Música da Semana #7

Eu gosto muito de Pavement. Para ser sincero, era daquelas bandas que eu nunca conseguiria apreciar se tivesse começado a ouvir há uns bons anos atrás. Mas gosto, tanto do seu aspecto mais rock como até da vertente pop que eles apresentam. Sendo fã da banda, era mais do que certo que teria de ouvir o projecto a solo do seu "frontman", Stephen Malkmus. Apesar de gostar, nunca cheguei a realmente a adorar os albuns, pelo menos da mesma forma que eu hoje em dia ainda gosto dos álbuns de Pavement. Contudo, tudo isso mudou quando ouvi esta semana o seu último álbum, "Real Emotional Trash". Tem uma vertente muito mais progressiva que os seus últimos álbuns e talvez seja isso que me atraia, mas a sonoridade indie/pop continua presente, há uma certa alegria e boa disposição nas suas músicas que eu gosto muito.
Por isso, "Real Emotional Trash", é para mim um dos melhores álbuns do ano passado (até melhor que o album de estreia desses Fleet Foxes, que eu não consigo gostar e fartaram-se de receber excelentes criticas)e uma pequena alegria depois das desilusões musicais que tive em 2008 (Don Caballero, The Cure, Mogwai, Zach Hill...).

Aqui fica uma das grandes músicas do álbum:

Batalha Gripal

Música da Semana #6

A música desta semana é basicamente uma das minhas músicas favoritas. Gosto muito dos "Sebadoh" e apesar de não ouvir tanto quanto ouvia, o álbum "III" é igualmente um dos meus álbuns favoritos. Nunca pensei vir a gostar tanto de uma mistura entre folk, indie rock e lo-fi como consegui apreciar neste álbum (principalmente na parte do folk...). É um grande álbum e aconselho a todos vocês, e se conseguirem arranjar a edição especial ainda melhor. Aqui fica uma pequena amostra.

Sebadoh - The Freed Pig

Pensamento do dia

Trair é fazer um "menáge à trois" à distância.

Crise Económica

Música da Semana #5

E para celebrar o facto dos "The Prodigy" virem a Portugal em Julho, no Alive!, aqui fica uma das suas novas músicas (ou pelo menos eu acho que é), e que devia ter aparecido no seu último album, "Invaders Must Die", lançado no inicio deste ano. É assim que eu gosto dos "The Prodigy", toda esta energia pura e dura que nos faz saltar de um lado para o outro. Como grande fã da banda, não desgostei completamente do novo album, mas continuo a achar que eles ainda não conseguiram recuperar a magia que tinham nos anos 90 (e provavelmente nunca mais a recuperaram). Contudo, não deixa de ser bom saber que eles estão vivos e ainda a tentar (e que deviam dar mais valor às b-sides e músicas nunca editadas que eles conseguem produzir...).

The Prodigy - Warning

Música da Semana #4

A música desta semana pertence ao grupo DD/MM/YYYY, com o nome de "Infinity Skull Cube", do álbum "Black Square", editado este ano. Eu tenho ouvido muito o album e gosto, é uma combinação engraçada entre um math-rock mais electrónico com sons mais parecidos com os Animal Collective (combinação das vozes, orgão, tom mais dançável). Portanto, agora que o calor voltou, esta música não deixa de ser interessante. Se não me engano, o video é oficial da banda e, apesar de ser engraçado, já vi muito melhor.

Blast from the past!

Apesar de agora ser um amante da animação japonesa, quando era mais novo, nunca me teria passado pela cabeça que algum dia viria a gostar tanto de "anime" como gosto (aliás, quando era mais novo, queria lá eu saber se existia um pais chamado "Japão"). O meu mundo era simples, via os Simpsons, o Dartacão, o Bocas, a Rua Sésamo e as Tartarugas Ninjas. Todos estes desenhos animados eram intercalados pela Pantera Cor de Rosa, o Pica Pau (Woody Woodpecker) e o Tom & Jerry, formando um dia bem passado na companhia dos desenhos animados.
À medida que fui crescendo e me deram autorização para ir alugar filmes, comecei a notar que existia uma prateleira com desenhos animados, cujas capas eram totalmente diferentes daquilo que estava habituado a ver. Devia ter uns 8 anos quando o Dragon Ball apareceu, e mesmo sem fazer a associação entre a série e os filmes da prateleira, sabia que eram diferentes de algum modo. Peguei num dos filmes e tentei alugar. Para meu espanto, a rapariga do clube de video diz-me: "Desculpa, mas isto não é para a minha idade". Dizer isto a um miudo de 8 anos é o mesmo que lhe pedir para ver ainda mais aquela cassete e , para além disso, porque raio haveria de existir um desenho animado interdito às crianças?
Acabei por conseguir alugar com mais um amigo o famoso "Ninja Scroll". Já não me lembro se pedimos a algum familiar mais velho ou algum dos miudos mais velhos da rua onde costumava brincar, mas a verdade é que conseguimos enganar o sistema e ter nas nossas mãos um filme extremamente sangrento, violento, sexual e, ao mesmo tempo, genial. Bem, digamos que as coisas começaram a mudar desde esse dia e apesar de não ter ficado automáticamente um fã, criou o bicho que se desenvolveu à medida que fui conhecendo ao longo dos anos (até porque há uns anos atrás, quase não existia nada deste género - sem ser o "Samurai X" no Batatoon, por volta disso).
No inicio de cada filme, tinhamos acesso a uma apresentação que compilava todos os filmes disponiveis nos clubes de video, uma montagem feita ao som da "Voodoo People", dos Prodigy, que era tão estupidamente violenta que eu e o meu amigo só conseguiamos dizer: "ok, nós temos de conseguir arranjar isto". Apesar de nos continuarem a não deixar alugar os filmes durante mais alguns anos (pelo menos aqueles que tinham mais cenas de sexo...sim, sexo), só o facto desta apresentação existir em todas as cassetes já saceava e bem o nosso desejo de conhecer esta nova forma de desenhos animados que não conseguiamos muito bem perceber.
Depois disto que vão ver, como é que era suposto voltarmos aos desenhos animados normais? Bem, eu sempre gostei do Bocas, para quem se lembra, e o Dartacão é um clássico, para além das Tartarugas Ninjas continuarem a ser tão "cools" quanto eram, por isso, havia um meio-termo. E tem de exitir, cheio de fanboys está este mundo. Por isso, o que eu quero dizer é que este texto não é um hino à "anime", mas sim uma recordação do passado, muito marcante, onde ainda em criança mal sabia a quantidade de variedade que existia no mundo dos desenhos animados, que iam muito para além das tardes do "Canal 1". Peace out, bitches.

Manga - Apresentação

District 9

Afinal, estou à espera de dois filmes este ano. Depois de vos ter chateado com o "Where the wild things are", ontem, ao chegar do trabalho, encontro o trailer do novo filme produzido por Peter Jackson. O filme chama-se "District 9", um filme sobre uma raça de extra-terrestres que vivem em condições deploráveis na terra (pensem nas favelas, mas pior) e um homem tenta ajudá-los à medida que fica infectado por um virus que o começa a transformar em extra-terrestre. O facto do filme apresentar um cenário onde os e.t.s vivem realmente na terra, mas são vitimas de segregação e ataques raciais, já é extremamente interessante devido ao ambiente que quiseram tratar, bem, pelo menos daquilo que consigo ver do trailer.

Tem um estilo de documentário, algo parecido com o "Cloverfield", mas com reportagens e, espero eu, muito mais (um bocado parecido com a estrutura do livro "World War Z, de Max Brooks, que também irá ter uma adaptação para cinema - e que eu quero muito ver). Só sei que o trailer é muito bom e despertou o meu interesse (e há já muito tempo que não me interessava por um filme de ficção cientifica). Aqui vos deixo o trailer.