segunda-feira, maio 31, 2010

What the...?


Não me interessa que a série tenha sido um sucesso. Não me interessa que seja mundialmente conhecida com excelentes criticas. Não me interessa que elas sejam boas actrizes. E nem me interessa que o primeiro filme não tenha desiludido. O que me interessa é que este poster é extremamente mau e que a Sarah Jessica Parker é feia. Porra, mas serei só eu? É que, eu nem sei o que dizer. Mas pronto, isto vai fazer imenso dinheiro. De certeza que não vou ver isto, e devo já dizer que, seja isto um acto de machismo ou não, que ela tem 50% das culpas (os outros 50% é porque sou homem, genéticamente estou construido para não gostar do "Sexo e da Cidade").

Etiquetas:

O JohnSamus gosta desta música #2


Isto é simplesmente awesome. Mais nada a dizer. "Dance Commander", dos Electric Six.

Etiquetas:

sábado, maio 29, 2010

A história de Portugal #2

Eurovisão

Eu nunca percebi o Festival da Eurovisão. Aliás, eu nem a Chuva de Estrelas percebia. Nunca consegui meter na cabeça o que teria um programa de covers ou más músicas de tão especial. Vários paises juntam-se para um show-off musical tentando saber qual deles tem a música pirosa que mais pessoas gostam. Querem um bom programa onde vários paises europeus se juntavam e faziam coisas mais divertidas? Jogos sem Fronteiras! E hoje, vivemos num pais que ainda finge que demonstra interesse por um festival que nunca ganhou e que já ninguém se lembra. É que nos Jogos sem Fronteiras nós chegámos a ganhar, mas agora já só temos o Eurovisão.
Nós agora não queremos batalhas músicais. Se as queremos, preferimos ver pessoas normais a cantar mal para nos rirmos. Se nos queremos unir a favor do pais, gostamos muito mais de ver jogar Portugal...ou então o Benfica, porque depois de ver o Marquês naquele fatidico dia, pensava que ou tinhamos ganho o Mundial ou então os ETs tinham finalmente invadido a Terra para nos escravizar. O nosso patriotismo é das coisas mais estranhas que vi, porque aquilo que eu sinto sempre que falo com alguém, é que não há ninguém que odeie mais os portugueses que os próprios portugueses. Se pudessem, acho que a maioria das pessoas se juntava à Espanha não fosse pelo simples facto que os espanhois nos podem calhar no Mundial.
E no entanto, ainda vamos ao Festival da Eurovisão. Todos os anos seleccionamos um desconhecido com uma música aborrecida ou com um fado. Perante todos os outros números espalhafatosos, Portugal tem de parar de pensar que "se formos com uma música mais calma nós destacamo-nos". Não, errado! Nós ganhamos se formos todos vestidos de monstros ou se tivermos um belo espectáculo pirotécnico. Proponho que juntemos uma banda de Post-Folk Progressivo onde se misturem as sonoridades de um rancho popular com a parte psicadélica de uns Pink Floyd ou dos Gentle Giant. A banda tinha também de ter uma enorme parte coreográfica e iam todos vestidos como os portáteis Magalhães para serem igualmente irreverentes. Tudo culminava numa enorme explosão de fogo de artificio que formava as palavras "Já Ganhámos!"
E sabem que mais? Aposto que não ficavamos nos últimos lugares como costumamos ficar. É isso que vende e mesmo que achemos que estamos num pais que não se compromete, deixem-me que vos diga que estamos num pais que se deixa andar. Não nos estamos a vender, estamo-nos a transformar. Tenham o cinema português como exemplo e vejam como ainda existem pessoas que acham que um filme sobre relações destruidas vai levar mais pessoas ao cinema que um filme que tenha explosões. Sim, os blockbusters americanos são na sua maioria uma enorme treta, mas no final do dia, são esses os filmes que fazem mais dinheiro. Como podemos ser um pais de artistas, de pessoas seguras de si e da sua arte, quando nem sequer sabemos divertir as pessoas? E é por causa disso que uns Buraka Som Sistema fazem mais que o Manuel João.
O problema não é o Eurovisão, somos nós. Todas as gerações têm a sua moda, todos tentam ganhar, mas quando não o conseguem, desistem. O Festival é uma treta, claro que é, aliás eu só vi o festival com atenção quando foram as T.A.t.u. (duas gajas a beijarem-se na televisão? FUCK YEAH) e os Monsters, mas também a maioria da nossa música o é. E o que me chateia mais é não conseguirmos apoiar aqueles que querem realmente mudar qualquer coisa e que são sinceramente bons naquilo que fazem. Por essa mesma razão continuamos a participar no Eurovisão mesmo quando já ninguém liga, apenas porque temos um lugar confortável para perdermos e não fazermos muito mais.
Eurovisão, nunca te vou perceber. Nem sei se vou sequer tentar. Tu assustas-me com tantas músicas más e ainda me deixas mais inseguro quando não deixas ganhar génios como o José Cid. Por pior que sejamos, tu também não és lá grande coisa. Só me chateia que continuem a querer dar-te tanta atenção, a mimar-te tanto quando já tens mais de 40 anos e continuas a viver com os teus pais. Vá, vê lá se segues a tua vida e páras de ser mais um motivo para nós perdermos. Bolas, alguém que traga os Jogos sem Fronteiras de volta, senão estamos ligados!

Etiquetas: ,

sexta-feira, maio 28, 2010

O JohnSamus gosta desta música #1

Os Sebadoh são uma das minhas bandas favoritas. Aliás, o "III" é dos meus álbuns favoritos de sempre. Contudo, fazer o desafio anterior relembrou-me que já não ouvia algumas das músicas deles há muito tempo, músicas essas que são realmente importantes para mim e que me transportam para outra época. Uma dessas músicas é a "Careful", retirada do álbum "Bakesale". Foi das primeiras músicas que ouvi da banda e das que me fez gostar tanto deles. Ouvi-la deixará para sempre um sabor agridoce na minha boca e tem o mesmo efeito que a "Radical Adults Like Godhead Style", dos "Sonic Youth". Pura nostálgia.
Oiçam e dêem uma oportunidade aos "Sebadoh", que são das melhores bandas dos finais dos 80s e dos inicios dos 90s, mas infelizmente muitas vezes esquecidos (raios partam o Grunge).

Etiquetas:

quinta-feira, maio 27, 2010

O Desafio

Bem, fui desafiado outra vez. Deve ter sido há uns dois anos que o meu bom amigo Guilherme me fez o mesmo. Hoje, agradeço à senhora dona MK. São 17 perguntas onde só posso responder com nomes de músicas de uma banda à minha escolha. Escolhi os "Sebadoh", muito porque tentei ser engraçado e fazer com os "Lightning Bolt" e com os "Pavement", mas já estava a complicar. Penso que não ficou tão bom como o primeiro desafio, onde utilizei os "Don Caballero", mas acho que não ficou mal.
Como já não conheço assim tantas pessoas que ainda tenham um blog, tenho de "jogar" em casa. Desafio a Sandra, a Marie. e o parvo do Rocha.
Banda: Sebadoh
1) És homem ou mulher? Lou Rap
2) Descreve-te: License to Confuse
3) Como te sentes em relação a ti próprio? Happily Divided
4) Descreve o sítio onde vives actualmente: Homemade
5) Se pudesses ir a qualquer lado, onde irias? Ocean
6) O teu melhor amigo é: It's All You
7) A tua cor favorita é: Colorblind
8) Tu sabes que: Perverted World
9) Como está o tempo? Weird
10) Se a tua vida fosse um programa de televisão, que nome teria? Sforzando!
11) O que é a vida para ti? Open Ended
12) Qual o melhor conselho que tens para dar? Ride the Darker Wave
13) Se pudesses mudar de nome, mudáva-lo para qual? Squirrel Freedom Overdrive
14) Como descreves o teu último relacionamento? So Long
15) Descreve o estado actual da tua relação: No different
16) O que pensas a respeito do amor? Truly Great Thing
17) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Total Peace
Bjs para a Marta!

Etiquetas:

quarta-feira, maio 26, 2010

E agora...

...a capa do "Sensual Electronika EP"! Ainda faltam alguns melhoramentos, mas a base é esta. Também já temos a parte de trás, mas como poderão facilmente ver, ainda precisa de algum trabalho. As músicas estão escolhidas, o alinhamento está feito, o videoclip está a ser planeado e espero que esteja tudo pronto para o EP ser lançado em Junho! A ver se é desta que conseguimos acabar o raio do EP (que supostamente era para estar acabado em Janeiro).

Fiquem com a capa.




Etiquetas:

terça-feira, maio 25, 2010

SPLATTERHOUSE!!!

Ter crescido nos 90s deu-me acesso a grandes clássicos da era dos 16bits. Claro que eu podia estar a falar do quanto foi interessante crescer durante os anos em que bandas como os Polvo, Sebadoh ou os Nirvana apareceram, mas hoje o Boião é para jogos. Bem, como estava a dizer, eu era um grande fã da Sega e posso dizer que durante a década tive basicamente todas as consolas desenvolvidas pela companhia (eu não conto com a porcaria da 32X e a Sega CD). A que mais me marcou foi sem dúvidas a Mega Drive. Foi nela que joguei coisas como Sonic, Alex Kidd, Castlevania: The New Generation ou Rocket Knight Adventures, jogos esses que ainda hoje considero serem dos melhores que alguma vez jogarei na minha vida. No meio de todos os grandes jogos que sairam, havia uma série peculiar. Uma série mais virada para o terror, com cenários assustadores, monstros deformados e produtos de um pesadelo qualquer. Essa série de jogos foi a primeira a deixar-me sinceramente assustado. Meus amigos, alguém conhece Splatterhouse?
Se não conhecem, a única coisa que vos posso dizer é que é uma série de beat'em ups em 2D sobre um rapaz chamado Rick que junta forças com uma máscara demoniaca para puder salvar a sua namorada. Cliché? Sim, até ao seu tutano. Excelente? Claro! O ratio de originalidade e diversão é incrivel neste jogo, porque mesmo sendo algo que já vimos, continua a ser divertido mesmo depois de 10 anos. E o melhor disto tudo é que estão a fazer um remake! Eu não sou a favor dos remakes, mas porra, estou tão contente de ver a série regressar que eu não quero saber (principalmente quando pegam nos elementos dos jogos antigos e conseguem fazer algo diferente).
Eu estou mais do que hyped para este jogo. Não espero que seja o melhor jogo do género ou que tenha uma história incrivel. Eu só quero que o jogo seja divertido e pelo trailer que vos vou mostrar, eu acho que vai ser. Falarei mais do Splatterhouse quando a rubrica "Uma Só Vida" regressar ao Boião (eu sei que ninguém se lembra, por isso, esperem).

Etiquetas: ,

Killzone 2


Acabei recentemente este jogo e só posso dizer que é fantástico. Se têm uma playstation 3 e gostam de FPS, façam o favor a vocês mesmo e comprem o Killzone 2. Há já muito tempo que não me divertia com um FPS (ainda não joguei os Modern Warfare, tenham isso em conta).


Nota pessoal - 8 em 10.

Etiquetas: ,

segunda-feira, maio 24, 2010

Winnebago Man

É velho, mas é bom. Isto sim é ter um mau dia.

Etiquetas:

sábado, maio 22, 2010

A história de Portugal #1

quinta-feira, maio 20, 2010

Acid Police!

Existem músicas que assim que ouvimos a primeira nota sabemos que gostamos. Também existem músicas que passamos a gostar depois de ouvirmos umas quantas vezes. Existem ainda músicas que apesar de não gostarmos realmente delas, não as conseguimos tirar da cabeça por mais que queiramos. E no meio disso, mesmo no fundo da nossa psique, existem as músicas que tanto mexem connosco como nos fazem questionar sobre o porquê de gostarmos tanto delas. É isso que eu sinto quando oiço a "Acid Police", dos Boredoms, uma músicas tão espectularmente estranha e awesome que nunca vou perceber realmente porque gosto tanto dela.
Nem vou falar muito dos Boredoms, banda japonesa que nasceu nos finais dos anos 80 e que é possivelmente o grupo mais estranho de individuos a tocar instrumentos que alguma vez ouvi. A "Acid Police" é uma música que mexe comigo, que me faz levantar da cadeira, sair para a rua e andar a partir vidros ou a revoltar-me vá-se lá saber contra o quê. É uma música que, quer queiram quer não, vai fazer-vos qualquer coisa. É um pequeno hino ao meu último ano na ESTC, quando eu e amigos meus gritavamos o refrão da música. Um gritava, "ACID" e os outros acompanhavam com "POLICE". É estúpido, mas ao mesmo tempo um bom exemplo da força que esta estranha música pode ter.
Gosto da sua força, do seu nonsense e até da sua composição. Assim que começa a bateria e o número de vozes aumenta, dá uma energia tão grande! Não será de certeza a última vez que falo dos Boredoms, porque, tal como esta música, sei que é algo que eu gosto, mas que muito lentamente terei de descobrir. Basta ouvirem qualquer um dos seus álbuns para perceberem...

Etiquetas: ,

quarta-feira, maio 19, 2010

Vida #2

Etiquetas: ,

domingo, maio 16, 2010

Robin Who?

Etiquetas:

sexta-feira, maio 14, 2010

Tudo está mal quando...

...sonhamos que estamos a tocar em palco com os White Stripes e nos acordam por causa de um telefonema que nem é para nós.


Etiquetas:

Schiz da Publicity #3

"Claramente os Schizling parecem destinados a andar nas bocas do Mundo".

Etiquetas:

quinta-feira, maio 13, 2010

Vida #1


Etiquetas: ,

quarta-feira, maio 12, 2010

My Life as a Necrophilian #13


Etiquetas:

segunda-feira, maio 10, 2010

Schiz da Publicity #2

Mais uma das publicidades que filmámos para o "Sensual Electronika EP".


O EP está quase a sair (finalmente...) e já estou a trabalhar no próximo. Mais informações para breve.

Etiquetas:

sábado, maio 08, 2010

Cheer up, Colin

Se viram e gostaram da animação "Glenn Said", do AlanTHEBOX, fiquem com a música "Cheer up, Colin", também dele.

Aqui está uma música boa para o fim de semana chuvoso. Eu gosto. Mais alguém?

Etiquetas:

700

É incrivel como foram precisos 5 anos e meio e 4 pessoas a escrever para o Boião de Cultura chegar aos 700 posts. Enquanto que muitos dos blogs que conheço já ultrapassaram a barreira dos 1000, aqui estou eu a festejar sozinho esta pequena meta. Agora que olho para trás, todas as pausas que eu fiz e que o resto da antiga equipa do blog fez realmente afectaram a produtividade e muito provavelmente devem ter afastado a clientela. Mas a bem ou mal, cá continuo.
Sendo assim, faltam agora precisamente 300 posts para o Boião de Cultura fechar as portas. Se fizermos as contas ao tempo que demorou escrever 700, dividindo por 4 e multiplicando pelo número de textos de cada um...e tendo em conta que agora sou só eu, bem, não deve acabar tão depressa. Mesmo assim, estamos quase na recta final.
Aqui ficam os meus parabéns de suposta produtividade para o Boião de Cultura. Ip-Ip, urr...ah, esqueçam.

Etiquetas: ,

sexta-feira, maio 07, 2010

Dead Space


De todos os jogos que queria jogar quando tivesse uma Playstation 3, Dead Space era sem dúvidas um deles. Desde míudo que adoro "survivor horrors" e saber que finalmente estavam a fazer um que poderia ser assustador e realmente bom (sejamos sinceros, o género tem estado cada vez pior desde que o Resident Evil 4 passou tudo para a acção ou a série Silent Hill teima em não lançar um que seja mesmo bom - ainda não joguei o Homecoming...), deixou-me esperançoso. As criticas são boas, os trailers são bons e as opiniões dos jogadores são ainda melhores. Hoje acabei-o e devo dizer que é um excelente jogo.
A história é simples. O nosso nome é Isaac Clarke e vamos com a nossa equipa socorrer uma nave mineira. Se ainda não perceberam o que acontece assim que chegamos lá, aconselho-vos a ver um dos trailers...acho que ficam com uma boa ideia. A história em si é simples, não é nada do outro mundo, mas consegue criar um ambiente interessante. Acho, isso sim, que tem elementos muito bons que deviam ter sido mais explorados. As sequências de história deviam ser mais frequentes e desenvolverem mais o que se passou na nave. Em vez disso, temos demasiada exposição nos últimos três capitulos, com plot-twists nada preparados ou com grande força narrativa para a história. Contudo, elementos com a religião, o cultismo, as necessidades humanas, tal como a estupidez humana, a sobrevivência e demência são bons exemplos daquilo que podemos encontrar na história deste jogo.
Apesar de não ser tão assustador como eu queria que ele fosse, Dead Space tem os seus momentos. O ambiente é pesado e inseguro, sentimos que não temos um ponto de descanso e que tudo à nossa volta nos pode matar. A nave USG Ishimura é um cenário extremamente bem pensado e desenhado. É solitário e assustador, relembrando-nos a cada sala que entramos que estamos praticamente sozinhos naquela nave cheia de seres prontos para nos matar. Senti que era um jogo bem cuidado, cada elemento tinha o seu propósito e tudo aquilo que encontrava nos cenários não servia apenas de "eye candy" (exemplo das mensagens escritas pelas paredes, tanto em inglês como na lingua misteriosa do jogo). Há muito tempo que não me sentia tão bem a jogar um "survivor horror", por outro lado, já há muito tempo que não dizia que tinha jogado um "survivor horror"...
A jogabilidade é capaz de ser o elemento mais normal de todo o jogo. Se estão habituados a jogos na terceira pessoa, vão-se sentir em casa. Pensem na famosa e revolucionária jogabilidade de Resident Evil 4, mas com a habilidade de andar enquanto disparam. Isto para mim, é das melhores coisas que podiam colocar no jogo. Não me venham com histórias que não conseguir andar e disparar dá uma certa tensão, porque eu acho isso estúpido. Sim, funciona no Resident Evil 4, mas até que ponto isso é mesmo uma boa escolha? Adoro o facto de o conseguir fazer neste jogo. Para além disso, ajuda no aspecto da jogabilidade que eu mais aprecio: o desmembramento. Não pensem que atacar os inimigos na cabeça despacha a situação, em Dead Space temos de os desmembrar. Cortar membros nunca foi tão stressante, tão assustador e violento como neste jogo. Senti verdadeiro pânico quando vinham a correr para mim e eu não conseguia acertar nos membros.
Temos também o elemento da gravidade zero neste jogo. Partes da nave estão destruidas e a única maneira de avançar é explorando a falta de gravidade. Eu tinha receio que este elemento fosse estragar a jogabilidade do jogo, mas está muito bem realizada. Alguns dos melhores puzzles do jogo são feitos em áreas sem gravidade e conseguem ser desafiantes. Até uma das batalhas com bosses é feita desta forma e é épica. Aliás, todas as batalhas com bosses são épicas. Há já muito tempo que não sentia medo e receio enquanto avançava para um boss. E ver monstros gigantescos, repito, gigantescos, erguerem-se perante mim prontos para me matarem foi mesmo muito bom.
Mesmo não sendo um jogo perfeito, Dead Space é uma experiência muito boa. Estou mais que empolgado para jogar o segundo e a minha fé nos survivor horrors regressou. Mesmo sabendo que os jogares infelizmente começam a dar mais importância a acção do que a um ambiente bem estruturado, sinto que o género ainda não morreu. Precisa mais uma vez de se reinventar e deixar para trás as bases que reconstruiu com Resident Evil 4. Precisamos de um novo Silent Hill, de um novo Project Zero (que seja para a PS3 e que saia cá pelo menos) ou até de um novo Resident Evil. A partir deste momento, até de um novo Dead Space o género precisa. Se gostam de survivor horrors e têm uma XBOX360 ou uma PS3, não hesitem.

Nota pessoal - 8.5 em 10

Etiquetas: ,

quinta-feira, maio 06, 2010

O JohnSamus gosta deste álbum #4

DD/MM/YYYY - Black Square

Banda peculiar, som peculiar, mas um álbum interessante. Este foi dos álbuns que mais ouvi no ano passado, mas infelizmente ficou perdido no meu disco e esqueci-me completamente de o adicionar ao meu Top 20 de melhores álbuns de 2009. Eu gosto da aparente randomness do álbum, do ambiente confuso que criam e de claras influencias de géneros como o rock alternativo, a electrónica e até o math rock. É por vezes demasiado confuso, mas penso que se entrarmos na loucura logo no inicio, vamos encontrar coisas realmente boas.

Só há uma coisa que me chateia e que acho que estraga o álbum: filler musics, músicas de pouca duração que pretendem criar, sei lá, ambiente, mas às vezes distraem mais do que outra coisa qualquer. O problema é que este álbum, ao contrário do que já li, tem músicas destas muito boas, mas existem sempre umas que simplesmente têm de estragar!

Não tenho muito mais a dizer, até porque não sei o que dizer sobre este álbum. É daqueles que gosto, penso que sei porque gosto, mas não vou muito profundamente no porquê...até porque se for, se calhar encontro coisas que não gosto. No entanto, é extremamente divertido e impervisivel. Penso que esses atributos já fazem dele um bom álbum.



Etiquetas:

quarta-feira, maio 05, 2010

És hardcore quando...

...consegues andar com as pernas dormentes.

Etiquetas:

terça-feira, maio 04, 2010

AlantheBOX

De todas as influências que possa ter para a minha escrita ou pseudo-comédia, é com alguma ironia que me apercebo que uma delas apareceu de uma forma que eu não estava à espera: em formato flash. AlantheBOX é um artista em flash e penso que também tem um curso em cinema. É norte-americano e é das minhas grandes influências. Tanto na comédia como na elaboração de pequenas histórias ou momentos, Alan foi-me influenciando sem que me tenha apercebido. Hoje, cada vez que escrevo uma das minhas experiências (que voltarão ao blog a seu devido tempo), sinto que, apesar de serem animações em flash, as criações de Alan ficarão para sempre no meu subconsciente.
Dedico este post ao senhor AlantheBOX e apresento-vos algumas das melhores animações que eu já vi na minha vida.


Etiquetas: ,

segunda-feira, maio 03, 2010

Iron Man 2


Se há coisa que eu não sou, e muito sinceramente não me vejo ser, é fã ou leitor da Marvel (ou da DC Comics). Quando era miúdo claro que comprava livros do Spider Man e do Batman, claro que via as suas séries na televisão com toda a minha atenção e até religiosamente. Mas mesmo sendo dois dos meus super-herois favoritos, nunca foi um universo que me chamasse muito a atenção. São demasiadas histórias paralelas e fico com a estranha sensação que falta coerência no meio daquilo tudo. Contudo, eu adoro os filmes do Iron Man (viram a passagem? má, não foi?).
Eu gostei mesmo, mas mesmo do Iron Man. Lembro-me tão bem de o ir ver numa sessão da meia-noite e estar a falar sobre o filme no dia seguinte com o meu grande amigo Guilherme na escola antes de uma aula de argumento. Pareciamos muidinhos a falar sobre as melhores cenas, como a história até estava bem contada e como Tony Stark é das melhores personagens que tínhamos visto nos últimos tempos. A sequela era mais do que esperada e devo admitir que fiquei pacientemente à espera dela. Ontem tive o prazer de a ver.
Sinto-me aliviado por ter gostado do Iron Man 2. Depois de um primeiro filme tão bom, estava à espera que estragassem tudo, mas felizmente isso não aconteceu. Preciso de rever o primeiro para saber se realmente continua a ser o melhor ou não, mas mesmo assim, Iron Man 2 fez-me sair do cinema com um enorme sorriso na cara. Foi extremamente divertido, cativante e nunca aborrecido. Os personagens são muito bons e Robert Downey Jr. começa a ser dos meus actores favoritos. O seu Tony Stark é tão bom. Se viram o primeiro, já sabem do que estou a falar, porque esta sequela tem dos melhores momentos cómicos com personagem...e todas elas resultam. Especial atenção para a Gwyneth Paltrow, que continua incrivelmente querida neste segundo filme. Eu nunca lhe liguei muito, mas ela como Pepper Potts fica mesmo muito bem. Melhor que isso, os dois actores têm uma enorme química e todas as cenas em que eles entram são muito boas.
Contudo, continuo a achar que o filme podia ter mais acção. Apesar de este ter muito mais que o primeiro, continuo a sentir que se perderam algumas oportunidades para fazer grandes cenas de acção sem estragar a história (principalmente a batalha final). Mas chiça, é um filme tão divertido. Chegou-me mesmo a surpreender e começa a criar bases para uma excelente série de filmes. A história é interessante, mas simples. Contudo, o filme ganha através das cenas cómicas e dos diálogos/interacção entre personagens. Tudo parece tão fluido e penso que isso se deve tanto ao guião como aos excelentes actores (um bem-haja ao Sam Rockwell, que espero que comece a fazer mais coisas, e ao Mickey Rourke).
Se gostaram do primeiro, não hesitem. Iron Man 2 junta-se aos filmes do Batman e ao Spider Man 2 como a minha super equipa de filmes com super-herois.

Nota pessoal - 8 em 10

Etiquetas: ,

domingo, maio 02, 2010

És hardcore quando...

...copias um filme ainda com os direitos de autor.

Etiquetas: