende a Fnac?

Eu: Estás a brincar, certo?

Irmão: Não, caraças. O que vende?

Neste momento, a minha mãe passa pelo hall.

Mãe: Vende preservativos.

Eu e o meu irmão ficamos confusos. A minha mãe entra na cozinha.

Eu: Mas onde foste buscar essa?

Silêncio.

Eu: Mãe?

Eu e o meu irmão olhamos para a porta da cozinha...em silêncio.

Etiquetas:

HELLA

Sempre que vejo um dos videos dos Hella ao vivo no youtube, a minha mente explode um bocado. Spencer Seim e Zach Hill são dois músicos do caraças. Mesmo que não gostem da música que fazem, é impossivel dizerem mal da técnica e precisão com que tocam. Esta é uma das bandas que quero ver ao vivo antes de morrer e, para além disso, foi com o Hella que conheci o Math Rock.
Sendo esta a banda que me levou a conhecer um dos géneros musicais que mais aprecio, sinto que devo mostrar a sua discografia. Visto que o blog não é muito visitado, faço isto mais pela parte simbólica do que por qualquer outro motivo. São mais uma das muitas bandas que quero dar a conhecer aqui no Boião de Cultura. Só tenho pena que não lancem um álbum desde 2007 e que Zach Hill ande perdido em tanto projectos mediocres (sem falar no seu primeiro album a solo, que apesar de ter boas músicas, deixou um bocado a desejar).

Hold Your Horses Is


Republic of Rough and Ready

The Devil Isn't Red


Top Twenty Notes

Church Gone Wild / Chirpin Hard

Church Gone Wild
Leaving The Arena of Anthropology/I'm Quitting The Cult/We was Just Boys Living in a Dead Ass German Shepherd
(só encontrei com este video e com as três músicas seguidas)

Chirpin Hard

Try Dis

There's No 666 In Outer Space

The Ungrateful Dead

Etiquetas: ,

quinta-feira, agosto 12, 2010

O JohnSamus gosta desta música #7

"Ambivalence Avenue", do Bibio, foi um dos álbuns que mais gostei de ouvir em 2009, mas nunca mais me lembrei dele. Nem no meu Top 10 nem como músicas que eu gostasse. Apesar de agora ter de o reouvir, encontrei um remix do mesmo senhor que é muito bom. Quando comecei a minha aventura pela discografia do Clark (que já mencionei algumas vezes), encontrei um remix para uma das minhas músicas favoritas do "Body Riddle", a "Ted". O nome Bibio chamou-me a atenção e dei de caras com uma versão que é possivelmente melhor que a original (apesar de adorar a original).
Adoro a substituição da parte electrónica pela guitarra, criando um ambiente muito próprio. O lo-fi (como o ruido da cassete) dá um toque especial à música. Fica uma música mais calma, mas muito mais viva e até mais complexa. Eu não costumo gostar de remixes, mas este vai tão além daquilo que a versão original é que simplesmente me fascina. Consegue criar algo novo, brilhante e fascinante. Contudo, oiçam a versão do Clark, que é a original e que continua a ser soberba. Voltarei a falar do Bibio.

Etiquetas:

quarta-feira, agosto 11, 2010

O Cinema Português #4

O Cinema Português #3

domingo, agosto 08, 2010

T I M E

Eu admiro o David Firth. É dos meus artistas favoritos em flash, tendo feito das melhores histórias/ambientes que vi nesse media. Tem criações que nos arrepiam, que nos fazem chorar, ficar pensativos ou rirmos estupidamente. Tem um estilo tão próprio e tão bom que me apaixonei pelo seu trabalho desde a primeira animação que vi.
"TIME" não é a melhor que já fez, mas é uma das que me tem fascinado mais nestes últimos tempos. O conceito de compra e venda de tempo é fantástico, e tenho andado a tentar adaptar o tema para uma curta-metragem. A ver como corre. Até lá, fiquem com a animação!


Etiquetas: ,

sábado, agosto 07, 2010

O Cinema Português #2

O Cinema Prtuguês #1

Pensamento do dia

Há que ter sempre em conta várias coisas quando saimos à rua.
Não ser feio é uma delas.

Etiquetas:

The Disintegration Loops II

Ontem, como em qualquer outro dia, deitei-me tarde. Dei comigo deitado na cama sem sono, pensando em coisas que não devia. Para as horas que eram e para a quantidade que tenho dormido, eu devia estar exausto. Mas não. A mente humana divaga demasiado e a minha pensa, cria, revê e sofre momentos antes de adormecer. Quando já não sabia o que fazer, peguei no meu mp3 e arrisquei-me mais uma vez pela sonoridade de William Basinski. Mesmo que não me tenha ajudado a adormecer, a verdade é que desta vez ouvi uma das suas músicas na totalidade. Foram 42 minutos.
Mantenho tudo aquilo que disse quando falei deste senhor pela primeira vez. As músicas são lindas, mas são demasiado longas. Ouvi-las não devia ser uma tarefa tão grande ou uma aposta ainda maior num estado de espirito perfeito para tal. Estas músicas deviam ser mais acessiveis. Contudo, há que ter em mente toda a longevidade da música. Ontem, enquanto ouvia e percebia melhor este segundo volume, apercebi-me que tudo é uma experiência. O que aqui temos é a exploração da morte, do desaparecimento e, tal como o nome, da desintegração de algo. Todos este parâmetros aparecem em todas as criticas que li, mas penso que para percebê-las temos mesmo de ouvir pelo menos umas das músicas até ao fim.
A desintegração é um tópico interessante, principalmente na música. Conta a história, caso não tenham lido o excerto que coloquei do Pitchfork, que Basinski tentou passar músicas que tinha gravado em fita magnética há muitos anos para formato digital. Quando o tentou fazer, apercebeu-se que a fita tinha-se começado a desintegrar e aquilo que restavam das suas músicas não eram mais do que ecos e pequenas semelhanças perdidas. O "loop", que igualmente constitui o nome, serve para nos apercebemos de como as músicas se vão desintegrando. Ouvindo apenas 10 minutos de uma das suas músicas, como tinha dito anteriormente para fazerem, não vos dá acesso a esta experiência. Ao longo dos 42 minutos, senti a música melódica, que ouvirão de seguida, transformar-se em ruidos cada vez mais presentes, onde cada elemento começa a desaparecer e a ser impossivel de reconhecer individualmente. São ecos, pequenos registos de algo que já foi ou de tempos passados. Tal como todos nós um dia iremos sofrer.
Sem querer parecer demasiado "pseudo", é mais do que óbvio que adorei ouvir esta música e perceber o seu sentido. Contudo, continuo a não conseguir aconselhar a ninguém. É algo que vão ter de descobrir e pensar se devem ou não investir naquilo que eu considero ser uma experiência. Podem também achar que estou a exagerar, visto que escrevi dois textos contraditórios sobre o mesmo autor. Penso que irão fazer a vossa decisão nos primeiros 10 minutos.
Continuo a achar que as músicas são muito longas e que este efeito poderia ser feito em muito menos tempo e continuar a ter o mesmo sentido. Pode-se também contra-argumentar que o tempo é necessário para criar este efeito de desintegração lenta, mas presente. E que fique claro que eu percebo e respeito a escolha. O meu problema é que algumas pessoas possa evitar estas músicas simplesmente porque são muito longas e repetitivas, não dando uma segunda oportunidade para tentar perceber o que se passa. No entanto, é algo do qual não me arrependo de ter feito e de ter perdido alguns minutos de sono. Irei dar uma vista de olhos pelos próximos dois números dos "The Disintegration Loops".
Mais uma vez digo que este tipo de músicas consegue ter uma profundidade maior que muitas músicas cantadas. Isso fascina-me.

Etiquetas: ,

quinta-feira, agosto 05, 2010

Scott Pilgrim Vs The World

Com Inception já nos cinema e comigo a desesperar por ainda não o ter visto, ponho agora os meus olhos no próximo filme que mais anseio ver. "Scott Pilgrim Vs The World" parece ser genial. Porquê? Primeiro, porque a banda desenhada em que se baseia parece ser fantástica com uma boa história e cheia de referências "geeks" como videojogos, música e bds. Segundo, os actores são muito bons e cómicos. Terceiro, tem um aspecto extremamente apelativo, misturando realidade com fantasia. Quarto, é realizado por Edgar Wright, realizador de pequenos filmes como "Hot Fuzz" e "Shaun of the Dead". Nada de mais.

Vejam o trailer, é épico. Se querem saber a história, tudo se passa quando Scott conhece a rapariga da sua vida, mas para ficar com ela tem de primeiro vencer os seus sete maléficos ex-namorados. Acho que não vos preciso de dizer mais nada.




E depois deste, TRON LEGACY.

Etiquetas: ,

Tudo está mal quando...

...as lojas dos chineses começam a fazer saldos.

Etiquetas:

quarta-feira, agosto 04, 2010

Vida #8

Etiquetas: ,

domingo, agosto 01, 2010

Schizling the Medley

Quantas vezes eu já disse que o "Sensual Electronika EP" estava pronto? É que até eu já acho enjoativo. No entanto, o EP está mesmo acabado, mas a banda é uma cambada de preguiçosos. Espero que durante o mês de Agosto o EP esteja disponivel para download. Entretanto, fiquem com um pequeno medley de todas as músicas do EP acompanhadas por imagens estúpidas.
Alinhamento para o "Sensual Electronika EP":
01. Electro Sex-Mania
02. Direita, Esquerda
03. 2+2=2892
04. Alone in Space
05. Crazy Robot Sex
06. Punching Stars into Supernovas
07. Damn, Bitch
08. Morning AfterEnd
09. I Ain't

Etiquetas: