É só para dizer que...

...voltei de férias e o clima que se vive é este:



Contudo, o Boião só regressa 1 de Outubro.

Fechado para Férias

Recebi agora uma mensagem a dizer que o Esquadrão de Defesa Espacial Nacional e Politicamente Correcta (E.D.E.N.P.C - procurem na net que encontram o site oficial), quer que eu vá de férias. Como um membro orgulhoso da organização que mantém o espaço protegido dos inúmeros perigos extra-terrestres, tenho de obedecer. Por isso, o Boião fica "fechado para férias" até ao final deste mês. Se voltar antes disso, quer dizer que o nosso planeta voltou a estar em perigo e eu tive de ajudar. Esperemos que não!

Adios, BITCHES.

O JohnSamus gosta deste album #12

King Crimson - Red

Este álbum tem cinco músicas e uma capa algo foleira. O que este álbum também tem são 5 das melhores músicas que ouvi este ano. E acreditem, isso é superior a qualquer má capa (como se fosse preciso dizê-lo). É um prazer ouvir um álbum tão bom, principalmente de um género que eu adoro e pouco tenho explorado. Está mesmo na altura de eu voltar ao "rock progressivo" e pesquisar um bocado.
É um álbum com um ambiente um pouco peculiar, indo de um tom mais pesado para refrões mais melódicos. Adoro a guitarra, os efeitos, a progressão que cada uma das músicas leva e do sentimento de descoberta, explosão e "catarse" que quase todas as 5 músicas têm no seu final. Estou a falar de um álbum de 1974 com uma sonoridade estranhamente actual. Posso estar a exagerar, mas parece-me que os King Crimson tenham uma composição mais complexa e uma sonoridade mais intemporal que os próprios Pink Floyd. Isto é totalmente discutível e eu mal conheço a discografia desta banda, mas depois de ouvir este álbum, só me apetece ir a casa das pessoas, fazê-las ouvir o álbum e parecer um maluquinho.
Bem, eu gosto muito, mas mesmo muito de "Red". Gostei tanto que sou capaz de gostar mais deste álbum do que do "In the Court of the Crimson King", de onde retirei a "21th Century Schizoid Man", e considerado como um dos melhores álbuns de "rock progressivo" de sempre. Contudo, ainda me falta ouvir muito da extensa discografia desta banda e estou com a sensação que coisas muito boas estão à minha espera.
"Fallen Angel" é a música que escolhi e tem um refrão impecável. A sério, oiçam. De momento, é das minhas músicas favoritas da banda juntamente com a "21th Century Schizoid Man". Se gostam deste género, e se ainda não conhecem esta banda, façam um favor a vocês mesmos e arranjem este álbum.

O JohnSamus gosta desta música #11

Eu gosto de rock progressivo, mesmo muito. Os Pink Floyd são das minhas bandas favoritas e sempre gostei da composição das músicas, da energia, do mistério, do "jam" e da complexidade. Contudo, eu não conheço muito. Sei que gosto, mas não vos consigo falar em muitas bandas. No meio de todas as bandas que podia conhecer, havia uma que se destacava sempre: King Crimson. Depois de me rir e achar o nome parvo, ouvi finalmente uma dessas músicas.

"21th Century Schizoid Man" é excelente. Ponto final. Quem quiser discutir, que comente. Senão oiçam e curtam. É engraçado conhecer e descobrir raizes para géneros musicais que só apareceram muito antes depois (como o math rock) e por aquilo que percebo, os King Crimson impulsionaram e influenciaram muitos músicos (e alguns efeitos musicais).

No fundo, são muito bons e esta música é um óptimo exemplo. Especial atenção à letra, que mesmo sendo simples e metafórica, tem passagens brutais.

21th Century Schizoid Man.

O Cinema Português #7

Limp Bizkit Style: s.m. Desaparecer, Perder Importância.

Só existe uma boa razão para pessoas com mais de 20 anos (e que viveram a era de ouro desta banda) irem ver o concerto desta noite dos Limp Bizkit: olhar para trás e aperceberem-se que eram muito parvos quando eram novos. Eu gostava de puder fazer o mesmo, mas dar dinheiro para ir ver estes gajos é uma coisa que nunca vai acontecer. Chegou-me comprar o "Chocolate Starfish and The Hot-Dog Flavoured Water" para perceber que não merecem nada. No entanto, estes "gajos" relembram-me uma época engraçada, tempos simples e descontraidos das nossas vidas. E acho que deviam ficar por ai e não tentar mais uma vez serem o que nunca foram (realmente bons).

Estou a ser um bocado bruto, mas não posso dizer outra coisa desta banda. Tiveram o seu tempo, foram grandes, tiveram sucesso, mas acho que deviam arrumar as coisas e experimentar outras coisas. Mesmo assim, se lançarem um álbum novo, eu vou ouvi-lo do principio ao fim. É o minimo que posso fazer. Depois escrevo um texto a dizer mal para vocês não-lerem.

Só quero dizer uma coisa a todas as pessoas que vão hoje ao concerto: "lol".

Vida #10 (último)

Se os casos da casa Pia acontecessem hoje (e este título é muito mau)

The Expendables

"The Expendables" é possivelmente o filme mais estúpido que vi na minha vida. É tão parvo e tem uma história tão frágil que doi. Mas gostei? Claro que gostei! É dos filmes mais sem sentido que anda por ai, mas no final do dia, é um excelente filme para se ver com amigos e passarmos um bom bocado.

Não gostam de filmes de acção? Não gostam de filmes que não tenham histórias complicadas? Não gostam de filmes que não falem de emoções e nos façam pensar? Então não vejam este filme, é que nem tentem. Mas se gostam de filmes de acção tão exagerados que vos fazem rir e que tenham um estilo tão grande que sai para fora da tela e vos bate, então aproveitem. É uma "hommage" aos filmes de acção dos 80s e acho que faz um belo trabalho. Acreditem que se quisesse, conseguia encher umas 5 páginas só com problemas que o filme tem, mas no fundo, nada disso interessa. Criticar um filme destes pela sua premissa ou dramatologia é o mesmo que dizer que o "Stalker", de Tarkovsky, é um filme sem explosões. É tão irrealista que no final do dia só iamos parecer parvos.

Claro que não é um filme para qualquer pessoa, e eu próprio devo admitir que não sou um fã assim tão grande dos filmes dos 80s, mas isso não me interessou minimamente quando vi o Dolph Lundgren a dividir um gajo com um tiro. UM TIRO. No final deste filme o número de mortos é tão grande e tão exagerado que eu acho que se juntassemos todos os filmes que sairam este ano, não conseguiamos chegar ao mesmo número de "The Expendables".

Desliguem os vossos cérebros e vão ver este filme. Se acham que este filme não é para vocês, é porque não é mesmo. Não inventem ou tentem gostar, porque vocês sabem bem o que vão encontrar no filme com maiores niveis de testoterona de sempre. Não é, e nunca será, um bom filme, mas no fundo, é do caraças. E às vezes, um filme destes faz mesmo muito bem.

Nota pessoal - 7 em 10 (muito generoso, mas diverti-me, vão-se lixar).

Isto é tão bom que eu nem sei o que dizer. Leiam e vejam bem os posters. David Thorne é uma pessoa peculiar e nós agradecemos.

"Yeah, that's not what I was looking for at all".

É só para dizer que...

...há qualquer coisa num urso vestido de astronauta que eu simplesmente adoro.

Mais uma de Brad Neely.

O JohnSamus gosta deste album #11

Tera Melos - Patagonian Rats

Excelente álbum. Os Tera Melos nunca me tinham surpreendido, mas finalmente conseguiram com o seu segundo LP. Bom math-rock com traços de punk e indie-rock, e uma das poucas bandas que conseguiram incorporar voz como deve ser. Apesar de gostar muito do "There's No 666 In Outer Space", dos Hella, devo admitir que os Tera Melos conseguiram fazer um álbum muito mais apelativo e coeso, conseguindo incorporar voz e mudar ligeiramente a sua sonoridade.

É um album que me surpreendeu. Não estava à espera que me desse um sorriso tão grande enquanto o ouvia. Depois das primeiras duas músicas, estava a pensar que ia repetitivo, mas tudo muda com a terceira música. Acreditem, vale a pena. E já que estou a falar na terceira música, calha bem que ela seja o primeiro single. "The Skin Surf" é o nome da música e o videoclip é esquisito como o caraças. Eu gosto, tem a vibe de maluqueira dos 90s (coisa que já não se vê muito). Agora que olho para trás, foi esta música que me fez continuar a ouvir o álbum. Talvez também sirva para vos ajudar.

The Skin Surf.

O JohnSamus gosta desta música #10

E agora, algo diferente. Quão diferente? Que tal uma música em 8-bits? Vinda directamente da banda sonora do videojogo "Scott Pilgrim Vs The World", chega-nos "Another Winter", uma música extremamente viciante. Criada por Anamanaguchi, é uma daquelas músicas que nos transporta no tempo até aos dias em que estavamos sentados no nosso sofá da sala a jogar Sonic numa manhã de sábado.

Eu estou a gostar imenso do "retro comeback" que está a acontecer na indústria dos videojogos. Agora que estamos numa geração com gráficos em alta definição e cada vez mais realistas, uma boa parte de nós começa a ter saudades dos tempos coloridos dos 8 e 16 bits. Muitos jogos têm deixado para trás o seu aspecto ultra-realista para puderem criar jogos mais parecidos com os clássicos que jogávamos há anos atrás. Muitos deles são muito bons e este "Scott Pilgrim Vs The World" é um deles. Mesmo só tendo jogado a demo, posso dizer-vos que é um titulo interessante, relembrando jogos como "Final Fight" e "Streets of Rage". Tenho de começar a apostar mais nestes titulos independentes que estão disponiveis na PSN, mas antes disso ainda tenho de jogar o Mega Man 9 (que muito possivelmente foi o jogo que começou toda esta febre pelo visual antigo).

Mesmo sem o jogo, continua a ser uma boa música. Penso que é mais uma das provas que os videojogos têm boas bandas sonoras. Mesmo que ainda não tenham definido muito bem como contar uma história, a verdade é que sempre souberam criar uma banda sonora e isso é de louvar!

Another Winter.

Creased Comics #2

Se há coisa que me tem feito rir que nem um maluco nestas últimas semanas foram os videos do senhor Brad Neely. Eu adoro o seu humor completamente louco, algo sujo, nonsense e simplesmente bem planeado. Adoro os seus desenhos mal feitos e estou totalmente estupefacto com a sua planificação. A sério, em termos de planos, isto é bom. Podem achar que é algo menor para videos como estes, mas epá, não há nada melhor que saber o que estamos a fazer e termos bom timming. E para mim, este gajo tem. Pode não acertar sempre, mas quando o faz...é do caraças.

Atenção que isto não é humor acessivel. São personagens esquisitas que têm conversas esquisitas e vivem situações esquisitas. Contudo, é tudo extremamente coeso dentro do seu próprio mundo. Tal como disse da última vez, Neely consegue criar o seu pequeno e estranho mundo. E isso é bom.

Baby Cakes - Diary #1

Baby Cakes - Diary #2

Baby Cakes - Diary #3

The Professor Brothers - History Lesson (JFK)

Noticia da Semana #2

Esta semana escolhi como noticia o aniversário do grande Doraemon! Foi a 3 de Setembro de 1969 que Hiroshi Fujimoto (conhecido nas ruas como Fujiko Fujio) criou uma das personagens mais miticas da animação japonesa. Acho que qualquer um de nós via a série no Canal Panda há uns anos atrás. Eu admito que via religiosamente e parava tudo o que estava a fazer para ficar colado em frente à televisão a ver as aventuras de um gato robot vindo do futuro e um miudo parvo que não consegue fazer nada sozinho, mas mesmo assim iria casar com a miuda mais bonita do seu bairro. Caraças, aquilo era tão parvo, mas ao mesmo tempo divertido.

A verdade é que o sucesso de Doraemon continua em alta pelas terras nipónicas. O mesmo não se pode dizer do nosso pais, visto que agora há mais interesse por Bakugans e outras séries ainda mais parvas. Mas a bem ou mal, Doraemon já marcou várias gerações e dai lhe deixo os meus parabéns!

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