domingo, fevereiro 28, 2010

Rebuscada




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sexta-feira, fevereiro 26, 2010

AMV

Eu gosto muito de animes. E também gosto muito de música. Mas eu não gosto mesmo nada de AMVs. O que são? Anime Music Videos. Basicamente, pessoal que pega na sua série favorita, faz uma pequena montagem e mete igualmente uma das suas músicas favoritas. É algo que eu não consigo perceber. Primeiro, a paciência que estas pessoas têm para andar de episódio em episódio à procura de planos. Segundo, porque a maioria destas montagens não vale nada. Basta colocarem AMV no Youtube para assistirem a uma chuva de montagens feitas com o Naruto ou o Bleach ao som de Linkin Park ou Nickleback. Chega a doer de tão banais que são.

Mesmo assim, tenho consciência que há quem se dedique a isto de corpo e alma. Pessoas que têm claras noções de montagem e ritmo, que conseguem criar um espectáculo visual capaz de deixar tanto a série como a música bem vistas. Apesar de não apreciar minimamente este tipo de coisas, eu já vi uns mesmo muito bons...mesmo sendo poucos. Hoje trago-vos um que eu considero ser um bom exemplo. Uma montagem feita com a série Shigurui, ao som de Rob Zombie. A montagem está bem feita e dá um maior ritmo à série (que, apesar da quantidade de mortes que vêem no AMV, tem um ritmo lento, quase contemplativo, tornando a série ainda mais fria em relação à sua violência...só visto).

Penso que há uns tempos falei neste assunto quando mostrei uma AMV que tornava o Final Fantasy VII: Advent Children um filme bom de se ver. Reparem que eu até sou capaz de admitir que estas montagem chegam a roçar o impossivel. Talvez, mesmo antes de o mês acabar, seja finalmente a altura de eu libertar toda a raiva que sinto em relação à exploração do Final Fantasy VII...a ver vamos.

Espero que gostem.


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quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Pensamento do dia

Deviam pagar mais às artistas pornográficas anãs. Trabalhar o dia todo de pé não deve ser fácil

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terça-feira, fevereiro 23, 2010

Politicas #1


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segunda-feira, fevereiro 22, 2010


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quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Berserk - o manga

Todas as pessoas que visitam o Boião devem estar a pensar neste preciso momento: mas porque raio vai ele falar outra vez no Berserk? Muitos podem achar que já falei demasiado, mas o amor que eu sinto por esta série é tão grande que poderia fazer um blog só para ele. Disse-o inúmeras vezes, mas a verdade é que Berserk é a minha série favorita. O que eu não disse, foi a que nivel é que isso chegava.
Não sou rapaz para andar a ler banda desenhada. O gosto que tinha pelas aventuras do Spider Man e do Batman nos quadradinho há muito que desapareceu. Inúmero spin-offs, histórias mal contadas e histórias recontadas conforme o artista serviram para me afastar deste mundo. Porquê? Porque eu gosto de uma história concisa. Gosto de um principio, meio e fim. Gosto que os meus personagens tenham um fim, seja ele bom ou mau. Por essas e outras razões é que eu adoro os "manga".
Comecei a coleccionar alguns desde o ano passado. Apesar de agora estar a coleccionar algumas séries, uma coisa que prometi a mim mesmo foi que nunca iria coleccionar nada que tivesse mais de 20 volumes. Porque raio haveria eu de gastar dinheiro em papel com personagens pintadas? A resposta surgiu há coisa de um ano quando acabei de ver Berserk. Esta série tem, por enquanto, 32 volumes e não está próxima do final. Quando comecei a coleccionar, eu não quis saber. É simplesmente uma das melhores histórias que alguma vez tive o prazer de ler.
Já falei tantas vezes sobre a história e sobre a sua profundidade dramática que não o quero voltar a fazer neste texto. Já chateio em demasia as pessoas que conheço e que tento trazer para o mundo de Berserk. O que eu quero fazer é demonstrar-vos partes da manga que me fizeram simplesmente adorar a série. Páginas, momentos, pequenos quadrados, que demonstrem o quanto esta série é mesmo boa. E como estamos no mês geek do Boião, acho que esta é a altura perfeita.

Espero que gostem e comentem.
(imagens retiradas do Volume 3)

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domingo, fevereiro 14, 2010

Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots



Foi em meados de 1998 que joguei o primeiro Metal Gear Solid. Depois de meses a seguir a sua evolução pela revista oficial da playstation, tive finalmente a oportunidade de o jogar quando um amigo meu o comprou. Havia uma coisa que faziamos sempre quando eramos miudos: troca por troca. Se queriamos que nos emprestassem um jogo, tinhamos de emprestar outro. Se não tivessemos um jogo que a outra pessoa gostasse, muito provavelmente nunca nos emprestaria o jogo que queriamos. Já não me lembro qual foi o jogo que emprestei, mas lembro-me, isso sim, que tinha para escolha o Resident Evil 2 ou o Metal Gear Solid, dois jogos que eu queria mesmo jogar. Se não fosse por causa de um amigo meu de infancia, talvez nunca tivesse jogado Metal Gear Solid. Fez força para que eu o escolhesse, então levei-o para casa e jogámos as primeiras horas do jogo. Foi nesse momento que a saga Metal Gear passou a ser das minhas favoritas.
Metal Gear Solid é, sem quaisquer dúvidas, um dos meus videojogos favoritos. Tanto a história como a jogabilidade inovadora apanharam-me totalmente desprevenido. Tudo parecia saido de um blockbuster norte-americano, desde as sequencias de acção até à história. Foi das primeiras vezes (sem contar com o Final Fantasy VII) que vi um jogo dar tanta importancia à história. Existiam sequencias de 20 minutos só com diálogos e desenvolvimento da história, uma jogada arriscada que valeu a pena. Este era o começo de um amor de longo anos pelo personagem Solid Snake, um expião norte-americano, destemido, corajoso e a única salvação do mundo.
Lembro-me tão bem do tempo que passei com o jogo. Dos puzzles, das batalhas com os bosses e de fugir para dentro de condutas quando a base ficava em estado de alerta. Este foi o primeiro jogo que me fez ficar até tarde a jogá-lo. E quando eu e o meu amigo, já depois da meia noite, conseguimos chegar ao fim do jogo, sentimos que tinhamos conseguido algo mágico no mundo dos videojogos. No entanto, sentiamos uma tristeza enorme por termos acabado um dos melhores jogos que alguma vez jogámos. Enquanto ele saia de minha casa, apenas um pensamento pairava no ar: amanha recomeçamos.
Joguei todas as sequelas. O Metal Gear Solid 2 foi o primeiro jogo que tive para a Playstation 2. Mais uma vez, eu e o meu amigo passámos as férias da Páscoa a jogá-lo sem descanso. Depois saiu o 3º, Snake Eater, uma prequela, que mais uma vez passei com um sorriso no rosto. Foi com esta história de alegrias que fui para Metal Gear Solid 4. Quando foi confirmado para a PS3, ficou logo claro qual seria a consola que iria comprar. Este era o jogo que eu mais queria jogar e esta semana cheguei ao fim. O fim era pregado pelos trailers, pelas criticas e por fãs. Este é o fim de uma das séries mais famosas dos videojogos e é para mim um final pouco digno.
Hideo Kojima, criador da saga, sempre soube contar uma história. O que ele não soube, a meu ver, foi ter todas as coisas que introduzia em cada novo jogo em mente para conseguir interligar tudo. MGS 4 tenta explicar todas as pontas soltas e falha. Não porque não o consegue fazer, acreditem, se tinham duvidas sobre qualquer coisa, este jogo explica tudo, mas sim na forma como o faz. É uma história carregada de tristeza. Sentimos desde o inicio que é a última vez que jogamos como Solid Snake, que no final desde jogo veremos morrer um dos nossos personagens favoritos. Ele está velho, ultrapassado e o valor que dava à vida há muito que foi deixado para trás. É um soldado ultrpassado pelos tempos (tal como ele diz, "War has changed"). Tudo no mundo mudou, a guerra é agora considerada um negócio de milhões e todos os soldados são controlados por uma rede de nano-machines que os torna mais eficazes. Tudo é controlado, nada é livre.
O que me chateia não é o tema ou o ambiente da história, até porque eu gosto de todo este caminhar para o fim. Contudo, Kojima falha em fazer deste jogo uma experiencia imprescindivel. É um enorme melodrama com maus diálogos que serve apenas para interligar tudo aquilo que não percebiamos nos outros jogos. A história dá tanta volta que no final já não sabemos quem é bom e quem é mau. Talvez eu estivesse há espera de demasiado, mas acho que qualquer fã da saga queria um final à medida. Para mim, o que mantem tudo minimamente coeso é o próprio Solid Snake. Vivemos com ele os seus últimos dias. Vemo-lo lutar por tudo aquilo que ele próprio causou ou ajudou a causar. Vemo-lo a tentar encontrar uma razão de ser para além das incontável batalhas que teve de sobreviver. É um personagem que ficará comigo para sempre, pena o final que teve.
Mesmo não achando a história nada de especial, aconteceu-me algo muito estranho enquanto via os créditos finais: eu estava triste. Depois de achar que tudo aquilo era demasiado lamechas para mim, assim que os créditos finais começaram a passar, caiu sobre mim a percepção que este era o fim da saga. Este é o fim de Metal gear Solid, de todos os anos que vivi com este jogo e de todas as horas que joguei. Tudo culminou neste jogo. Kojima sabe brincar com as nossas emoções, pena que neste jogo não tenha sabido. Porque se o tivesse feito, este seria mais um clássico absoluto para a história dos videojogos.
A jogabilidade não é má, melhora aquilo que os outros já tinham criado. Temos uma experiencia muito mais variada e gosto da escolha que nos dá. Podemos jogar o jogo como um titulo de acção, disparando e matando tudo o que se mexe, ou viver a experiência como um verdadeiro expião, matando pelas sombras sem nunca ser visto. Apesar da escolha, acho que o jogo falha em conseguir o melhor destas duas vertentes. O problema é que nunca me senti totalmente satisfeito com qualquer um dos modos. Quando estava a matar tudo e todos para fugir do alarme, sentia que estava a trair as raizes dos outros jogos da saga. Mas quando estava realmente a ser o mais furtivo possivel, o jogo mandava-me à cara tudo o que eu podia fazer com uma arma. É um jogo que consegue ter duas vertentes bem conseguidas, mas que não consegue fazê-las funcionar em conjunto. Sentimos que ou fazemos uma ou fazemos outra, e acho que o Kojima devia ter sabido melhor o que queria deste jogo. Para mim, devia ter apostado mais na acção furtiva, ainda por cima quando temos uma ideia tão boa como o fato de camuflagem (octo-camo), que se disfarça de qualquer coisa desde que estejamos em contacto com ela. Tal como disse anteriormente, senti poucas vezes que tinha de usar esta função.
Os gráficos são bons, a música é da qualidade que estamos à espera e não é, de todo, um jogo pequeno. Muitos são contra o facto do jogo ser constituido por videos enormes, mas para mim, não me fizeram qualquer confusão. São parte do jogo, da sua história. Esta serie sempre deu um enorme enfase na história, dai que não me admire que tenhamos videos tão grandes. É agradável termos vários cenários. Quando me sentia farto de um, como por exemplo, o Médio Oriente, o jogo rapidamente me levava para as ruas de Paris ou para uma base ultra-secreta. Estas mudanças de cenários manteram o jogo vivo e repleto do factor de surpresa. Mais uma vez, tudo o que estragou esta experiência foi a jogabilidade bipolar e a história demasiado melodramática para o meu gosto. Esperem uma experiencia de 10+ horas (eu demorei 16 horas a completá-lo).
O mais estranho é que o jogo está repleto de coisas realmente boas. Mesmo que me queixe da jogabilidade ou dos gráficos, a verdade é que são bons. Não são espectaculares, mas estão bem concebidos. O problema deste jogo reside na história. Eu sei que estou a bater demasiado neste ponto, mas é a mais pura das verdades. Tal como qualquer outro fã, eu queria um final digno tanto para a história como para o personagem principal. Tal como já disse, eu gosto mesmo de todo este espirito de final, de ver o Snake velho perto da morte. Acho que esse é o factor que realmente faz mexer o jogo, é bom ver o personagem forte dos outros jogos, visto como um heroi, tão frágil como qualquer outro homem. A história dá-lhe mais humanidade, mas para que tal aconteça, estraga todos os outros personagens. É tudo demasiado melodramático e fico com a sensação que o Kojima não sabe escrever uma história mais triste sem que se pareça com uma novela. Desde romances estúpidos até a supostos sacrificios gratuitos, Kojima acaba por querer acabar tudo com um final feliz enquanto interliga todas as coisas que ficaram para trás dos outros jogos da saga. Eu sou um enorme fã desta saga e eu próprio digo que a maioria já não fazia sentido. Existiam coisas que eram engraçadas porque eram simplesmente estranhas e sem grande sentido. Estar a explicar TUDO, mas mesmo TUDO, fez com que se perdesse aquilo que realmente interessa na história: o final de Snake. Tudo o que faz é estragar personagens enquanto tenta explicar tudo e eu acho que tudo poderia ser evitado se pegasse no essencial (quem são os Patriots, final de Solid Snake e o que se passa com o Liquid Snake) e não dar conclusões apressadas sobre o universo em geral da saga. Muito dificilmente vejo a história continuar, mesmo sem o personagem. Penso que o futuro da saga esteja nas prequelas como Metal Gear Solid: Peace Walker (mas por aquilo que sei, um Metal gear Rising, protagonizado pelo Raiden, já foi anunciado...estarei cá para ver).
Não quero alongar isto muito mais. Sinto-me desapontado por este final, mas triste ao mesmo tempo. Talvez esteja triste por este jogo não ser aquilo que eu queria que ele fosse, ou então estou apenas triste porque realmente conseguiu mexer comigo. Eu devo admitir que não pegarei nele tão depressa. Enquanto que nos outros já teria por esta altura começado um novo jogo, isso apenas servia para me entreter até ao próximo jogo. Este é o último, não há mais jogos da saga de Solid Snake. É o jogo que ficará para sempre marcado por este aspecto. Talvez seja eu que tenha de meter na cabeça que realmente acabou. Todos nós achamos que conseguimos fazer sempre melhor. A bem ou mal, mesmo sendo o mais fraco dos 4, continua a ser Metal Gear Solid na sua raiz. E esta é uma das minhas series favoritas no mundo dos videojogos e será assim até morrer.

Melhor Momento: Revisitar Shadow Moses, ilha do primeiro jogo. Fiquei mesmo muito emocionado à medida que andava pelos terrenos abandonados e decrépidos da ilha onde tudo começou. Foi mesmo a melhor experiencia que podia ter neste jogo e acho que Kojima acertou em cheio ao decidir inclui-la no jogo.

Pior Momento: Todos os diálogos melodramáticos do jogo, principalmente quando serviram para estragar personagens como a Meryl, a Naomi e o Raiden. Deviam ser perosnagens mais fortes do que aquilo que são no jogo. E fazer deles mais humanos não quer dizer que tenham de ser uns maricas. Para além disso, a obsessão do Kojima em querer explicar MESMO tudo que ficou para trás. Acho que estragou personagens e sequencias dos jogos anteriores para nada (mas pronto, opinião pessoal).

Um bem haja à saga Metal Gear Solid...

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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

TOP 10 - Anime Openings

E chegámos à última parte da primeira parte do especial geek. Seguem-se os jogos!

1. Samurai Champloo



De todos os outros genéricos que estão neste top 10, nenhum, mas mesmo nenhum se aproxima deste em estilo. Eu sei que disse muita coisa nos outros, mas este, meus caros amigos, é o genérico mais “estiloso” que eu conheço e possivelmente aquele com o melhor ambiente de sempre. As cores, a música “hip-hop”, os próprios personagens, os fundos, o lettering, a animação, os desenhos tipicamente japoneses que se misturam com a cultura urbana e o desenho de anime…eu não sei o que posso dizer mais sobre este genérico. Está tudo perfeito. Não preciso de contar a história, de falar no quão a animação é bonita. Acreditem que foi muito difícil escolher qual seria o genérico que ficava em primeiro, principalmente com uns tão bons como o do “Bleach” e do “Higashi no Eden”, mas este é superior tecnicamente…a todos os níveis.
A música é dos melhores exemplos que posso pensar para representar aquilo que eu chamo de “bom hip-hop ou rap ou qualquer coisa parecida”. Só de me fazer dizer isto, já é bom o suficiente, mas representa tão bem as escolhas artísticas da série que é impressionante. Tem tudo o que precisam saber sobre o estilo da série neste genérico, tão simples quanto isto. Desde o seu começo até ao final, é uno, não tem um único momento fraco. Enquanto que nos outros há um enorme grau ou de nostalgia ou de gosto pessoal, neste genérico há a noção de que é simplesmente fantástico e bem concebido a todos os níveis. O meu gosto pessoal está presente nesta decisão, mas também ele é atacado pela perfeição técnica e artística deste genérico.
A série não é das minhas favoritas, é muito boa, mas não é das que eu aconselhe mais. É do mesmo criador do “Cowboy Bebop”, Shinichirô Watanabe. De todas as séries que coloquei neste top 10, esta é capaz de ser a série que goste menos, isto é, comparada com todas as outras, e acho que é ai que está a piada. Não é preciso gostar mais da série em relação às outras para se estar em primeiro, não é isso que está em causa, até porque se fosse assim, era o “Berserk” que estava em primeiro e acreditem, o genérico não se aproxima minimamente deste.
Este é o meu genérico favorito numa série de animação japonesa, concluindo assim o meu top 10.

Por mais que discordem ou não achem piada aos genéricos, este é o meu top,.Esta foi uma forma de falar, mais claramente, sobre os animes aqui no blog e, apesar de ter ficado enorme, acho que não ficou mal. A bem ou a mal, já está feito…e resto que se lixe!

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TOP 10 - Anime Openings

2. Higashi no Eden



Eu ainda nem acabei de ver esta série e já considero este um dos melhores genéricos que já vi na minha vida. É totalmente diferente de tudo aquilo que já vi, tem um aspecto tão próprio, tão actual, tão bem feito que eu não consigo resistir. Está cheio de pequenos pormenores visuais, de texto com mensagens sobre possíveis “messias” e “fim do mundo”, dando-lhe um toque surreal. Uma montagem rápida, a sobreposição de imagens, as cores usadas, os efeitos visuais, a câmara que segue toda a panóplia de efeitos, um símbolo misterioso, um jovem que corre tentando agarrar algo e os dois principais sobre os escombros da cidade. Tudo isto tem um aspecto impecável e representa a própria série. É um genérico muito bem pensado, cria um ambiente misterioso que nos faz querer saber mais. Temos pormenores e mensagens espalhadas por todo o genérico, quase como se fosse um “puzzle” que tivéssemos de montar à medida que a série avança. Tem o mesmo grau de complexidade que a montagem rápida do “Evangelion” (isto a nível dos pormenores sobre a série).
Eu não podia querer muito mais num genérico, quem me dera ter um genérico assim para uma das histórias que venha a escrever. E estou a ser muito sincero. Este é um genérico que me fez mesmo ver a série e é daqueles que eu, por mais que o veja, nunca passo à frente.
Em relação à música, não sei se notaram ou não, mas é do Noel Gallagher, um dos “frontman”, dos “Oasis”. Não gosto especialmente da banda, acho que têm uma ou duas músicas boas, mas nada de espectacular. Contudo, esta música fica excelente com o genérico, principalmente com a montagem. Em relação à letra e à sua ligação com a série, só tenho a dizer isto: “I tried to talk to God to no avail, Calling him in and out of nowhere, Said: “If you won't save me, Please don't waste my time”.
Acho que isso resume as coisas.

Melhor parte: Não sei mesmo, acho que tenho de dizer que é o genérico todo.

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3. Bleach (OP1)



Durante muito tempo, este foi o meu genérico favorito e é com alguma pena que o coloco em 3º, contudo, verão que os genéricos que se seguem são do outro mundo. Pensem no “Dragon Ball”. Agora coloquem-lhe espadas, espíritos, monstros, estudantes do secundário com poderes, carradas de humor e uma camada de estilo como nunca antes vista – e têm o Bleach. A série segue a história de Kurosaki Ichigo, um jovem preguiçoso e algo aborrecido com a sua vida, que se vê ligado ao mundo dos espíritos depois de encontrar a misteriosa Rukia, uma shinigami encarregada de eliminar espíritos maldosos, conhecidos como Hollows. Ficando sem querer com os poderes da Rukia, Ichigo tem agora de proteger a sua cidade dos Hollows. Claro que a história evolui, mas a base é tão simples e típica como esta, é o próprio estilo que diferencia esta série de todas as outras e faz dela uma das minhas favoritas dentro do género.
O genérico é interessante por apresentar um aspecto totalmente jovem, “pop”, que se afasta do próprio ambiente da série. Apesar de louvar o facto de alguns genéricos conseguirem captar o ambiente global da série, louvo o genérico do Bleach por conseguir fazê-lo sem realmente estar a fazê-lo. Temos cores vibrantes, os personagens com os mais variados fatos, quase como se tivessem a pousar, “graffitis” e todo um ambiente de descontracção e alegria contagiante. Tudo isto resulta a um nível que eu nem consigo perceber na sua totalidade. O genérico vive por si. Se não existisse a série e apenas o genérico, eu continuava a gostar disto. O mesmo pode ser dito para os outros que escolhi, e valem mesmo por si só, mas este é especial por não se levar a sério e mesmo assim conseguir-nos transmitir o ambiente da série.
A sério, não sei explicar muito melhor o que sinto por este genérico. Apesar de já conhecer a série, foi o genérico que me fez dizer, “OK, isto só pode ser bom. É impossível uma série ser má com um genérico destes”. E a série é muito boa e este é o melhor genérico dos 10 que a série já tem. Sim, 10 e este é o melhor, e continua a ser o único que diz menos sobre o que se passa na série(diz não dizendo, isto é), tudo porque cria em si um ambiente tão deliciosamente porreiro que é impossível de resistir. A música ajuda muito, tem uma sonoridade cheia de esperança, complementando a própria alegria que vemos nas imagens.

Melhor parte: Para mim é o genérico todo, mas se tiver de escolher, gosto muito do inicio, da passagem do céu para o Ichigo a cair. O começo da música e a animação simples do Ichigo são muito bem-feitos. Aliás, tudo até ao nome da série aparecer. Ah, e gosto da parte em “fast foward” onde os personagens passam pela câmara deixando pegadas de várias cores. E do final…e, já perceberam, certo?

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quarta-feira, fevereiro 10, 2010

TOP 10 - Anime Openings

4. Hajime no Ippo (op 3)



Uma das minhas séries favoritas de anime, Hajime no Ippo é simplesmente fenomenal. Já falei nele num dos meus tops do ano passado, e foi uma série que me apanhou desprevenido, fez-me gostar e depois adorar. A simples história do rapaz envergonhado que descobre uma razão para a sua vida no boxe e tenta descobrir o que é ser forte, é das "viagens" mais porreiras que podem ter no mundo da animação. Uma história muito descontraída, sabendo bem explorar os seus momentos cómicos como os momentos mais dramáticos.
O genérico é do caraças. É daqueles genéricos que nos fazem levantar, ir para a rua e bater em todas as pessoas que encontremos. É uma injecção de adrenalina e "manliness" da mais pura forma. É o terceiro genérico da série e baseia-se basicamente na parte final da série, no combate entre o Ippo e o Sendo para decidirem quem é o campeão de pesos pluma do Japão. Em estilo, é um enorme avanço em relação aos outros dois. Passamos de um ambiente mais descontraido, no primeiro genérico, para um momento de batalha pura. Este é o momento decisivo da vida de Ippo e este genérico retrata-o muito bem. Temos todos os seus rivais, ele caido no chão e o seu regresso para a luta contra Sendo. É o Ippo renascido.
Eu quase estive para escolher o segundo genérico. O Ippo a lutar no meio das chamas é do mais awesome que se pode ver quando se é fã da série. Mas este ganha em termos de conteúdo e da sua utilização. Este genérico não se preocupa com as coisas que estão fora da luta entre os dois pugilistas, é muito mais focado e tratado. O estilo muda completamente em relação aos dois primeiros e um dos pontos que eu simplesmente adoro é a utilização de uma música instrumental. Sem vozes ou letra, a música aumenta ainda mais o nosso entusiasmo. Não precisamos de letras para o que estamos a ver, são dois gajos à porrada! Especial atenção para a banda sonora, obra do senhor Tsuneo Imahori, compositor da banda sonora de Gungrave e Trigun.

Melhor parte: Quando a música acalma e vemos Ippo caido enquanto vão aparecendo outros lutadores (os seus rivais). O genérico muda por completo. Gosto do jogo de cores e das letras que correm enquanto os personagens são apresentados. Também nesta parte, quando o Sendo está sentado no seu canto do ringue, com as mãos nas cordas, ou até o punho estendido no ar. Muito bom.

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terça-feira, fevereiro 09, 2010

TOP 10 - Anime Openings

5. Beck: Mongolian Chop Squad


Uma das maiores surpresa que tive no mundo do anime, “Beck” conta a história de Koyuki, um jovem envergonhado que conhece Ryuusuke, uma jovem estrela musical, e entra para a sua nova banda, os “Beck”. È um “coming of age” simbolizado pela criação de uma banda. Koyuki evolui, deixa de ser um miúdo envergonhado para ser um dos guitarristas e a própria alma da banda. Um aspecto impressionante da série é que retrata as dificuldades de uma banda e o seu desejo de serem alguém. Ninguém começa no topo e os “Beck” são exemplo disso. É divertido e emocionante vê-los crescer como personagens e como banda. Todos os membros são muito bem caracterizados e todos eles complementam a sensação global que a banda passa. É uma série mesmo muito aconselhável, principalmente se estão numa banda ou sempre sonharam estar numa.
O genérico passa por todo um sentimento positivo agradável. Eles querem ser grandes, têm confiança que o irão ser, apostam num sentimento de auto-realização, harmonia e companheirismo que se reflecte na série. Desde o montar os instrumentos numa rua qualquer da cidade até ao olhar para os aviões que partem, são pessoas com um sonho e pessoas que lutam por esse mesmo sonho. O genérico cria todo este ambiente impossível de se ficar indiferente. É também uma das melhores séries que vi no ano passado e, tal como disse no inicio, uma das maiores surpresas que tive. Uma série muito boa e um genérico viciante, muito graças, a meu ver, ao ambiente que a própria música cria. Tal como eles dizem, “I was made to hit in America” – mais nenhuma música poderia estar neste genérico e é este tipo de consistência que o faz estar no 5º lugar.

Melhor parte: a banda a cantar enquanto vê os aviões partirem.

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segunda-feira, fevereiro 08, 2010

TOP 10 - Anime Openings

6. Trigun



Eu não sei, será que preciso de dizer alguma coisa? “Trigun” foi dos primeiros animes que vi do princípio ao fim, nos velhos tempos da Sic Radical, quando era um canal, diga-se, RADICAL. É uma experiência agradável ver este anime, principalmente a evolução que tem. Segue a história de “Vash the Stampede”, um homem que tem um prémio de 60.000.000.000 pela sua cabeça, culpado de devastar inúmeras cidades. Contudo, aquilo que encontramos não é um homem mau, tendo como único objectivo destruir cidades e matar pessoas, mas sim uma pessoa bondosa com um passado misterioso.
O genérico dá muito mais ênfase à parte da acção, e acho bem que o faça, porque nos cativa de inicio para um anime com bases nos “westerns”. Através desta abertura, cheia de acção e com uma música espectacular do mais puro rock, sentimo-nos em casa tanto com o personagem como com a história. E quando passamos para a parte mais séria (e acreditem, a série passa a ser muito séria), gostamos desta passagem e o genérico ajuda.
Tem mesmo muito estilo. Parece que o estilo é um dos maiores factores para a minha escolha dos genéricos. Hey, não posso fazer nada, é o top 10. Denotem que o genérico não é só uma overdose de acção, consegue, em pouco tempo, dar o sentimento de solidão do próprio Vash, dos seus aliados, dar pequenas luzes de um dos “plot points” (rapariga de longos cabelos pretos sobre a água e com pétalas a cair) e manter todo o mistério sobre a própria personagem. Faz tudo bem e cativa-nos, faz-nos ver mais, e é isso, a meu ver, que faz um bom genérico, algo que nos faça gostar da série e que nos leve a vê-la.

Melhor parte: Vash dispara para a câmara, olha para nós enquanto o faz e a música acompanha os disparos com um “mickey-mousing” bem colocado.

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7. Death Note (OP2)



Imaginem isto. Estão a ver uma das melhores séries alguma vez feitas, um policial complexo cheio de twists e um jogo de “gato e rato” tão bem construído que faz inveja a qualquer grande obra cinematográfica. Toda a série tem um ambiente algo sobrenatural e, ao mesmo tempo, totalmente urbano. Representa a luta pela justiça, pela sua procura e como várias pessoas podem vê-la das formas mais variadas (sejam elas certas ou erradas – sendo este um dos pontos fortes da série). A série retrata, igualmente, a maldade do ser-humano, a loucura e o desejo de grandiosidade.
Temas muito fortes, mas o genérico não era nada de jeito. Bem, até entrar este. Existe alguém que tenha visto este anime e não tenha dito, “Porra, isto sim é um genérico”, quando viu esta pequena loucura visual e sonora? Tudo está bem feito neste genérico. Representação das personagens, a temática, o ambiente louco do mundo onde vivem, a parte sobrenatural com o “Ryukku” (é aquele monstro, ou shinigami, que corre atrás da maça – vejam a série, faz sentido) e a luta pela caminhada até ao topo. Tudo está bem feito! Visuais, música, tudo se encaixa perfeitamente. Este é o genérico que simboliza o “Death Note” e penso que não estou sozinho nisto.

Melhor parte: Light a subir as escadas enquanto os seus amigos e inimigos são apresentados. O facto de utilizarem a parte mais calma da música enquanto ele sobe as escadas e fazer tudo “rebentar” quando ele atinge o topo e se depara com “N”, é mesmo muito bom.

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8. Gungrave



Estilo. Tão simples quanto isto. Este genérico jorra estilo. Desde o cair das balas em camara lenta, até ao titulo que aparece por entre o fumo e dá lugar a uma cápsula a rodar no ar. Tudo é estilo, tudo é construído num ambiente meio-jazz, caracterizando o próprio submundo criminoso que vemos na série. Uma história sobre o “rise and fall” de dois amigos, pequenos ladrões de bairro, que sobem ao longo da maior organização criminosa da cidade. Da honra à amizade, até ao dever como homem, a série dá-nos uma história de vingança muito bem construída e uma série excelente. Esta foi daquelas séries que eu não consegui parar de ver até chegar ao final e vale todos os minutos que percam com ela. Fenomenal.
O genérico, pouco tenho a dizer, custa-me colocá-lo tão baixo, mas a verdade é que existem melhores. Simboliza muito bem a série, escolhendo demonstrar a fundo a relação entre os dois personagens principais, Brandon e Harry, tendo um ambiente muito mais composto para além do mundo criminoso onde vivem. É a amizade que vive neste genérico, mas se repararem, existem outro personagem de armas na mão que dispara incontáveis balas. Esse é o elemento que representa que algo de muito mau se vai passar, e o genérico consegue misturar esses dois sentimentos: a amizade e dando a sensação que tudo aquilo se perdeu. É do mesmo criador de “Trigun”, Yasuhiro Nightow.

Melhor parte: a abertura, o titulo e a cápsula de bala que voa, dando lugar a “Grave”, personagem que dispara as incontáveis balas.

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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

TOP 10 - Anime Openings

9. Gantz



Esta é uma das séries mais loucas que alguma vez irão ver na vossa vida. Pessoas que morrem e são transportadas por uma bola preta misteriosa para entrarem num jogo sádico de “gato e rato” para conseguirem recuperar a sua vida? Não perceberam nada? Nem eu, mas não deixa de ser uma série muito divertida (divertida, isto é, cheia de sangue, cenas de sexo, humor negro e coisas esquisitas). O genérico ganha muito pela música, que encaixa tão bem no ambiente geral da série que não seria possível colocar outra. É muito simples, mas vibra estilo e força, para além de caracterizar muito bem todo o ambiente esquisito que a série nos dá.
Se gostam de sangue e este genéricos vos chamou a atenção, dêem uma hipótese ao “Gantz”

Melhor parte: Ok, é um bocado tarado da minha parte, mas gosto da parte da rapariga com a arma apontada a cabeça e numa posição sexy. Se apanharem um genérico com a letra da música, vão perceber que encaixa muito bem.

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quinta-feira, fevereiro 04, 2010

TOP 10 - Anime Openings

10. Neon Genesis Evangelion



Uma palavra para este genérico: nostalgia. Para todos aqueles, como eu, que sempre tiveram interesse na animação japonesa, havia uma série que se destacava: Neon Genesis Evangelion. Este anime conta a história de Shinji Ikari, jovem piloto do robot Eva-01, enquanto luta contra monstros que tentam destruir a humanidade. Isto seria o plot para uma série tipicamente japonesa se não fosse pelo facto de ser uma das maiores viagens emocionais e psicológicas que alguma vez foi elaborada. Sim, Shinji e amigos lutam contra os “Angels” (os monstros), mas seguirmos a sua evolução emocional e, mais tarde, a perda do seu controlo, é das melhores coisas que podem ver.
O genérico tem uma vertente muito alegre e é isso que o torna tão especial, desviando-se do sentimento geral do anime. Não se enganem, “Evangelion” é pesado, muito pesado, mas enquanto vemos o genérico, sentimo-nos alegres e quase dançamos ao som da música, sendo essa uma das mais reconhecidas dentro do mundo anime. E a montagem é muito boa, basta ver a série para percebermos todos os pormenores e possíveis spoilers que eles conseguem colocar num 1m30s. Do caraças…e “campy” ao mesmo tempo. A série…se não viram e gostam de animes, deviam já atirar-se da janela, tão simples quanto isso. Uma das minhas séries favoritas, sem dúvidas.

Melhor parte: momento final com a montagem rápida.

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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Mais outra espécie de especial

E agora que já estamos em Fevereiro, decidi fazer um outro especial. Este será o mês da "geekness" no Boião de Cultura! Desde jogos, a filmes e animes, este mês vou dedicar-me a tudo isso. Vou fazer criticas, tops e piadas relacionadas com o antro da geekness que anda por ai. Não sei se será diário ou não, até porque já é dia 3, mas como tenho para aqui tanta coisa já escrita, acho que está na altura de trabalhar esta pseudo temática. Esperem de tudo, mas estejam mais à espera de nada. Porquê? Porque a vida é mesmo assim!

Aqui fica a introdução para a primeira parte deste especial: Top 10 Anime Openings (a ver se meto alguém a ver alguma coisa...).

Bem, acho que já perceberam pelo titulo que este blog vai ficar um bocado mais “geek”. Não é a primeira vez, nem será a última que falarei de animação japonesa neste blog, mas este texto é um dos pontos máximos da minha “geekness”. Mesmo assim, acho necessário falar sobre isto, porque, a meu ver, juntam a arte do desenho com a música num só espectáculo de 1m30s, elaborados tanto para caracterizar a série como para nos chamar a atenção. Estou a falar das aberturas dos “animes”, dos génericos, por assim dizer. Famosos por serem pomposos, alguns loucos ou simplesmente horríveis, procurei juntar os meus favoritos e fazer um top 10. Para mim, estes são os melhores dos melhores, tanto a nível gráfico como sonoro, exemplos máximo de como elaborar um genérico. Só tenho pena que o genérico do “Berserk” não seja o melhor e que o “FLCL” nem sequer tenha genérico, mas pronto. Espero que gostem desta tarte de “geekness”.

Começa amanha!

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